Europa

Roteiro e dicas de MALTA

Pequena e extraordinária

Sabe quando você já tem uma baita expectativa a respeito de um lugar (já viu muitas fotos, conhece pessoas que amam, já pesquisou um montão…) mas ao chegar ao destino ele consegue ser ainda MAIS incrível do que você pensava que era?? Isso aconteceu comigo em Malta. Me surpreendeu!

Azure Window em Gozo, Malta | foto: Maria Eugenia Cerchi
Azure Window em Gozo, Malta

Malta é um país pequenininho localizado no continente europeu. Tão pequeno que muita gente nem sabe que existe ou acha que faz parte da Itália. Na verdade, está BEM perto da Itália, a 92km da Sicília. Também está perto do continente africano, a apenas 290km da Tunísia.

Localização - Onde fica Malta? | mapa: Google Maps
Localização – Onde fica Malta? | mapa: Google Maps

Estrategicamente posicionada no Mar Mediterrâneo, em uma região ensolarada na qual o inverno praticamente não existe (faz frio em apenas 3 meses do ano – e bem moderado), Malta é o tipo de destino perfeito para mim. Consegue unir belíssimas praias (daquelas bem turquesas, que a Larissinha pira!), paisagens naturais de tirar o fôlego (dispensam uso de qualquer filtro do Instagram), e cidades históricas e charmosas (eu amo lugares em que se pode andar a pé… Passear por ruelas, praças e parar em um restaurantinho com mesinhas na calçada!).

Blue Lagoon - Ilha de Comino - Malta
Blue Lagoon – Ilha de Comino – Malta | foto: Lala Rebelo

A cultura de Malta também é riquíssima, pois foi influenciada por povos árabes, franceses, italianos e ingleses, formando algo único e muito especial (visível nas construções, nos hábitos da população, no idioma, na aparência dos malteses e, claro, na culinária – essa a gordinha aqui comprovou bem! rs).

Cabine telefônica inglesa na capital maltesa, Valletta - herança do passado colonial
Cabine telefônica inglesa na capital maltesa, Valletta – herança do passado colonial | foto: Lala Rebelo

É um dos menores países da Europa, com apenas 316 km², formado por três ilhas principais: Malta, Gozo e Comino. A população é um pouco maior do que eu imaginava… São quase 410.000 habitantes (30.000 em Gozo e o restante espalhado por várias cidades da ilha principal de Malta. Em Comino não mora ninguém!). 

Ilhas Maltesas: Malta, Comino e Gozo | Mapa: Google Earth
Ilhas Maltesas: Malta, Comino e Gozo | Mapa: Google Earth

O destino já atrai, há alguns anos, intercambistas que estão em busca de aprender inglês em um país europeu não muito caro e divertido (muuuuito mais barato do que ir para a Inglaterra e muito mais ensolarado do que ir para a Irlanda, por exemplo). Sim, por causa do período de colonização britânica (que durou até 1964), uma das línguas oficiais do país é o inglês (a outra é maltês).

Malta é um país desenvolvido, super seguro e tem uma população extremamente gentil e amável. Faz parte da União Européia desde 2004, do Espaço Schengen desde 2007 e adota o Euro como moeda desde 2008.

Bandeira da União Européia e de Malta no Palácio do Primeiro Ministro, em Valleta
Bandeira da União Européia e de Malta no Palácio do Primeiro Ministro, em Valletta | foto: Lala Rebelo

Um destino incrível para todos os tipos de turistas: casais jovens e maduros, famílias, crianças, solteiros, aventureiros, gente que quer relaxar, interessados em cultura, em busca de agito… E por aí vai. Há quem faça o trocadilho dizendo que o nome do país é “SMALLta”. Pode até ser em tamanho… Mas no quesito encantamento, Malta é GIGANTE!

Popeye Village, em Malta
Popeye Village, em Malta

Sobre o lugar

Para contextualizar, aqui vai um pouquinho de…

____________________ HISTÓRIA ____________________

A história de Malta é riquíssima e muito antiga… São 7.000 anos de civilização! Por isso encontramos ali templos megalíticos datados de milhares de anos antes das Pirâmides do Egito!

O que vemos hoje nas ilhas (cultural, arquitetônica e historicamente falando) é resultado de um “troca-troca” bizarro de domínios ao longo dos anos (estamos falando de milênios de história). Veja só um resuminho da história de Malta:

  • 5200 a.C. – chegada do homem em Malta;
  • 3200 a.C. – construção de templos megalíticos;
  • 800 a.C. – colonização dos Fenícios;
  • 480 a.C. – dominação dos povos Cartagineses;
  • 218 a.C. – dominação dos Romanos;
  • 60 d.C. – barco de São Paulo naufraga em Malta a caminho de Roma. Malta se converte ao Cristianismo;
  • 395 d.C. – Bizantinos dominam Malta;
  • 870 d.C. – Árabes ocupam as ilhas. Chegada do Islamismo. Influência árabe no idioma maltês;
  • 1090 – 1530 – Malta passa a ser uma extensão da Sicília. Todos os conquistadores que governam a Sicília, passam também a governar as Ilhas Maltesas. Malta volta a ser Cristã;
  • 1530 – chegada da Ordem dos Cavaleiros de São João (Knights of St. John) – ordem religiosa e militar pertencente a Igreja Católica. Governam Malta até 1798, trazendo anos de glória para o arquipélago (artística e financeiramente). Surgem igrejas e palácios belíssimos, embelezados por artistas importantes como Caravaggio;
  • 1798 – Napoleão Bonaparte (França) tira Malta da Cavaleiros de São João;
  • 1799 – 1780 – Reino Unido chega em Malta para tomá-la dos franceses. França se rende;
  • 1814 – 1964 – Malta se torna uma colônia britânica (passando pelas duas Guerras Mundiais como parte do Reino Unido);
  • 1964 – Independência de Malta;
  • 1974 – Malta se torna uma República;
  • 2004 – o país passa a fazer parte da União Européia;
  • 2008 – Malta adota o Euro como moeda.
  • Atualidade: um país próspero e em constante crescimento, que depende muito do turismo em sua economia. Vem atraindo gente do mundo inteiro em busca de praias belíssimas, cidades charmosas, história, boa comida e férias inesquecíveis! Prevejo um lindo e bem-sucedido futuro para Malta! 🙂
História de Malta | imagem: maltatemplejourneys.com
História de Malta | imagem: maltatemplejourneys.com

____________________ IDIOMAS ____________________

Como comentei acima, Malta é muito procurada por estudantes de inglês, uma das línguas oficiais do país (por causa do período de colonização britânica). De fato, todo mundo fala inglês por lá e vai te entender perfeitamente, mas não é um país que VIVE esse idioma. Na realidade, os malteses só falam em maltês entre eles e a gente, que não entende nada de maltês, fica sem saber o que estão conversando! hehehe. Disse a mesma coisa da Jamaica (clique aqui para ler o post), outro país que foi colônia britânica… O inglês é língua oficial mas os jamaicanos mesmo falam é patois!

Achei o MALTÊS uma língua BEM complexa. Apesar de utilizar o alfabeto latino/romano (porém com alguns sinais gráficos/acentos diferentões), é uma língua originada do árabe (foneticamente muito semelhante). Muita coisa do vocabulário vem do italiano, do siciliano, do inglês e do francês.

Algumas palavrinhas que você ouvirá muito:
. Bonġu (leia-se “Bonju”) – significa “bom dia” e vem do francês “bonjour”. A palavra oficial é longa demais (Għodwa t-tajba!). Oi?!
. Grazzi – significa “obrigado” e claro que veio do italiano, “grazie”! 🙂

____________________ RELIGIÃO ____________________

Essa é interessante: Malta é o país mais religioso da Europa! 95% dos malteses acreditam em Deus e 3% acreditam em “algum espírito superior”. O Catolicismo é a religião predominante, com 94% da população assumindo-se católica (fazendo de Malta um dos países mais católicos do MUNDO). Isso explica a quantidade de igrejas no arquipélago: 365!!!

Uma das 365 igrejas de Malta - Catedral de Gozo, na Cittadella
Uma das 365 igrejas de Malta – Catedral de Gozo, na Cittadella | foto: Lala Rebelo

____________________ CLIMA – Quando ir? ____________________

Não dá para ir a Malta e não querer PRAIA, né?! Portanto, a melhor época para ir é no VERÃO. Por estar bem ao sul da Europa, no Mediterrâneo, o clima costuma ser quente em boa parte do ano (oba!!). Vá para Malta de MAIO a OUTUBRO. Se quiser evitar qualquer ventinho fresco, prefira ir de junho a setembro (apesar de que me garantiram que só faz frio mesmo de dezembro a fevereiro, mínima de 10ºC). Julho e agosto são os meses mais lotados (e caros).

Eu fui no final de junho. Fazia um calor absurdo (eu amo!) e dias muito muito ensolarados com céu azul (como vocês podem ver pela maioria das fotos). Porém choveu bastante em 1 dia.

Dia MUITO azul em Malta - Blue Lagoon - Comino | Junho/2016
Dia MUITO azul em Malta – Blue Lagoon – Comino em Junho/2016 | foto: Lala Rebelo

____________________ CURIOSIDADES ____________________

  • Apesar da fama da “CRUZ DE MALTA, ela não é de Malta e sim de AMALFI, na Itália. Na verdade, ela foi escolhida como símbolo da Ordem dos Cavaleiros de São João (“Knights of St. John”, mais conhecida hoje como “Knights of Malta”) – foi um presente de Amalfi aos cavaleiros. E como essa Ordem governou o país de 1530 a 1798, a cruz é, sem dúvidas, maltesa também! 🙂
  • A cruz presente na BANDEIRA DE MALTA, não é uma “cruz de Malta” e sim uma CRUZ DE JORGE, a mais alta condecoração civil do Reino Unido, concedida a Malta pelo Rei George VI em 1942. Essa bandeira foi adotada em 1964, APÓS a independência.
  • Durante meus dias em Malta fiquei “encafifada” para descobrir como se chamava a raça de cães malteses lá, já que qualquer cachorro nascido ali seria maltês também, né?! hahaha! Sim, eu tenho esses pensamentos inúteis às vezes. Aí descobri que o nome não quer dizer que sua origem esteja relacionada com Malta. Ahhhhh!!!! 🙁
Bandeira de Malta, que tem a cruz de St. George - Vista do Upper Barrakka Gardens em Valletta
Bandeira de Malta, que tem a Cruz de George – Vista do Upper Barrakka Gardens em Valletta | foto: Lala Rebelo

____________________ SOUVENIRS ____________________

Eu adoro comprar uma lembrancinha quando viajo a um novo país. Pelo menos um ímã ou um enfeitinho pra casa (além dos alimentos como mel, vinho, pasta de tomate…). Além da CRUZ DE MALTA, você vai encontrar muitos LUZZU EYES. Achei uma gracinha! É o olhinho que está presente nos barquinhos dos pescadores, para protegê-los e para trazer boa sorte. Acho que tem tudo a ver comprar um luzzu eye para pendurar em casa! 🙂

Ímãs, enfeitinhos, chaveiros, revistas... Cruz de Malta para todos os lados!
Ímãs, enfeitinhos, chaveiros, revistas… Cruz de Malta para todos os lados! | foto: Lala Rebelo
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Muitos souvenirs de Luzzu Eyes para comprar em Malta! | foto: Lala Rebelo
Barquinho típico dos pescadores malteses com luzzu eyes em Spinola Bay, St. Julien's, Malta
Barquinho típico dos pescadores malteses com luzzu eyes em Spinola Bay, St. Julien’s, Malta | foto: Lala Rebelo

Outro souvenir bacana é o MDINA GLASS. Trazer uma peça de vidro soprado produzida na “Cidade Silenciosa”, Mdina (vou falar dela abaixo), vale muito a pena (até porque são bem mais baratas do que as de Murano, na Itália).

Mdina Glass - vidro soprado - típico de Mdina, Malta
Mdina Glass – vidro soprado – típico de Mdina, Malta

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*Há horário de verão (de fevereiro a outubro) adiantando 1 hora no relógio, ou seja, se tornando GMT +2. 
**A tomada tipo G é a mesma utilizada no Reino Unido. 

 

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Como chegar / Onde ficar

____________________ VÔOS ____________________

Ir do Brasil para Malta é tão fácil quanto ir para qualquer outra cidade européia. Você só precisa pegar um vôo com apenas 1 conexão. Várias cias aéreas européias que estão no Brasil voam para Malta (Malta Airport, em Luqa – MLA). São elas:

Outra maneira fácil e que também pode sair até mais barato é, já estando em alguma cidade da Europa, pegar um vôo “avulso” de ida e volta para Malta, de:

  • Air Malta – é a principal cia aérea do país e foi a que escolhi para fazer o trecho Londres-Malta. Excelente. Super pontual, serviço de primeira qualidade e preço justo. Tem vôos diretos partindo de várias cidades européias. Recomendo!

Tem também Ryanair, Vueling, entre outras cias low cost… Pesquise aqui.

Vista aérea da ilha de Comino / Blue Lagoon & Aeronave da Air Malta
Vista aérea da ilha de Comino / Blue Lagoon & Aeronave da Air Malta | fotos: Lala Rebelo

____________________ DOCUMENTOS ____________________

Como Malta faz parte da União Européia e do Espaço Schengen, para entrar em Malta (e permanecer por até 90 dias) você só precisa de passaporte válido por mais 6 meses a partir da data de regresso, passagem de ida e volta, endereço da hospedagem e, muito importante, o seguro de saúde obrigatório (cobertura mínima de 30 mil euros).

Eu sempre faço meus seguros de viagem através da REAL Seguros, que compara valores e coberturas de diversas seguradoras, e nunca tive nenhum problema. Recomendo! Pesquise aqui.

Para os que vão para Malta estudar por mais de 90 dias, é necessário visto de estudante. Por favor, cheque com sua escola os procedimentos.

__________ TRANSPORTE – Como se locomover em Malta __________

Apesar de ser um país pequeno, as atrações estão bem espalhadas e é preciso planejar bem o transporte que você irá utilizar em Malta, para otimizar seu tempo! 😉

  • Transporte Público

Utilizar transporte público em Malta (ônibus) é muito fácil e barato. Você pode comprar tickets avulsos ou cartões com um número maior de viagens ou ilimitadas, que têm preços mais vantajosos (confira aqui). Por meio do site oficial (e também pelo Google Maps) é possível traçar suas rotas para saber quais ônibus você precisa pegar para chegar ao seu destino. Apesar de ser fácil e barato, ônibus não é a maneira mais rápida de chegar aos lugares, portanto não recomendo essa opção para quem tem pouco tempo no país. O transporte em Malta já foi muito mais eficiente, mas recentemente trocaram a empresa que presta esse serviço, e parece que diminuiu muito a quantidade de ônibus, tornando o serviço muuuito mais lento.

  • Aluguel de carro

Essa é a opção que mais recomendo! Mesmo que seja tudo na mão inglesa (isso é algo que se acostuma MUITO rápido, acredite!!!), o trânsito é fácil, organizado e cheio de sinalização. Waze, Google Maps e GPS funcionam muito bem, mas um mapa à moda antiga também já resolveria. Alugando um carro você estará mais livre para rodar pelas ilhas (Malta e Gozo), poderá organizar seu tempo da forma como preferir e chegará com muito mais tranquilidade a todos os lugares (sem ter que se preocupar em perder o ônibus ou encontrar um taxi). Quando voltar a Malta, sem dúvidas, alugarei um carro (ou até mesmo uma scooter pode ser uma boa!!).

Quando viajo, eu sempre alugo carro pela Rentalcars e nunca tive nenhum problema. Sempre funciona super bem e as tarifas são sempre as melhores. Pesquise aqui.

  • Taxi

É muito fácil utilizar taxis em Malta. Os taxis brancos estão por todos os lados e estão autorizados a pegar passageiros na rua. Tem também os taxis pretos e amarelos, que não podem pegar passageiros na rua, e só atendem se forem solicitados previamente.

Entretanto, eu acho sempre mais seguro ter um contato de taxi confiável para chamar, ou pedir para o hotel/restaurante fazê-lo. Tenham os nomes e telefones dessas empresas abaixo anotados. Não são as únicas confiáveis, claro, mas são as que utilizei e recomendo:

. Blue Bird (Mario): +356 21 571700 / +356 21 574891 / +356 9949 7170 / bbirdtaxis@yahoo.com
. Carl Anthony Borg: +356 9985 7246 / carltaxi130@hotmail.com 
. E-cabs: +356 2138 3838 / site ecabs.com.mt

Malta tem free wifi em vários lugares, então você mesmo pode chamar os taxis utilizando skype. Você também pode pedir para algum maltês fazê-lo por você, mas há o costume de quem pediu ganhar uma comissão, e você acabar pagando mais caro pelo trajeto (pouca coisa a mais).

Não há taxímetro e as tarifas são pré-estabelecidas. Confirme quanto custará sua corrida ANTES de entrar no carro. De qualquer maneira, achei bem caro o serviço de taxis em Malta. Pequenas corridas custaram em torno de 20 euros, pra mais. Mais um motivo para alugar um carro! rs! 😉

[TRAJETO AEROPORTO – HOTEL]

Para ir do aeroporto ao seu hotel, se você não tiver alugado um carro, você pode pegar um taxi lá mesmo (confirme a tarifa antes. Elas são fixas e mudam conforme seu destino. Para St. Julian’s custa 20 euros e para Valletta, 15 euros. Veja preço para outras localidades aqui). Outra opção que sempre indico é ver com seu hotel se ele oferece serviço de pick-up no aeroporto por um preço razoável, ou contratar previamente um transfer pelo Viator. Também é possível sair do aeroporto de ônibus público.

____________________ HOTÉIS____________________

Onde você deve ficar em Malta depende muito do seu perfil. As duas cidades em que me hospedei, Valletta e St. Julians, têm estilos completamente diferentes (chega a parecer até outro país, sério!). Mas apesar de ser uma ilha (ou melhor, um arquipélago) fácil de ser explorado com “bate-voltas” diários, se você for ficar muitos dias por lá, recomendo que divida seu tempo entre essas duas regiões. Achei bacana para vivenciar duas Maltas bem distintas. Porém, se a estadia for curta (até 4 dias… Que é, inclusive, um tempo que recomendo), acho que dá muito bem para ficar apenas em um único hotel.

[Região: VALLETTA]
Para quem gosta de cidades históricas (leia-se: bem antigas), tranquilas, com restaurantes charmosinhos com mesinhas nas calçadas, ruas em que não passam carros e uma atmosfera mais cultural, com mais cara de cidadezinha européia. Apesar de ter visto gente jovem (casais e grupo de de amigos/amigas), não posso negar que se trata de um destino mais maduro.

Uau! Que hotel! Na verdade, trata-se de um “edifício” (ou melhor, um palazzo) com apenas 5 apartamentos charmosíssimos. O edifício é do século 17, mas foi completamente restaurado recentemente. Portanto, o que espera por você é uma mistura de antigo & moderno muito bacana! Há apartamentos de vários tamanhos, para acomodar famílias, amigos, grupos e casais. Os quartos são super espaçosos. A decoração é lindíssima… Prestaram atenção a cada mínimo detalhe.

Meu apartamento, que ficava no térreo, tinha apenas um quarto (cama king), mas era gigantesco, equipado com cozinha (completíssima… Tinha tudo! Todos os eletrodomésticos e utensílios!), salinha e até uma área externa. Além disso, o hotel dispõe de uma cozinha comunitária no último andar. De manhã, oferece um enxuto café da manhã para os hóspedes, com café, chás, sucos, pães e frios.

Um dos pontos mais altos, pra mim, é a vista maaraaaa do rooftop. De lá de cima você pode ver quase toda Valletta, o mar e as “Three Cities” (as três cidades que ficam do “lado de lá”, Vittoriosa, Senglea e Cospicua – vou falar mais sobre elas na parte de “o que fazer”). Aliás, a localização do Palazzo Prince d’Orange é outro ponto que merece ser destacado. Fica no centrinho de Valletta, pertinho das ruas mais importantes e a poucos passos do mar.

Por se tratar de um hotel pequeno, para pouquíssimos hóspedes, a recepção não é 24h. Você receberá uma chave da porta para poder entrar em horários em que não há ninguém por lá. Mas não se preocupe, isso é BEM comum em Valletta (a cidade é lotada de apartamentos que se transformaram em hotéis boutique).

Ah, apesar de não ter utilizado (hehehe), não posso me esquecer de mencionar: há uma academia no subsolo e uma pequena sauna.

Recomendo muuuuito o Palazzo Prince d’Orange! Amei. Reserve aqui.

Entrada do hotel Palazzo Prince d'Orange em uma charmosa rua de Valletta, Malta
Entrada do hotel Palazzo Prince d’Orange em uma charmosa rua de Valletta, Malta | foto: Lala Rebelo
Recepção - Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Recepção – Hotel Palazzo Prince d’Orange – Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Um dos pontos positivos do hotel: A VISTA DO ROOFTOP! | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Um dos pontos positivos do hotel: A VISTA DO ROOFTOP! | foto: Lala Rebelo
Lá de cima dá pra ver toda Valletta e as Three Cities | Hotel Palazzo Prince d'Orange
Lá de cima dá pra ver toda Valletta e as Three Cities | foto: Lala Rebelo
Sala de jantar e cozinha do meu apartamento no Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Sala de jantar e cozinha do meu apartamento no Hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo
Cozinha toda equipada! Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Cozinha toda equipada! Hotel Palazzo Prince d’Orange – Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Meu quarto | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Meu quarto | Hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo
Sala de estar dentro do meu quarto | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Sala de estar dentro do meu quarto | Hotel Palazzo Prince d’Orange – Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Área externa privada do meu quarto no Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Área externa privada do meu quarto no Hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo

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Mesinhas para os hóspedes no rooftop | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Mesinhas para os hóspedes no rooftop | Hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo
Café da manhã | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Café da manhã | Hotel Palazzo Prince d’Orange – Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Cozinha comunitária no último andar | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Cozinha comunitária no último andar | Hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo
Academia | Hotel Palazzo Prince d'Orange - Valletta - Malta
Academia | Hotel Palazzo Prince d’Orange – Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo

Outras opções em Valletta: não conheci por dentro, apenas por fora, mas o Grand Harbour Hotel me pareceu uma boa alternativa devido a sua localização, pois oferece uma baita vista do mar. Pesquise aqui outros hotéis disponíveis na cidade de Valletta.

[Região: ST. JULIANS]
Para quem curte lugares mais agitados, com vida noturna, bares, restaurantes, baladas, com visual mais moderno e urbano, menos Europa/mais EUA. Muita gente nova, principalmente estudantes de inglês, grupo de amigos de férias e também casais mais jovens lotam as acomodações dessa região. Para quem quiser ficar mais dias, pode ser a melhor alternativa, pois os hotéis dessa área têm mais estrutura, com piscinas e atividades (é onde estão os grandes resorts).

Esse foi o hotel em que me hospedei na segunda metade da viagem (fiquei duas noites em Valletta e duas noites em St. Julian’s). Achei o hotel excelente, bom atendimento, áreas amplas, tudo muito lindo e bem decorado, quarto espaçoso, enfim, um serviço de primeira qualidade que fez valer o seu preço. O que não gostei muito foi da localização. St. Julian’s é uma área bacana, mas justamente onde está o InterContinental, tem um entorno “bagunçado” demais. Barulhento, festeiro em excesso. Mas isso se torna incômodo mais a noite do que de dia, que tudo fica mais tranquilo. Mas não acho que isso me faria desconsiderar o hotel. Se você é jovem, essa pode ser a sua melhor opção.

Apesar desse ponto negativo em relação à localidade, uma coisa boa é que o hotel, ainda que não esteja na beira da praia, possui um “beach club” em uma praia a poucos passos, com espreguiçadeiras, toalhas, guarda-sóis, atendimento de bar etc. Não é uma praia linda, mas dá pra relaxar.

O hotel tem uma ótima infraestrutura (é enorme), com piscina externa grandona e uma outra interna, spa, restaurantes, academia e muito mais.

Fachada do Hotel InterContinental Malta, em St. Julian's
Fachada do Hotel InterContinental Malta, em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Meu quarto no Hotel InterContinental Malta, em St. Julian's
Meu quarto no Hotel InterContinental Malta, em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Banheiro do meu quarto | Hotel InterContinental Malta - St. Julian's
Banheiro do meu quarto | Hotel InterContinental Malta – St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Varanda do meu quarto para rua agitada em St. Julian's | Hotel InterContinental Malta
Varanda do meu quarto para rua agitada em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Lobby | Hotel InterContinental Malta - em St. Julian's
Lobby | Hotel InterContinental Malta – em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Piscina externa | Hotel InterContinental Malta - em St. Julian's
Piscina externa | Hotel InterContinental Malta – em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
Piscina interna do Hotel InterContinental Malta, em St. Julian's
Piscina interna do Hotel InterContinental Malta, em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo

Outras opções em St. Julian’s

Bom… St. Julian’s não é toda assim “festeira”, e caminhei muuuuito por lá para encontrar hotéis que estivessem em entornos mais agradáveis. E achei!!! Minha dica então é: fique pertinho de SPINOLA BAY ou da MARINA PORTOMASO. Atmosfera gostosa, tranquila, rodeada de restaurantes com mesinhas externas, gente andando a pé, tudo muito saudável! Se voltar para St. Julian’s, com certeza escolherei um dos hotéis abaixo (não conheci nenhum por dentro – minha sugestão está baseada na localização e fachada):

  • Hotel Juliani – bem em frente a Spinola Bay. Muitos restaurantes charmosos nos arredores, pertinho de uma baía cheia de barquinhos típicos dos pescadores malteses. A piscina no rooftop parece muito agradável.
Hotel Juliane - St. Julian's - Malta
Hotel Juliani – Spinola Bay – St. Julian’s – Malta | foto: Lala Rebelo
  • Hilton Malta – fica na Marina de Portomaso, repleta de yachts particulares enormes e bons restaurantes. Hotel enorme, com super estrutura, na beira do mar, com spa e várias piscinas.
Hotel Hilton Malta em Spinola Bay, St. Julian's
Hotel Hilton Malta na Portomaso Marina, em St. Julian’s | foto: Lala Rebelo
  • Cavalieri Art Hotel – assim como o Hotel Juliani, o Cavalieri está em Spinola Bay (a mais legal das baías de St. Julian’s). Tem um terraço com piscina praticamente “dentro” das águas da baía. Por fora e pelas fotos do interior, me parece um hotel mais antigão, mas com excelente localização.
Cavalieri Art Hotel - Spinola Bay - St. Julian's - Malta
Cavalieri Art Hotel – Spinola Bay – St. Julian’s – Malta | foto: Lala Rebelo

[Região: MDINA]

Para os que desejam viver uma experiência completamente diferente, ao menos por 1 noite, me pareceu uma ideia interessante se hospedar nessa cidade murada, com milhares de anos de história. Mdina é também conhecida como a “Cidade Silenciosa”, e tem uma população de quase 300 pessoas. Apenas carros dos moradores e trabalhadores estão autorizados dentro dos muros. O melhor hotel de Mdina é o The Xara Palace, um Relais & Chateaux absurdamente fabuloso. Fui conhecê-lo e fiquei doida para dormir um dia ali! 🙂 O hotel tem piscina, restaurantes (entre eles, um dos melhores do país) e uma super vista dos campos que rodeiam Mdina.

Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação
Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação
Piscina do Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação
Piscina do Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação
Jacuzzi do Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação
Jacuzzi do Hotel The Xara Palace Relais & Chateaux em Mdina, Malta | foto: divulgação

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Comes e Bebes

____________________ CULINÁRIA DE MALTA____________________

Não sabia nada a respeito da culinária maltesa antes de visitar o país e, ao experimentá-la, percebi que a comida lá tem um sabor muito único, mesmo sendo um mix de influências. Uma mistura de cozinha italiana (claro, pela proximidade, a menos de 100km da Sicília), árabe (também pela proximidade – pertinho do norte da África – e pela dominação), francesa (pelo período de ocupação da França) e inglesa (devido à época de colonização britânica).

Os pratos típicos são: 

  • Coelho – essa é a carne que mais se come em Malta. Está presente nos menus de quase todos os restaurantes que visitei. O prato tradicional é cozido com ervilha e cenoura, mas há muitas variações (inclusive como recheio de massas ou ao champagne).
  • Massas – come-se muita massa em Malta, mas as especialidades maltesas são três: 1. Raviolis recheados com queijo de cabra ou de ovelha e molho vermelho. 2. Raviolis recheados com carne de coelho. 3. Macarrão com molho vermelho e linguiças locais, tomate seco, azeitonas e queijo de cabra ou ovelha.
Raviolis recheados com queijo de ovelha | Ta' Mena Estate - Gozo
Raviolis recheados com queijo de ovelha | Ta’ Mena Estate – Gozo | foto: Lala Rebelo
  • Antipasto maltês – esse prato é uma combinação de itens que se consomem muito em Malta, servidos todos juntos como uma entradinha. O prato é formado por linguiças locais + tomatinhos frescos + tomates secos + queijo de cabra fresco + queijo de cabra apimentado/maturado + bigilla (uma pasta típica maltesa feita com feijões) + pasta de pimenta + azeitonas. Tudo acompanhado de pão, pasta de tomate e azeite de oliva.
Antipasto maltês | Ta' Mena Estate - Gozo
Antipasto maltês | Ta’ Mena Estate – Gozo | foto: Lala Rebelo
  • Pasta de tomate – não sei nem explicar o quanto isso é bom. Não deixe de jeito nenhum de trazer um potinho dessa pasta para casa. É doce, saborosa… Delícia para passar no pão e pingar um pouquinho de azeite em cima.
Pasta de tomate delicioooosa da Ta' Mena Estate - Gozo
Pasta de tomate delicioooosa da Ta’ Mena Estate – Gozo | foto: Lala Rebelo
  • Mel – o mel de Malta é considerado um dos grandes tesouros da ilha, tido como um dos mais saudáveis do mundo. Até o nome do país vem da palavra “meli” (escolhido pelos gregos, que significa MEL). No país há uma espécie de abelha ocidental que se adaptou ao ambiente de Malta, e que produz esse mel único (chamada de abelha maltesa). Eu provei e ainda trouxe um potinho pra casa!
Pote de mel que comprei na Ta' Mena Estate, em Gozo - Malta
Pote de mel que comprei na Ta’ Mena Estate, em Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
  • Ftira – é o pão maltês, que pode ser encontrado em forma de sanduíche ou, mais comum, em um formato que está entre uma pizza e uma esfiha aberta.
Ftira maltesa da Nanu The Artisan Baker, em Valletta | foto: divulgação
Ftira maltesa da Nanu The Artisan Baker, em Valletta | foto: divulgação
  • Pastizzi – é o salgado (snack) mais popular de Malta. Parece uma empanada/pastel, e os sabores mais comuns são: ervilhas, ricota e anchovas.
Tradicional Pastizzi de Malta, do High Street Cafe - Sliema | foto: divulgação
Tradicional Pastizzi de Malta, do High Street Cafe – Sliema | foto: divulgação
  • Frutos do mar – claro, como em qualquer ilha, peixes e frutos do mar são importantes ingredientes da culinária local, principalmente polvo.

____________________ RESTAURANTES E BARES____________________

[Região: VALLETTA]

Um restaurante gostosinho com comida maltesa e internacional no cardápio, localizado em uma rua só para pedestres no centrinho de Valletta. Comi (e bebi – vinho rosé maltês) super bem e, ao entardecer, chegou um sanfoneiro que deixou o clima ainda mais especial. Essa rua (Archbishop ou I arcisqof), onde não passam carros, é uma gracinha.

Restaurante D'Office Bistro em Valletta, Malta
Restaurante D’Office Bistro em Valletta, Malta | foto: Lala Rebelo
Meu prato: Raviolis recheados com queijo de cabra - tradicional de Malta
Meu prato: Raviolis recheados com queijo de cabra – tradicional de Malta | foto: Lala Rebelo
Tortas de sobremesa do D'Office Bistro, em Valletta - Malta
Tortas de sobremesa do D’Office Bistro, em Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Sanfoneiro animando o charmoso fim de tarde de Valletta, Malta
Sanfoneiro animando o charmoso fim de tarde de Valletta, Malta | foto: Lala Rebelo
  • AmbrosiaArchbishop Street, 137 (em maltês: Triq I arcisqof, 137)

Está em vários guias de Malta e é considerado o melhor restaurante de Valletta. É de comida maltesa (mas com opções) e fica na mesma rua agradável do D’Office Bistro. Aliás, meu plano original era ir ao Ambrosia, mas ao ver o D’Office, achei mais bonitinho e mudei de ideia.

Restaurante Ambrosia, em Valletta - Malta
Restaurante Ambrosia, em Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
  • AngelicaArchbishop Street, 134 (em maltês: Triq I arcisqof, 134)

Mais um vizinho do D’Office e do Ambrosia. Não tinha lido nada a respeito, mas por fora me pareceu uma graça. Super convidativo, o lugar ideal para quem quiser provar o típico coelho. O chef Jamie Oliver quando visitou Malta disse que é do Angelica o melhor coelho do país! 😉

Restaurante Angelica, em Valletta - Malta
Restaurante Angelica, em Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Mantinhas para os clientes - Achei fofo! Restaurante Angelica, em Valletta
Mantinhas para os clientes – Achei fofo! Restaurante Angelica, em Valletta | foto: Lala Rebelo

O lugar ideal (e mais tradicional) para provar a típica Ftira maltesa, feita no forno a lenha.

Assando uma Ftira na Nenu The Artisan Baker, Valletta, Malta | foto: divulgação
Assando uma Ftira na Nenu The Artisan Baker, Valletta, Malta | foto: divulgação

[Região: ST. JULIAN’S]

Essa foi dica da minha amiga Mariô que morou em Malta e amaaaa esse restaurante. O ambiente é normal, agitadinho, mas a visita vale pelo PATO (duck breast – não deixe de pedi-lo). O menu é bem internacional, composto por pizzas, massas, burgers e saladas. E o preço ainda é bem razoável.

Restaurante The Avenue, em St. Juliens - Malta
Restaurante The Avenue, em St. Juliens – Malta | foto: Lala Rebelo
Interior do Restaurante The Avenue, em St. Juliens - Malta
Interior do Restaurante The Avenue, em St. Juliens – Malta | foto: Lala Rebelo

O menu desse restaurante é composto por massas e pizzas (muito boas, por sinal), mas a visita vale pelo ambiente, já que tem mesinhas externas na Spinola Bay, uma área muito agradável em St. Julian’s.

Restaurante Raffael em Spinola Bay - St. Juliens - Malta
Restaurante Raffael em Spinola Bay – St. Juliens – Malta | foto: Lala Rebelo
Lugar super agradável, na baía Spinola, em St. Julians
Lugar super agradável, na baía Spinola, em St. Julians | foto: Lala Rebelo
Pizza do Restaurante Raffael em Spinola Bay, St. Julians, Malta - delícia!!!
Pizza do Restaurante Raffael em Spinola Bay, St. Julians, Malta – delícia! | foto: Lala Rebelo

Spinola Bay e Portomaso Marina em St. Julian’s são lotadas de restaurantes charmosinhos. Outros dois que fiquei com vontade de conhecer mas não tive tempo: Ristorante Peppino’s (St. Georges Road, 31 – Spinola Bay)Ristorante Dolce Vita (St. Georges Road, 159).

[Região: MDINA]

  • de Mondion (Xara Palace Relais & Chateaux) Misrah il-Kunsill – Mdina

Considerado um dos melhores restaurantes de Malta. O restaurante elegantééérrimo, que faz parte do hotel The Xara Palace, é comandado pelo Chef de Cuisine Kevin Bonello. Reserve com antecedência pelo site uma mesa no terraço para ter vistas lindas de Malta.

De Mondion Restaurant, no hotel The Xara Palace, em Mdina - Malta | foto: malta.com
De Mondion Restaurant, no hotel The Xara Palace, em Mdina – Malta | foto: malta.com
Prato do De Mondion Restaurant, no The Xara Palace, Mdina, Malta | foto: relaischateaux.com
Prato do De Mondion Restaurant, no The Xara Palace, Mdina, Malta | foto: relaischateaux.com
  • Trattoria AD 1530 (Xara Palace Relais & Chateaux) Misrah il-Kunsill – Mdina

Restaurante mais informal do The Xara Palace, ideal para almoços e jantares mais casuais. Menu composto por pizzas, massas, sanduíches e saladas.

Vinho rosé maltês na Trattoria AD 1530 de Mdina, Malta (Hotel Xara Palace)
Vinho rosé maltês na Trattoria AD 1530 de Mdina, Malta (Hotel Xara Palace)

Esse lugar é famoso principalmente por seus bolos/tortas. Muitas pessoas me disseram que a de chocolate é surreal. Infelizmente não tive tempo de provar. Quem for a Malta, traz um pedaço pra mim, pleeeeease!!!! 😀 Veja as fotos aqui. Socorro!! A vista de lá também é linda.

Fontanella Tea Garden em Mdina, Malta | foto: Rachelle Lucas para Flickr - CC
Fontanella Tea Garden em Mdina, Malta | foto: Rachelle Lucas para Flickr – CC
Famoso bolo de chocolate do Fontanella Tea Garden em Mdina, Malta | foto: Rachelle Lucas para Flickr - CC
Famoso bolo de chocolate do Fontanella Tea Garden em Mdina, Malta | foto: Rachelle Lucas para Flickr – CC

[Região: St. Paul’s Bay – Qawra]

  • Café del Mar MaltaTriq it-Trunciera, Saint Paul’s Bay – Qawra (ao lado do Malta National Aquarium)

Esse bar/restaurante é IMPERDÍVEL! O ambiente é super bacana, com musiquinha lounge, duas piscinas com borda infinita maras, espreguiçadeiras e ótimos drinks. A comida também é muito gostosa. Recomendo ir no horário do pôr do sol, pois é liiiindo visto dali de dentro da piscina. Em algumas datas há eventos/festas no local e é preciso comprar ingresso (pagar para entrar). Nós não reservamos, mas se preferir fazê-lo, clique aqui.

Piscininha delícia do Café del Mar Malta
Piscininha delícia do Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo
Ambiente super agradável - Café del Mar Malta
Ambiente super agradável – Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo
Melhor lugar para assistir ao pôr do sol - Café del Mar Malta
Melhor lugar para assistir ao pôr do sol – Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo
Restaurante do Café del Mar Malta
Restaurante do Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo

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[Região: MOSTA]

Para os que tem interesse em provar pratos super típicos de Malta e assistir a um show com dança folclórica e, assim, conhecer mais da cultura local, me disseram que o Ta’ Marija, na cidade de Mosta, é a melhor opção que há. Os pratos são feitos no forno de pedra tradicional chamado kenura. Eu tinha um jantar marcado lá que acabou não ocorrendo. Parece bem tradicional! Reserve aqui.

Ta' Marija Restaurant em Mosta, Malta - comida tradicional | foto: divulgação
Ta’ Marija Restaurant em Mosta, Malta – comida tradicional | foto: divulgação
Noite de danças e músicas maltesas no Ta' Marija Restaurant, em Mosta - Malta | foto: divulgação
Noite de danças e músicas maltesas no Ta’ Marija Restaurant, em Mosta – Malta | foto: divulgação

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O que fazer / Roteiros

Agora a melhor parte de todas! As atrações de Malta, que são muuuitas! 🙂

Quantos dias ficar? 4 dias inteiros é um bom tempo para conhecer e aproveitar Malta (reforço o “inteiros”, pois se precisar voar em um dos 4 dias, vai ficar BEM corrido, seria muito pouco tempo). 5 a 6 dias completos nas ilhas maltesas também estaria muuuuito bom, acho que é o ideal na verdade. Coisa pra fazer é o que não falta por lá. Que ver?

____________________ ROTEIRO____________________

Segue abaixo minha sugestão de roteiro ideal para esses 4 dias (ou mais) no país. Claro que você pode mudar a ordem dos dias. O que fiz foi apenas agrupar atrações que “cabem” no mesmo dia, otimizando o tempo!

(Atenção! Eu tenho o passo super apressado e costumo acordar bem cedo, para fazer o dia render muito. Muitas vezes saio do hotel de manhã cedo e só volto a noite, depois do jantar. Se você gosta de uma programação mais tranquila, distribua as atividades em mais de 5 dias, ou retire algumas coisas que não se interessar – difícil!!). 

ROTEIRO-MALTA-O-QUE-FAZER-DIA-1

[VALLETTA + THREE CITIES + MDINA]

Minha sugestão para esse dia é focar nas cidades históricas para conhecer mais sobre Malta e sua riqueza cultural. Os vilarejos e cidadelas, assim como suas construções, são puro charme.

  • Valletta

Apesar de ser a capital de Malta, Valletta é bem pequenininha e tem apenas 6 mil habitantes. Essa cidade barroca é super antiga (450 anos – fundada em 1566) e transpira história. É Patrimônio da Humanidade pela Unesco e foi escolhida pela União Européia como a capital da cultura de 2018. A cidade está sendo visivelmente restaurada. Está quase tudo em obra e, olha, tá ficando muito bom! Palácios e outros edifícios antigos virando hotéis boutique, restaurantes charmosos, galerias… Achei uma delícia caminhar sem rumo pelas ruas de Valletta, passando por suas belas praças.

Há um mercado ao ar livre que acontece todos os dias (menos domingo) até às 12h30 na Market Street/Triq Il-Merkanti. Não deixe de caminhar na rua que vai rente ao mar para ter belas vistas da baía e das cidades que estão do outro lado. O Lower Barrakka Gardens, um jardim público, também está por ali. A rua Triq Ir-Repubblika (Republic Street) é a principal do centrinho e é exclusiva para pedestres (caminhe por ela rumo ao forte e não deixe de reparar no moderno prédio do Parlamento, que destoa das construções de Valletta).

Pelas charmosas ruas de Valletta, capital de Malta
Pelas charmosas ruas de Valletta, capital de Malta | foto: Lala Rebelo
Barzinho fofo, The Bridge Bar, em Valletta - Malta
Barzinho fofo, The Bridge Bar, em Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Vista das Three Cities desde Valletta
Vista das Three Cities desde Valletta | foto: Lala Rebelo
Republic Street - uma das principais ruas de Valletta
Republic Street – uma das principais ruas de Valletta | foto: Lala Rebelo
VALLETTA-MALTA
Pelas ruas de Valletta | foto: Lala Rebelo
Escada lateral ao prédio do novo Parlamento, super moderno, em Valletta
Escada lateral ao prédio do novo Parlamento, super moderno, em Valletta | foto: Lala Rebelo
A cidade de Valletta vista do rooftop do hotel Palazzo Prince d'Orange
A cidade de Valletta vista do rooftop do hotel Palazzo Prince d’Orange | foto: Lala Rebelo

Durante esse passeio pela capital maltesa, não deixe de passar por/visitar: 

St. John’s Co-Cathedral – por fora você nem dá muita bola para essa igreja, mas ao entrar… UAU! Uma das igrejas católicas mais lindas que já vi, lotada de detalhes do chão ao teto. Foi construída entre 1573 e 1577. Lá dentro há um pequeno museu com duas obras de Caravaggio, e o mais curioso, uma delas é o único quadro existente assinado pelo pintor (ele tinha costume de não assinar suas obras). A entrada custa 10 euros.

Exterior da St. Paul's Co-Cathedral em Valletta, Malta
Exterior da St. Paul’s Co-Cathedral em Valletta, Malta | foto: Lala Rebelo
Por dentro é MARAVILHOSA!!! St. Paul's Co-Cathedral em Valletta, Malta
Por dentro é MARAVILHOSA!!! St. Paul’s Co-Cathedral em Valletta, Malta | foto: Lala Rebelo

. Upper Barrakka Gardens – um jardim elevado público muito lindo construído em meados do Século 16 visando oferecer descanso aos cavaleiros (Knights). Lá de cima se tem vistas lindas do Grand Harbour e das Three Cities que estão logo em frente de Valletta. Os canhões que você verá por lá disparam simbolicamente todos os dias às 12h e 16h.

Upper Barrakka Gardens, em Valletta - Malta
Upper Barrakka Gardens, em Valletta – Malta | foto: Lala Rebelo
Upper barrakka gardens malta valletta
foto: Lala Rebelo
Linda vista do Upper Barrakka Gardens
Linda vista do Upper Barrakka Gardens | foto: Lala Rebelo
Vista para as Three Cities - os canhões disparam todos os dias às 12h e às 16h.
Vista para as Three Cities – os canhões disparam todos os dias às 12h e às 16h. | foto: Lala Rebelo

Para ir para o “andar de baixo” (nível do mar) você pode utilizar o ELEVADOR (que é enoooorme). Custa 1 euro para subir e é grátis para descer. 

Elevador para ir do Upper Barrakka Gardens para o nível do mar
Elevador para ir do Upper Barrakka Gardens para o nível do mar | foto: Lala Rebelo
  • Passeio de ‘DGHAJSA” (barco típico) pelo Grand Harbour e Three Cities

O dghajsa (fala-se “daisa”) é o barquinho tradicional maltês que parece muito com uma gôndola, só que é menor e menos comprida (e mais barato para passear rsrs – contei sobre minha decepção com a gôndola de Veneza aqui). Hoje em dia, o dghajsa é mais utilizado para transportar turistas, mas é um passeio que vale muito a pena. Custa apenas 2 euros para cruzar a baía e chegar em uma das Three Cities ou 8 euros para fazer um passeio pelo Grand Harbor (recomendo fazer as duas coisas juntas! Passear pelo Harbour e depois chegar nas cidades. Eu parei apenas em Vittoriosa. Aliás a foto de capa desse post foi tirada durante esse passeio!).

Assim que você descer do Upper Barrakka Gardens pelo elevador e for rumo ao mar você já verá os barquinhos se oferecendo para um tour. Se quiser cruzar a baía de outra maneira, também há ferries maiores.

O barquinho típico dghajsa no Grand Harbour de Valletta
O barquinho típico dghajsa no Grand Harbour de Valletta | foto: Lala Rebelo
Cruzando a baía de barco típico maltês, dghajsa, a caminho das Three Cities
Cruzando a baía de barco típico maltês, dghajsa, a caminho das Three Cities | foto: Lala Rebelo
  • The Three Cities – Vittoriosa (ou Birgu), Cospicua & Senglea 

Logo em frente a Valletta estão essas três cidades (que se misturam e parecem uma só), chamadas Vittoriosa (ou Birgu), Cospicua & Senglea. São lugares tranquilos para passear mesmo na alta temporada! Poucos turistas por ali, o que é ótimo para se “enfiar” nas ruelas e fazer belas descobertas. Como falei, cruzei o Grand Harbour de barco típico dghajsa, e estando do outro lado da baía, desci do barco apenas em VITTORIOSA.

A cidade é mini (apenas 800m x 400m) mas muito gracinha. Dali se tem belas vistas de Valletta. O que mais me chamou atenção foi sua marina, lotaaaada de barcos privados (alguns yachts tão gigantes que quase tampavam a cidade toda – inclusive, segundo o guia, um desses barcos, o Plan B, era do Brad Pitt). Na beira do mar há vários restaurantes agradáveis, com mesinhas na parte externa, perfeitos para almoçar ou para tomar uns drinks no verão.

Os barcos na Marina de Vittoriosa são tão grandes que até escondem a paisagem!
Os barcos na Marina de Vittoriosa são tão grandes que até escondem a paisagem! | foto: Lala Rebelo
Marina de Vittoriosa - chegando em uma das Three Cities, Malta
Marina de Vittoriosa – chegando em uma das Three Cities, Malta | foto: Lala Rebelo
Marina de Vittoriosa - chegando em uma das Three Cities, Malta
Vittoriosa – Three Cities – Malta | foto: Lala Rebelo
Pelas ruelas estreitas de Vittoriosa, Malta
Pelas ruelas estreitas de Vittoriosa, Malta | foto: Lala Rebelo
Grand Harbour de Vittoriosa - vários restaurantes a beira-mar
Grand Harbour de Vittoriosa – vários restaurantes a beira-mar | foto: Lala Rebelo
  • Mdina 

Mdina, uma cidade murada fascinante, é a antiga capital de Malta. Seu apelido é “Cidade Silenciosa” (ou “Cidade Notável”) – por isso mesmo estou sugerindo visitá-la na parte da tarde, para vê-la com menos turistas e entender o porquê do apelido. Com um mix de arquitetura medieval e barroca, Mdina é um dos melhores exemplos de uma antiga cidade murada da Europa.

Como está na parte central da ilha de Malta, em uma zona alta, a vista que se tem de Mdina é incrível. E há muitas vinícolas nos arredores da cidade, que tornam a paisagem mais especial (tudo verdinho no inverno, bem seco no verão).

A cidade, que é toda dourada, foi fortificada no ano 1000 a.C. e o nome atual provém da chegada dos árabes no século 9 (significa, em árabe “cidade murada” – simples assim! hehehe). Hoje, menos de 300 pessoas vivem dentro de Mdina e, dentro dos muros, só estão autorizados carros dos moradores e dos trabalhadores.

Vale a pena se perder pela cidade, pois é um lugar SUPER fotogênico!! Impossível parar de tirar foto das pitorescas e estreitas ruelas, com suas construções antigas, portinhas de madeira e luminárias.

Em Mdina, não deixar de visitar/fazer:

. St. Paul’s Cathedral – essa é a verdadeira catedral de Malta (a de Valletta é a “co-catedral”). Havia uma outra mais antiga no lugar, que foi destruída por um terremoto em 1693. A que vemos hoje, construída em estilo barroco, é datada de 1705.

. Mdina Glass – em Mdina também há a tradição do vidro soprado, como o de Murano. Vale a pena visitar uma fábrica para assistir ao processo de produção ou ao menos passar em uma loja para levar uma peça para casa (custam muuuuito menos do que na Itália).

Comer em um dos restaurantinhos da Cidade Silenciosa (que recomendei acima na parte de “Comes & Bebes”) também é um must!

A cidade murada de Mdina, vista de longe | Malta
A cidade murada de Mdina, vista de longe | Malta | foto: Lala Rebelo
Mdina Gate - entrada da cidade murada | Malta
Mdina Gate – entrada da cidade murada | Malta | foto: Lala Rebelo
Pelas ruas da Cidade Silenciosa - Mdina - Malta
Pelas ruas da Cidade Silenciosa – Mdina – Malta | foto: Lala Rebelo
Silêncio! ;)
Silêncio! 😉 | foto: Lala Rebelo
Mdina e suas construções fofas
Mdina e suas construções fofas | foto: Lala Rebelo
Passeio de charrete para turistas | Mdina - Malta
Passeio de charrete para turistas | Mdina – Malta | foto: Lala Rebelo
Mistura de estilos - Mdina - Malta
Mistura de estilos – Mdina – Malta | foto: Lala Rebelo
Catedral de Malta - Mdina
Catedral de Malta / St. Paul’s Cathedral – Mdina | foto: Lala Rebelo
Interior da Catedral de Malta - em Mdina
Interior da Catedral de Malta – em Mdina | foto: Lala Rebelo
mdina malta
Vista de Malta que se tem de Mdina. Dizem que no inverno fica tudo mais verdinho. | foto: Lala Rebelo
Vista aérea de Mdina. Demais, né?! | foto: © viewingmalta.com
Vista aérea de Mdina. Demais, né?! | foto: © viewingmalta.com

ROTEIRO-MALTA-O-QUE-FAZER-DIA-2

[COMINO + POPEYE VILLAGE + CAFÉ DEL MAR]

Ao contrário do primeiro dia, cheio de cidades no roteiro, a ideia para este segundo dia é pura praia, belezas naturais e descanso!!

  • Comino / Blue Lagoon 

A Blue Lagoon é uma das atrações mais procuradas pelos turistas e seu nome é a própria explicação: uma “lagoa” (na verdade, mar) com águas MUITO azuis (assim… Um turquesa de doer nos olhos!). Comino é uma das três ilhas maltesas e essa não é habitada (há apenas um hotel por lá – Comino Hotel), e nem dá para ir de carro (e nem precisa. A ilha é mini, tem apenas 2,5 x 1,5 km).

Para chegar, é preciso pegar um ferry (na verdade, um barquinho pequeno mesmo) que sai de dois pontos distintos da pontinha noroeste de Malta: CIRKEWWA (próximo ao embarque dos ferries para Gozo) e MARFA (em frente ao Hotel Riviera). Aqui no site da Comino Ferries Co-op há todas as informações, como chegar etc.

Eu fui por MARFA, e para chegar, saí de St. Julians de taxi (35 euros), mas dá para ir de ônibus também (ou de carro alugado, a melhor das opções). O ferry de ida e volta Malta-Comino custa 10 euros por pessoa, e inclui uma passada de barco pelas cavernas na volta. Não fiz reserva prévia (e acho que quase ninguém faz). Cheguei, comprei o bilhete e embarquei. Na alta temporada, há ferries de ida a cada meia hora (das 9h às 16h30) e de volta a cada 1 hora (de 9h30 às 18h). Consulte horários no site. Recomendo que vá BEM CEDO, no primeiro ferry se possível, para tentar pegar a Blue Lagoon um pouco menos cheia (tarefa bem difícil no verão – trata-se de uma área pequena e absurdamente UAU!).

Outra forma de ir a Comino é fazendo um passeio do Captain Morgan.

Apesar de haver bastante água, não há muita “areia” nem muito lugar para ficar. O melhor é ficar no mar mesmo hehehe, mesmo que a água não seja das mais quentinhas. Não esqueça de levar uma bóia!!! As espreguiçadeiras + guarda-sol podem ser alugados por 10 euros por pessoa. Dica: há uma praia “do lado de lá” (lado oposto ao lugar que todos os turistas desembarcam), mas é preciso cruzar o mar (dá pé, mas não é rasinho). Por isso, recomendo levar uma mochila impermeável para colocar os pertences dentro e também uma bóia para ajudar na “travessia”. Não havia muita gente desse outro lado, muito mais agradável. Recomendo levar sapatilha para poder fazer as trilhas que partem dali e oferecem vistas absuuuuurdas da lagoon.

food trucks vendendo comida e bebida na alta temporada (burgers, fritas, peixe etc.) mas recomendo levar ao menos uns snacks.

Já que você já vai estar na ilha de Comino e a ilha é super pequenininha, sugiro aproveitar para explorá-la além da Blue Lagoon. Há outras duas praias (St. Mary’s Bay e St. Nicolas Bay), cavernas e vistas espetaculares de cima das falésias.

Boiando nas águas turquesas da Blue Lagoon, em Comino - Malta
Boiando nas águas turquesas da Blue Lagoon, em Comino – Malta | foto: Lala Rebelo
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Comino no início do verão | foto: Lala Rebelo

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Cadeirinhas para alugar na Blue Lagoon - Comino - Malta
Cadeirinhas para alugar na Blue Lagoon – Comino – Malta | foto: Lala Rebelo

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Cavernas em Comino - passeio de volta da Blue Lagoon
Cavernas em Comino – passeio de volta da Blue Lagoon | foto: Lala Rebelo
Blue Lagoon, Comino, vista de cima! UAU! | foto: © viewingmalta.com
Blue Lagoon, Comino, vista de cima! UAU! | foto: © viewingmalta.com
E um pouco de Comino além da Blue Lagoon | foto: © viewingmalta.com
E um pouco de Comino além da Blue Lagoon | foto: © viewingmalta.com

Reserve umas boas horinhas para curtir esse paraíso. Amei amei amei Comino!!!! Explodiu meu turquesômetro!! ♥

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Esse vilarejo cinematográfico fofíssimo fica em Anchor Bay/Il-Mellieħa (não muito longe de onde partem os barcos para Comino). O local foi construído como set para o filme/musical Popeye, de 1980, estrelado por Robin Williams (assista ao trailer aqui). Hoje, Popeye Village é um parque temático, delicioso para ir com crianças. Mas eu fui e também amei!!! Porque o lugar é uma gracinha, as vistas são espetaculares e você ainda pode fazer um passeio de barco pela baía e usar os brinquedos aquáticos (incluído no valor do ingresso, que é 15 euros). Mesmo se não quiser entrar no parque, é possível estacionar seu carro por ali (ou chegar de ônibus/taxi) e observar a vista sem pagar nada (aliás, essa vista grátis é a mais impressionante). Vale a passadinha!! Verifique horário de funcionamento no site.

Bela vista da Anchor Bay e da Popeye Village, em Malta
Bela vista da Anchor Bay e da Popeye Village, em Malta | foto: Lala Rebelo
Por dentro da Popeye Village, set do filme de 1980 com Robin Williams - fofo!
Por dentro da Popeye Village, set do filme de 1980 com Robin Williams – fofo! | foto: Lala Rebelo
Olha o Brutus aí! | Popeye Village - Malta
Olha o Brutus aí! | Popeye Village – Malta | foto: Lala Rebelo
Tietando o Popeye (que não andoiu comendo espinafre... Franquiiinho!) | Popeye Village - Malta
Tietando o Popeye (que não andou comendo espinafre… Fraquiiinho!) | foto: Lala Rebelo
Anchor Bay linda, vista da Popeye Village - Malta
Anchor Bay linda, vista da Popeye Village – Malta | foto: Lala Rebelo
Popeye Village - Anchor Bay - Malta
Popeye Village – Anchor Bay – Malta | foto: Lala Rebelo

No caminho de Popeye Village ou Comino para St. Julians ou Valletta está o Café del Mar (ao lado do Aquário Nacional de Malta, em St. Paul’s Bay, município de Qawra), lugar ideal para tomar uns drinks no final de tarde e curtir a piscininha com um belíssimo pôr do sol (ao som de uma musiquinha bem agradável). Se quiser “ir ficando”, também jante por lá! 😉

Café del Mar Malta
Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo
Lugar mara para o pôr do sol! Café del Mar Malta
Lugar mara para o pôr do sol! Café del Mar Malta | foto: Lala Rebelo
Drinks no final do dia com esse visual... Café del Mar Malta!
Drinks no final do dia com esse visual… Café del Mar Malta! | foto: Lala Rebelo

ROTEIRO-MALTA-O-QUE-FAZER-DIA-3

[GOZO]

A sugestão para hoje é passar um dia inteiro em Gozo, a vizinha da ilha principal de Malta. Gozo tem cerca de 30 mil habitantes e, apesar de ser pequenininha, é lotada de atrações incríveis.

Para chegar é preciso pegar um ferry que parte de Cirkewwa (noroeste da ilha, pertinho de onde partem os barcos para Comino) – Gozo Channel. Essas balsas são enormes (para carros ou apenas passageiros) e são super organizadas. A travessia para carro + motorista custa 15,70 euros e cada passageiro avulso paga 4,65 euros (valores para ida e volta). Há barcos a cada 45 minutos (mais na alta temporada) – confira horários aqui. Os bilhetes devem ser comprados na hora mesmo. A viagem demora 25 minutos e a balsa tem boa estrutura, com área aberta para curtir a vista, e área fechada com lojinha, lanchonete, cadeiras/mesas e banheiros.

O ferry que liga a ilha de Malta à ilha de Gozo - para passageiros e carros
O ferry que liga a ilha de Malta à ilha de Gozo – para passageiros e carros | foto: Lala Rebelo
Interior do ferry Malta-Gozo
Interior do ferry Malta-Gozo | foto: Lala Rebelo

As atrações de Gozo estão bem espalhadas, e vão muito além da famosa Azure Window. Por isso, o mais fácil é estar de carro para explorar a ilha por completo. Quem estiver sem carro, há taxis na saída da balsa e, uma boa opção, pode ser pegar um tour naqueles ônibus City Sightseeing Hop On – Hop Off, que te leva aos principais pontos turísticos, você pode sair e voltar do bus quando quiser, e ainda tem audio guide (os tickets já são vendidos dentro da balsa ou na saída).

Os locais dizem que 6 “S” resumem a ilha de Gozo: Sea (mar), Sand (areia), Sun (sol), Simple (simples), Small (pequena) e Safe (segura). Concordo! Aliás, tão segura que você vê várias casas com a porta aberta, ou fechadas com a chave para fora! hehehe.

Gozo é tão segura que as pessoas fecham a porta da casa com a chave pra fora! hehehe
Gozo é tão segura que as pessoas fecham a porta da casa com a chave pra fora! | foto: Lala Rebelo

O que ver/fazer em Gozo: 

  • Azure Window

UAU! Primeira coisa que posso escrever sobre esse lugar. É um arco natural de calcário gigantesco, parecendo mesmo uma “janela” no mar. O local apareceu em Game Of Thrones (Ep.1, temporada 1 – cena de casamento de Daenerys & Drogo. Veja aqui). Aliás, vários lugares de Malta aparecem na série (assim como a Croácia, esse tipo de paisagem combina com GoT, né?! – clique aqui para ver as locações de GoT em terras croatas). Não paga nada para entrar e a palavra de ordem ali é APRECIAR. Qualquer ponto que você parar renderá boas fotos. Você pode andar em cima do arco, mas não recomendo. Infelizmente, o excesso de turistas e o processo natural de erosão está danificando a rocha. Especialistas dizem que o arco não durará mais muito tempo. 🙁 O spot é um dos preferidos dos mergulhadores que vão a Malta.

Atualização em 08/03/17
A Azure Window, na ilha de Gozo, colapsou e se afundou no mar. 🙁 Há alguns dias, Malta estava sob tempestades, com ventos fortes que deixaram o mar furioso. O incidente ocorreu no dia 8 de março de 2017. Fico agradecida por ter visto a Azure Window com meus próprios olhos ao menos uma vez na vida, mas estou com o coração partido com as notícias. Como se um pedacinho da minha história estivesse ido embora também… Leia a notícia completa aqui.

Azure Window - Gozo - Malta
Azure Window – Gozo – Malta
  • Blue Hole

Faz parte do “complexo” da Azure Window. É essa piscina que aparece nas fotos ao lado do arco, um lugar absurdamente incrível para nadar. Só não se assuste com as bolhas que vêm de baixo, dos mergulhadores. Geralmente o mergulho de cilindro nessa área é iniciado no Blue Hole. Maravilhoooooso!!!!

Blue Hole, aos pés da Azure Window, em Gozo - Malta | Maria Julia Devoá boiando :)
Blue Hole, aos pés da Azure Window, em Gozo – Malta | Maria Julia Devoá boiando 🙂
Mergulhadores entrando no Blue Hole, ao lado da Azure Window - Gozo - Malta
Mergulhadores entrando no Blue Hole, ao lado da Azure Window – Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
  • Inland Sea

Também está junto da Azure Window e Blue Hole. É uma piscina natural/lagoa formada pela água do mar, e está ligada ao Mediterrâneo apenas por uma pequena passagem na rocha. Também um spot famoso entre mergulhadores. Dali partem os passeios de barco para a Azure Window.

Inland Sea - D - Gozo - Malta
Inland Sea – Dwejra Bay – Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
Agora a Inland Sea vista de baixo. Gozo, Malta | foto: © viewingmalta.com
Agora a Inland Sea vista de baixo. Gozo, Malta | foto: © viewingmalta.com

As três atrações acima (Azure Window, Blue Hole e Inland Sea) ficam em uma localidade chamada Dwejra Bay. Separe umas boas horinhas para curtir tudo com calma. É de arrepiar! 

Um dos sítios arqueológicos mais famosos do país (aliás, Malta está cheia deles), Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. É datado de 3600/3200 ANTES de Cristo, ou seja, um dos monumentos mais antigos do mundo, anteriores às Pirâmides do Egito (veja post sobre elas aqui) e ao Stonehenge. Hoje o que podemos ver são apenas ruínas, mas o museu consegue explicar bem a história dos templos, assim como mostrar peças curiosas que foram encontradas no local. Entrada: 9 euros por pessoa.

Ggantija Temples - Gozo - Malta
Ggantija Temples – Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
Dentro do museu do Ggantija Temples - peças encontradas | Gozo - Malta
Dentro do museu do Ggantija Temples – peças encontradas | Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
Vista aérea do Ggantija Temple | foto: © viewingmalta.com
Vista aérea do Ggantija Temple | foto: © viewingmalta.com
  • Calypso Cave & Ramla Bay

Essa caverna está atualmente fechada, pois corre risco de desmoronar. A visita vale mesmo pela vista que se tem lá de cima do penhasco, para a praia de Ramla Bay. Essa praia é linda, tem areia avermelhada e água azul clarinha (mas infelizmente estava mega nublado quando fui). Se tiver vontade, dirija-se até ela para curtir um pouquinho! 🙂

Dizem que essa caverna é a mesma mencionada por Homero em “Odisseia”, onde Odisseu/Ulisses foi um “prisioneiro do amor” de Calypso por 7 anos (poema grego).

Ramla Bay vista do penhasco onde fica a Calypso Cave, em Gozo - Malta
Ramla Bay em um dia chuvoso vista do penhasco onde fica a Calypso Cave, em Gozo | foto: Lala Rebelo

Na capital de Gozo, Victoria (que antes se chamava Ir-Rabat), há uma cidade murada, Cittadella, super interessante. É bem menor do que Mdina e não há ninguém morando dentro, mas está completamente restaurada e acaba de ser oficialmente reinaugurada (eu estive lá antes da reinauguração, estava quase pronta!). Você pode caminhar aleatoriamente pela Cittadella (ou Citadel), apreciar a vista linda que se tem de Gozo (afinal, a cidade fica no alto) e entrar na Catedral de Santa Marija, que fica na praça principal.

Cittadella, em Gozo - Malta
Cittadella, em Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
Subindo os muros da Cittadella, Gozo - Malta
Subindo os muros da Cittadella, Gozo – Malta | foto: Lala Rebelo
De lá de cima da Cittadella, é possível ter uma super vista de Gozo!
De lá de cima da Cittadella, é possível ter uma super vista de Gozo! | foto: Lala Rebelo
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Catedral de Gozo – Santa Marija – na praça principal da Cittadella | foto: Lala Rebelo

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Essa vale apenas para uma rápida passada e se estiver com tempo sobrando! 🙂 É bonito e interessante. Essas salinas se estendem por 3km e tem 350 anos de idade (ainda estão em funcionamento!). Às vezes é possível ver gente trabalhando na produção do sal.

Salinas de Qbajjar - Salt Pans - em Gozo, Malta
Salinas de Qbajjar – Salt Pans – em Gozo, Malta | foto: Lala Rebelo
Salinas de Qbajjar - Salt Pans - em Gozo, Malta
Rocha conhecida como Wedding Cake, ao lado das Salinas | foto: Lala Rebelo

Se você ficou com vontade de provar todas as delícias maltesas que citei (mel, pasta de tomate, vinho, azeite de oliva…) você PRECISA passar por esse lugar. Ta’ Mena é uma fazenda “auto-suficiente”, que produz, sem dúvida, a melhor pasta de tomate do mundo!!! E ótimos vinhos, claro!! Afinal, trata-se de uma vinícola. Passe na lojinha e compre tudo o que couber na sua mala. rsrs. Eles também agendam almoços, eventos e wine tours pra grupos. Entre em contato clicando aqui. De lá se tem uma bela vista da Cittadella de Gozo.

Nos vinhedos da Ta' Mena Estate com vista para a Cittadella de Gozo, Malta
Nos vinhedos da Ta’ Mena Estate com vista para a Cittadella de Gozo, Malta | foto: Lala Rebelo
Lojinha preciosa e imperdível! Ta' Mena Estate em Gozo, Malta
Lojinha preciosa e imperdível! Ta’ Mena Estate em Gozo, Malta | foto: Lala Rebelo

ROTEIRO-MALTA-O-QUE-FAZER-DIA-4

[BLUE GROTTO + MARSAXLOKK + ST. PETER’S POOL + ST. JULIAN’S] 

  • Blue Grotto

Próximo ao vilarejo de Zurrieq há esse sistema de cavernas (são 6, sendo a Blue Grotto a mais famosa) imperdível. O passeio de barquinho custa 8 euros por pessoa e pode ser comprado na hora mesmo. Em alguns pontos das cavernas, o mar chega a ser azul fosforescente, como se estivesse aceso (de manhã/hora do almoço melhor, pois o sol está batendo mais diretamente – eu fui na parte da tarde e já estava um pouco escuro).

Muita gente nada ali perto da área de embarque nos passeios já que não é possível nadar nas cavernas.

No caminho para a Blue Grotto, na estrada, há um mirante com uma beeeeela vista!!! Não sei o que é mais lindo, ver a caverna do mirante ou de dentro… Mas essa vista de cima acho que está saindo na frente, né?!?!

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Blue Grotto em Malta | foto: Lala Rebelo
Os barquinhos que fazem o passeio pelas cavernas | Blue Grotto - Malta
Os barquinhos que fazem o passeio pelas cavernas | Blue Grotto – Malta | foto: Lala Rebelo
A cor da água nas cavernas!!! | Blue Grotto - Malta
A cor da água nas cavernas!!! | Blue Grotto – Malta | foto: Lala Rebelo
Parece que o mar está aceso! | Blue Grotto - Malta
Parece que o mar está aceso! | Blue Grotto – Malta | foto: Lala Rebelo
  • Marsaxlokk & Sunday Fish Market 

Marsaxlokk é um vilarejo de pescadores famoso aos domingos de manhã, quando acontece o Sunday Fish Market, e você pode comer peixe fresco e curtir a atmosfera animada. De qualquer forma, mesmo em outros dias, há restaurantes ao redor da baía para você almoçar e apreciar o visual. Um lugar pitoresco, cheio de barquinhos típicos (os luzzu – que levam os olhinhos na frente). Parece muito com Spinola Bay, em St. Julian’s, só que com maior quantidade de barquinhos, já que é um lugar de pescadores mesmo.

Marsaxlokk, Malta | foto: © viewingmalta.com
Marsaxlokk, Malta | foto: © viewingmalta.com
  • St. Peter’s Pool

Esse lugar entrou na moda há pouco tempo. É uma piscina natural belíssima perto de Marsaxlokk, onde as pessoas costumam se jogar das pedras na água azul turquesa. Não há nenhum restaurante na área, portanto, se desejar ficar muito tempo, melhor levar lanches e bebidas. Se você não estiver de carro, o melhor é pegar um taxi em Marsaxlokk para chegar, pois há uma longa caminhada para quem tenta ir de ônibus (o lugar ainda não é mega acessível). É uma caminhada até bacana, mas no verão, vai morrer!!!! hahaha.

St. Peter's Pool em Marsaxlokk, Malta | foto: Maria Eugênia Cerchi
St. Peter’s Pool em Marsaxlokk, Malta | foto: Maria Eugenia Cerchi
Mais uma da St. Peter's Pool, de outro ângulo | foto: © viewingmalta.com
Mais uma da St. Peter’s Pool, de outro ângulo | foto: © viewingmalta.com
  • St. Julian’s

A maioria dos turistas fica hospedada em St. Julian’s, mas mesmo que você não esteja, vale ir pra lá no final desse dia de passeio para jantar e curtir a atmosfera simpática. Há dois lados bem opostos em St. Julian’s. Um deles, que não gostei nem um pouco, é a região de Paceville, lotada de bares modernos e gentlemen’s clubs. Achei feio e sem graça. Agora, ali mesmo em St. Julian’s, há uma região que tem uma ooooutra cara. Uma gracinha! Foque nos arredores de Spinola Bay e Portomaso Marina. Aí sim você vai gostar de lá!! 🙂 Escolha um restaurante charmoso com mesinhas externas perto das água da baía, que ficam cheias de barquinhos típicos malteses.

St. Julian’s é a cidade “mais jovem” de Malta, onde estão concentradas as escolas de inglês, que recebem milhares de intercambistas de todo o mundo.

Spinola Bay - St. Julian's - Malta
Spinola Bay – St. Julian’s – Malta | foto: Lala Rebelo
Promenade em Spinola Bay - St. Julian's - Malta
Promenade em Spinola Bay – St. Julian’s – Malta | foto: Lala Rebelo
Portomaso Marina - St. Julian's - Malta
Portomaso Marina – St. Julian’s – Malta | foto: Lala Rebelo
Parte mais agitada de St. Julian's - Paceville - Malta
Parte mais agitada de St. Julian’s – Paceville – Malta | foto: Lala Rebelo
Um pouco da St. Julian's baladeira - Paceville
Um pouco da St. Julian’s baladeira – Paceville | foto: Lala Rebelo

ROTEIRO-MALTA-O-QUE-FAZER-QUANTOS-DIAS

Se você tem mais do que 4 dias inteiros em Malta, ainda há muita coisa para fazer! Algumas sugestões:

[Praias, lagoas, baías e piscinas naturais] 

  • Paradise Bay – uma praia de areia no município de Cirkewwa (perto do ferry para Gozo e Comino), bem bonita, com água turquesa. Tem um restaurante no local.
  • Pretty Bay (Bizebbuga) – mais conhecida pelos locais do que pelos turistas, é onde os malteses tem suas casas de verão. Tem mar azul bebê e areia branquinha (que, na verdade, foi colocada. O resultado ficou bonito! rs).
  • Mellieha Bay – a maior praia de areia da ilha de Malta, costuma ficar bem cheia no verão (atrai principalmente famílias, por causa da água calminha e rasinha). Pelas fotos não achei tão bonita assim, mas se tivesse mais tempo com certeza iria visitar, pra ver com meus próprios olhos! 😉
  • Baia Beach Club (Little Armier – Mellieha) – achei esse beach club incrííível, super fancy!!! Fiquei doida para ter conhecido (oh, que pena que não deu tempo!!!). Fica na pontinha noroeste da ilha de Malta, dá até pra ver Comino de lá. Não tem praia, mas tem acesso ao mar e muitas espreguiçadeiras. O restaurante também me pareceu ótimo (chef brasileiro). Veja aqui os contatos. Não sei se precisa de reserva.
  • Xlendi Bay (Gozo) – um vilarejo de pescadores com restaurantes simpáticos e água clarinha, onde você pode nadar.
  • Mergulho de cilindro – essa é uma atividade que atrai MUITOS turistas a Malta, pois além das águas transparentes do Mediterrâneo, da vida marinha e relevo surpreendente, você ainda pode se deparar com naufrágios e outros objetos de Guerra.

Veja todas as praias de Malta, Gozo e Comino aqui no site VisitMalta. São muitas!!!

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Outras praias lindas de Malta e um spot de mergulho | fotos: malta.com
Baia Beach Club em Little Armier, Mellieha, Malta | fotos: divulgação
Baia Beach Club em Little Armier, Mellieha, Malta | fotos: divulgação

[Outras cidades e sítios arqueológicos]

  • Mosta – uma cidade na ilha de Malta onde fica a Rotunda de Santa Maria (Mosta Dome), uma igreja grandona, que tem a terceira maior cúpula do mundo. É considerada ainda mais sagrada pelo fato de que na 2ª Guerra Mundial, uma bomba atingiu a igreja e não explodiu. Havia muita gente dentro do templo, mas ninguém morreu.
  • Outros templos pré-históricos – Malta tem um passado riquíssimo e há muitos outros sítios arqueológicos para conhecer além do Ggantija (em Gozo), citado aqui no roteiro, como, por exemplo: Hagar Qim Temples (em Malta, perto da Blue Grotto) e Tarxiem Temples (em Malta, perto de Valletta).
  • Sliema – uma das “grandes” cidades de Malta, com mais de 10.000 habitantes. É de lá que se tem as vistas mais bonitas das cidades de Valletta e Floriana (cartão-postal). Estando em Valletta, é possível ir de ferry para Sliema. Há um calçadão à beira-mar muito agradável para caminhar. Dica de bar em Sliema: o Surfside tem clima animado e piscinas naturais (fica do lado oposto a Valletta, já “virado” para St. Julian’s – ver no mapa no final do post).
  • Day-tour para Sicília, Itália quem não conhece ainda essa ilha italiana ou não vai ter tempo de ir nessa mesma viagem (que é o mais indicado, já que está a apenas 90km de Malta e ainda tem balsa fazendo o trajeto), pode aproveitar para fazer uma excursão de um dia, visitando Taormina e o Monte Etna (vulcão). Claro que vai ser super puxado, umas 17 horas de passeio, mas é uma boa opção para quem tem vontade de conhecer um pouquinho da Sicília, mesmo que seja express! 😉 Veja aqui esse tour no Viator.Para fazer “avulso”, veja aqui informações sobre o ferry que liga os dois países. Há também vôos diretos super baratos e rápidos de Air Malta, Volotea e Ryanair. Uma boa ideia de viagem para suas próximas férias “Malta + Sicília + outras regiões da Itália”.

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Quando vou para um lugar com muita riqueza histórica e cultural, que é o caso de Malta, eu amo contratar guias locais (de preferência, privativos) para conhecer com mais profundidade o país que estou visitando. E tive uma sorte ABSURDA em Malta, pois o meu guia era excelente, um dos melhores guias que já conheci ao longo das minhas viagens pelo mundo. Super gente boa, leve, engraçado e com muito conhecimento. Fala inglês e maltês.

Contato
Nome: Darrel Azzopardi
E-mail: dazman@onvol.net
Telefone: +356 2757 6759
Celular: +356 9942 2580

Quem precisar de guias que falem PORTUGUÊS, seguem alguns contatos
(não testei seus serviços e não conheci nenhum deles pessoalmente):
. Edna Araujo Buhagiar – edna_buhagiar@hotmail.com
. Isabel Guerreiro – 
ise.guerreiro@gmail.com
. Anna Mendes Cordeiro – 
annamendes@ertium.com
. Peter Paul Mifsud – 
pawlumifsud@yahoo.com
. Maria Lucina Mendez – 
mronmendez@yahoo.es

Veja no mapinha abaixo todos os pontos que foram citados no post. Hotéis, aeroporto, ferries, restaurantes, cidades e atrações turísticas… Está tudo aí, pra você explorar até!!!!

Espero que tenham AMADO Malta assim como eu amei. Corraaaaam e programem logo uma viagem pra lá! Será fantástico, tenho certeza. Qualquer dúvida ou dica extra, escrevam no espaço para comentários abaixo! 😉

Para mais informações sobre Malta, acessem o site oficial visitmalta.com.

Beijos e obrigada,
Lala

[acompanhe minhas viagens ao vivo pelo instagram @lalarebelo e também pelo snapchat LALAREBELO]

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