Praias & Maias

Dicas de Cancun – México

Turistando no México

Encontre aqui nesse post todas as dicas de Cancun – México. Os melhores hotéis, os restaurantes, bares e baladas além dos hotéis, os passeios imperdíveis (Chichen Itza, cenotes, Playa del Carmen, Tulum…), melhores opções de vôos, como se locomover na Península de Yucatan, clima e melhor época para ir e muito mais!

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***

Acabei de chegar de Cancún (passei lá perto a virada do ano, em Playa del Carmen) e já vim logo escrever o post pra não perder nenhum mínimo detalhe!

Nunca morri de vontade de ir para Cancún (ou Cancun, as duas formas estão corretas). Mas como outros casais de amigos estavam planejando ir pra lá no Réveillon, animamos! Não deixo de ir pra nenhum lugar pela “fama”. Preciso ir ver com meus próprios olhos e aí sim tirar minhas conclusões.

Voltei de lá um pouco confusa: por um lado, um mar deslumbrante, com tons de azuis que só vi parecido em Anguilla ou nas Maldivas (é… os azuis sempre me pegam de jeito) + um clima perfeito (vento e calor na medida certa)… Mas, por outro lado, uma indústria do turismo tão “maquiavelicamente” montada para explorar o turista até o seu último centavo, fazendo-o ir embora de lá com aquela falsa ideia de que conheceu um novo “país”.

Fui embora com a sensação de que Cancún faz pouco caso da riquíssima história e cultura do país de qual faz parte. Preciso voltar pra conhecer o México. Ou ao menos, uma outra face da Riviera Maya! 😉

Claro que muita gente ama (não é tão difícil assim amar um lugar tão bonito desses…), mas antes de ir, tenha certeza absoluta do que você está buscando: é cabeça 100% descansada? É não ter que pensar nem no restaurante do almoço ou do jantar? É ficar jogado o dia todo na beira da piscina tomando piña colada sem ter que pagar a conta no final? É uma baaaaita estrutura de hotel, com atividades na piscina e bastante gente animada? Se é isso mesmo, pode ter certeza de que CANCUN É O DESTINO CERTO. Mas, atenção! Não é porque o hotel é All Inclusive que você não gastará muito além do previsto, heim?! Qualquer passeio que você for fazer vai sair bem caro.

Bom… Eu acredito que TODO lugar tem seu charme e seu encanto único. E foi exatamente isso o que busquei em Cancún e trouxe aqui para o blog. Essa é a melhor forma de aproveitar ao máximo um lugar, mesmo quando ele não tem tanto a sua cara! 🙂

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Namorando as águas azuis de Cancun, México | foto: Lala Rebelo

Não satisfeita com a minha impressão do lugar, voltei 3 meses depois e foquei a viagem em dois destinos mais rústicos, que ficam a pouquinhas horas de Cancun: TULUM e PLAYA DEL CARMEN. Clique aqui para ler o post.

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Sobre o lugar

*** UM POUCO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA ***

Cancún fica no litoral do estado mexicano de Quintana Roo, na Península de Yucatán, banhada pelo Mar do Caribe.

Seu nome, de origem maia (“kaan” e “kun”), significa “ninho de cobras” (a cobra, para os maias, é um animal associado apenas a coisas boas. Simboliza abundância, fertilidade… O movimento de rastejar-se é como o movimento da água de um rio. Até mesmo o nome do deus tem a ver com isso: Kukulcán).

Cancún é um destino SUPER novo. Começou a ser projetado em 1970 e já nos anos 90 se tornou um dos pólos turísticos mais importantes do mundo. Antes, era apenas uma aldeia de pescadores, com selva e praias desertas.

A cidade tem 22km de praias… Uau! E ainda tem todo o resto do litoral caribenho (Tulum, Playa del Carmen…). É praia que não acaba mais. Há quem diga que o mar de Cancún foi pintado (planejado junto com cidade! rsrs) por ser tão exageradamente turquesa. Imagina a engenhoca… Tem nada de pintura não. A explicação científica está aqui 😉

Google Maps
Google Maps

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Como chegar / Onde ficar

*** COMO CHEGAR E SE LOCOMOVER ***

  • VÔOS

Vôos com 1 parada: 

– Aeroméxico (saindo de São Paulo e Rio de Janeiro, com conexão na Cidade do México)
– Avianca (saindo de São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza, com conexão em Bogotá, Colômbia)
– Copa Airlines (saindo de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Porto Alegre, BH e Manaus, com conexão na Cidade do Panamá)

  • PASSAPORTES E VISTOS

Brasileiros NÃO precisam mais de visto para entrar no México (nem visto mexicano, nem americano). Apenas passaporte válido.

Atenção! Se por acaso você comprar um vôo a Cancún com conexão nos Estados Unidos, aí sim você vai precisar ter o visto americano, mesmo nem saindo do aeroporto.

>> Diquinha extra: se sua entrada no México é por Cancún (caso você vá, por exemplo, de TAM direto, de Copa ou de Avianca) e se você for passar poucos dias na cidade, como eu passei, faça o possííível para levar apenas mala de mão. É que lá, a maioria das malas são minuciosamente inspecionadas (com raio x, cachorro etc.) antes de serem liberadas na esteira. Isso pode levar hooooras.

Uso o site da eDestinos para pesquisar e comprar passagens aéreas e gosto bastante! O site é cheio de ofertas para vários destinos. Clique aqui para acessar.

  •  TRASLADO AEROPORTO-HOTEL

Ao desembarcar, você será “metralhado” por ofertas de taxis, transfers e tours… Para ir do aeroporto ao hotel você pode pegar um taxi particular indo direto aos guichés “Taxi Seguro” da foto abaixo (caro! ~64USD) ou pegar uma van compartilhada, que vai parando em vários hotéis para deixar outros turistas. Acho que a melhor opção é combinar previamente com o seu hotel ou com uma empresa de transfers/shuttles para ir te buscar.

Indico a Maple Shuttles (veja site deles aqui). Contratamos esta empresa no Réveillon para nos levar de Cancun a Playa del Carmen (70km) e nos levar de volta ao hotel no dia 1º, e foram impecáveis. Também usamos o serviço da Maple para ir embora (hotel-aeroporto).

Caso você pretenda fazer turismo por conta própria, que é o que indico (vai sair mais barato e seu tempo renderá mais do que contratando um tour de agência), você pode já alugar um carro no aeroporto mesmo. É super fácil dirigir por lá (ótimas estradas e tudo muito bem sinalizado). Nós sempre alugamos o carro através da Rentalcars e funciona perfeitamente. Pesquise aqui.

Guichés de taxis oficiais e shuttles no desembarque do aeroporto
Guichés de taxis oficiais e shuttles no desembarque do aeroporto

MOEDA
Nem se preocupe em levar Pesos Mexicanos. Tudo pode ser pago com Dólares Americanos mesmo. E qualquer coisa que precisar de Pesos, você consegue trocar no hotel ou sacar no caixa eletrônico.

ONDE FICAR
A maioria dos hotéis em Cancún é All Inclusive, mas mesmo assim, acho que vale a pena procurar algum que NÃO seja. Hotéis “tudo-incluído” geralmente são precificados com base em quem come e bebe MUITO (muito meeeesmo) e não vale a pena. E mesmo se você é desses, exagerados, em Cancún você fará dezenas de passeios de dia inteiro, que incluem refeições. E tem também os restaurantes do centrinho da cidade para jantar, que te fazem sentir um pouco mais o “clima” da cidade. Mais legal!

Bom, mesmo não sendo fã de all inclusive, acabei ficando em um. =P

As melhores opções de hotéis all inclusive:

Secrets The Vine Cancun
Secrets The Vine Cancun
Hard Rock Hotel Cancun
Hard Rock Hotel Cancun
Hotel Fiesta Americana Condessa Cancun
Hotel Fiesta Americana Condesa Cancun
Paradisus Cancun Resort and Spa
Paradisus Cancun Resort and Spa
Sandos Cancun Lifestyle Resort
Sandos Cancun Lifestyle Resort

Dica de hotel para quem NÃO quer ficar em All Inclusive

Fiesta Americana Grand Coral Beach Cancun Resort & Spa
Lindas instalações, piscina top, quartos espaçosos, de cara para a praia, ótimos restaurantes e muito bem localizado. Essa foi a recomendação da minha irmã, Giovana, que ficou lá.

Por ser tudo pago separadamente, o nível dos restaurantes acaba sendo muuuuito mais alto do que dos hotéis all inclusive. A recomendação da Giovana é o Le Basilic, de comida mediterrânea/francesa, aberto também para não hóspedes. “Um dos melhores restaurantes que já comemos!”. Olha, conhecendo minha irmã e sabendo o quanto ela e o noivo, Marcio, gostam de comer bem, por ela ter dito isso, eu não deixaria de ir nesse lugar não! hehehe 😉

Vista do quarto | foto: Giovana Moraes
Vista do quarto | foto: Giovana Moraes
Pratos no restaurante Le Basilic | fotos: Giovana Moraes
Pratos no restaurante Le Basilic | fotos: Giovana Moraes

Hotel super moderno, exclusivo… Completamente diferente de tudo o que estamos acostumados a ver em Cancún. Considerado hoje um dos melhores da área. Bem UAU mesmo!!!

Hotel NIZUC em Cancún, México
Hotel NIZUC em Cancún, México
Dreams Sands Cancun Resort
Dreams Sands Cancun Resort
Live Aqua Beach Resort Cancun
Live Aqua Beach Resort Cancun

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Comes e Bebes

Como ficamos em All Inclusive, não trouxe muitas dicas de restaurantes (apenas o Le Basilic, que fica dentro do Fiesta Americana Grand Coral Beach Cancun Resort & Spa, e é imperdível).

BARES E BALADAS

Acho que todo mundo sabe a fama que a vida noturna de Cancún tem mundo a fora né?! Além das super baladas, tem dezenas de barzinhos animadíssimos. Mesmo que você não seja do agito, TEM que ir a algum lugar nem que seja só pra conhecer! Os principais bares e casas noturnas ficam todos reunidos em uma única região: nos arredores da galeria Forum By The Sea. Caso não tenha comprado ingresso de alguma balada com antecedência, é só ir até lá pra decidir onde ir.

Coco Bongo
A mais famosa de todas as casas noturnas do Caribe. Mistura boate com show/teatro/circo. E foi a que escolhi para conhecer. Pra quem já foi a algum Cirque du Soleil, até que as performances não impressionam tanto… Mas o que impressiona mesmo é a LOUCURA deste lugar!!! Um revezamento de shows para assistir (cover de artistas famosos) e músicas de DJ para dançar, com muuuuita bebida a vontade (open bar). Toca literalmente de T-U-D-O! Os símbolos da casa são o personagem Máscara e a mulherada que sobe de saia no palquinho pra dançar e leva um jatão de vento de baixo pra cima, à la Marilyn Monroe, mostrando tudo tudo (confesso que achei bem engraçado! kkkk). O ingresso regular custa $65-$75USD e o VIP (Gold Member) $135-$145USD. Você pode comprar pelo site da Coco Bongo, com um agente de viagens ou com algum vendedor no seu hotel (passaram nos oferecendo). Não sei se é possível comprar na hora, mas acredito que esteja sujeito à lotação da casa.

A vantagem do ingresso VIP é a comodidade de não pegar fila pra entrar (mesmo assim, CHEGUE CEDO, por volta das 21h30, para ser um dos primeiros. Você será acomodado em mesas, como em um espetáculo, e é melhor pegar uma na frente para ver melhor). Outra vantagem é a bebida que não para de ser servida nem por um segundo. É espaçoso, você pode se locomover facilmente (ir ao banheiro!!) e também tem vista privilegiada do palco. A única coisa que não gostei é que, se você estiver indo meeeesmo pra BALADA (que começa forte às 2h30), no VIP você fica separado do “fervo” (mas você pode descer pro regular também). As apresentações começam às 23h30 e vão, mesclando com um pouco de balada, até às 2h30. Depois disso é que começa a night de verdade, e vai até 4h30.

ACERTE NA ROUPA: meninas vão de vestidos, shorts, saias (só não esqueça da calcinha caso queira subir no palquinho, peeeeelaaaa mor!!!! kkkk). Algumas vão de saltão e outras, como eu, de rasteirinha, pra não ter do que reclamar depois. Homens também podem ir como quiserem. Muitos vão de calça jeans e tênis ou sapato, mas também pode ir de bermuda e chinelo. No VIP fez bastante frio a noite inteira.

Também há uma unidade da Coco Bongo em Playa del Carmen e uma em Punta Cana, na República Dominicana, que acabou de ser inaugurada.

Entrada da Coco Bongo, na Galeria Forum By the Sea
Entrada da Coco Bongo, na Galeria Forum By the Sea

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Señor Frogs
Como já conhecia o Señor Frogs, não fui ao de Cancún. É um lugar beeem descontraído, e o de Cancún, ainda mais. É o mais “louco” de todos. Só vá se você estiver animado e aberto a todo tipo de brincadeira (subir no palco, virar tequila etc.). Fica bem cheio e por isso é melhor reservar antes uma mesa pelo site.

Senor frogs cancun mexico blog lalarebelo dicas de viagem

Outras baladas que estavam bombando e que são muito bem faladas:
Mandala
The City
Dady’O

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Trecho da Boulevard Kukulcán onde está a maioria das discotecas e bares de Cancún
Trecho da Boulevard Kukulcán onde está a maioria das discotecas e bares de Cancún

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O que fazer / Roteiros

PRAIAS

A primeira coisa a se fazer em Cancún é, claro, curtir as praias!!! Minha dica é: saia um pouco do seu hotel e caminhe pela areia, para ir explorando “novos ares”!! Veja nas fotos abaixo cada cantinho lindo que encontramos (teve até “vida real” – um pedacinho de praia sem turistas).

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Parte de "vida real" na Zona Hotelera de Cancún
Parte de “vida real” na Zona Hotelera de Cancún

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PASSEIOS

Pra mim, um dos pontos mais altos dessa viagem é a possibilidade de conhecer Chichén Itzá, uma cidade arqueológica Maia que está localizada já no estado de Yucatán, a aproximadamente 200km de Cancún (onde está o famoso Templo de Kukulcán, também chamado de Castillo. Aquele monumento que se parece a uma pirâmide, uma das 7 maravilhas do mundo moderno). Ir a essa região do México e não conhecer mais a fundo a história da civilização Maia é um baita desperdício (mais ou menos como ir a Índia e não ver o Taj Mahal. rsrs).

El Castillo | Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá
El Castillo | Templo de Kukulcán, em Chichén Itzá

Se você quiser saber mais sobre a cultura Maia, leia meu texto abaixo. Mas se estiver com preguiça, pode pular para as fotos do local!!! 🙂

Já tinha essa impressão, mas voltei de lá com a certeza de que os Maias eram fantásticos, inteligentíssimos. Não se sabe ao certo quando a civilização começou (provavelmente ao redor de 2.500 a.C.), vivendo seu auge em 900 d.C, até a chegada dos espanhóis na América. Na verdade, nunca deixaram de existir. Só se enfraqueceram, tiveram seus costumes “sufocados” pelos costumes europeus, e muito de sua história escrita queimada (os textos Maias, devido a quantidade de símbolos – hieróglifos – que continham desenhos de cobras, dragões etc. foram julgados pelos religiosos que desembarcaram no “Novo Mundo” como satânicos). Mas ainda existem milhões de Maias na região (Península de Yucatán, no México, Guatemala, Honduras, Belize e El Salvador) que nem se quer falam o espanhol.

Os Maias tinham um super conhecimento astronômico e matemático (conceberam um preciso calendário com meses de 29 dias em um ano de 365). Acredita-se que foram os Maias que inventaram as casas decimais e o valor zero. Desenvolveram uma escrita, com quase 1.000 caracteres (símbolos e desenhos – hieróglifos). Utilizavam cerâmica e pedras para registrar informações, mas também desenvolveram uma espécie de papel. A base de sua economia era a agricultura e eram extremamente religiosos (politeístas – crença em vários deuses, todos ligados à natureza). Além de tudo, os conhecimentos em engenharia e arquitetura não ficavam para trás. As cidades Maias (como você verá em Chichén Itzá – o que sobrou dela, claro!) tinham avenidas, calçadas, palácios… Construções milimetricamente planejadas, como é o Templo de Kukulcán (a “pirâmide”).

Algumas outras curiosidades:
(São anotações do que a guia falou. Espero que ela não tenha inventado muito… rs!)

– Ao chegar em Chichén Itzá, a praça onde está a “pirâmide” mais famosa (Castillo de Kukulcán) era um centro cerimonial, onde aconteciam sacrifícios humanos (os monumentos dessa praça já são uma mistura dos Maias com outro povo, os Toltecas).

– As construções têm uma acústica perfeita. Em alguns locais você pode bater palma e ouvir eco com som de uma ave (quetzal). Veja vídeo aqui. No campo de jogo de bola você também ouvirá um super eco. A guia nos disse que o primeiro show que aconteceu em Chichén Itzá foi de Pavarotti e que as 7 primeiras músicas foram cantadas sem microfone e foram ouvidas até do pueblo vizinho (ahm… Essa eu queria ver! rs).

– Eram tão religiosos que não existe a palavra “Obrigado” na língua Maia. Apenas “Graças a deus”.

– Chichén Itzá significa “a entrada do poço sagrado” (Chi = boca / Chén = poço / Itzá = sagrado), em referência ao cenote que existe nas proximidades. Os Maias acreditavam que o deus das chuvas vivia no fundo desse cenote (ainda vou falar mais disso aqui). Jogavam pessoas como forma de sacrifício.

– Viviam em sistema de castas. Só podiam sacrificar pessoas “melhores”, da elite, devido a qualidade do sangue. Mas não sacrificavam a elite da sua própria sociedade (a não ser que houvessem voluntários). Guerreavam e raptavam pessoas de castas altas de outras sociedades. Os sacrifícios mais comuns eram a retirada do coração ou o “arremesso” no cenote.

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El Caracol

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Wowww… acho que me empolguei com os Maias, heim?!!? Falei que esse lugar era demais!!!

*Para conhecer Chichén Itzá você pode ir com um grupo de turismo (existem vááárias empresas oferecendo este passeio, mas eu NÃO INDICO a Experiencias Xcaret. Inventou tanta mentira no ônibus, fez uma parada longuíssima a uma lojinha absurdamente cara que com uma CORRENTE não nos deixava sair para comprar do vendedor ao lado (nos levaram à loja no início de tudo, antes de conhecermos qualquer coisa maia), o que nos fez chegar ao ponto principal do tour pelo qual pagamos, Chichén Itzá, a apenas 2h do horário de fechamento do parque. Ou seja, nem conseguimos conhecer tudo). O passeio custou 85 dólares por pessoa e incluía transporte, almoço, ida a lojinhas, visita a um cenote e a entrada guiada em Chichén Itzá. Se quiser, pode deixar para reservar o passeio lá em Cancún mesmo. Nos próprios hotéis existem agentes de turismo vendendo excursões. Só tenha certeza absoluta (pergunte mil vezes, só compre se te falarem…) do roteiro/itinerário do passeio.

Outra maneira de ir é por conta própria, em carro alugado (a estrada é ótima e é uma reta só, super fácil de chegar). Mas considere que serão quase 3h de estrada para ir e mais 3h para voltar a Cancún. Se precisar de um guia local, segue aqui uma lista com vários. Lá mesmo também são oferecidos tour guiados. Pergunte na bilheteria.

Sempre alugo pelo site da Rentalcars e dá super certo.

"Cooperativa" que a Experiencias Xcaret nos levou no início do tour. 1 ímã por 8USD. Em Chichén Itzá o MESMO ímã custava 1 DÓLAR. Até no aeroporto custava 4USD.
“Cooperativa” que a Experiencias Xcaret nos levou no início do tour. 1 ímã por 8USD. Em Chichén Itzá o MESMO ímã custava 1 DÓLAR. Até no aeroporto custava 4USD.

Se quiser conhecer mais ruínas Maias, vá também a Tulum e Cobá. 

Leia post sobre TULUM e PLAYA DEL CARMEN aqui.

  • Cenote Ik’Kil

Um outro ponto positivo do tour, além de Chichén Itzá em si, foi a visita ao Cenote Ik’Kil, que fica já bem pertinho do sítio arqueológico Maia. De acordo com a Wikipedia, um cenote é “uma cavidade natural formada pelo colapso da rocha-mãe calcária, expondo as águas subterrâneas”. Traduzindo: é um baaaaaaita buraco de água (super profundo) que está de fato, embaixo da terra. O cenote de Ik’Kil “começa” a 26m abaixo do solo (ou seja, você terá que descer 26m de escadas para chegar lá. E depois subir, claro! rs). E o “poço” de água tem 40m de profundidade.

Existem diversos cenotes na região, mas esse é bem conhecido porque fica pertinho de Chichén Itzá e também porque lá é possível “pular” na água (em alguns só se pode nadar, mergulhar, fazer snorkel etc.). O Ik’Kil foi sede em 2010 da competição Red Bull Cliff Diving. Sensacional a altura da qual esses caras pulam! E eu com medo de pular da muretinha…

*Diquinhas extras: tente ir na parte da manhã, quando o sol ainda está batendo mais diretamente dentro do cenote. Isso faz com que a água pareça mais clara, mais azul. Fomos na parte da tarde e a água já parece mais escura (apesar de ser super limpa e transparente). Outra dica é levar toalhas, biquini só se for com alça e uma câmera que possa molhar, tipo GoPro, pra registrar tudo 🙂

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No vídeo abaixo, minha primeira tentativa de pular… Nada medrosa a moça aqui! hehehe

Depois de várias tentativas… Tomei coragem! Assista abaixo o vídeo do, enfim, salto! Pareço um sapo pulando. Que papelão…

Saltos da competição Red Bull Cliff Diving (pulam de “fora” do cenote na água!!!). E eu com medo de pular daquela muretinha… Aff!!! JURO que ao vivo é mais alto!! Assista o vídeo abaixo:

Os passeios a seguir não foram “experimentados” por mim. Fiquei pouco tempo na cidade e achei que não valia a pena passar tanto tempo e gastar mais dinheiro FORA de Cancún. Mas há lugares lindíssimos e atividades incríveis! Aqui estão algumas das opções:

Esta ilha fica logo em frente de Cancun (olhando bem as minhas fotos de praia acima, você verá uma ilha no fundo). Por tudo o que li e ouvi de amigos que foram, a ida até lá vale muito a pena! O ferry Cancun-Isla Mujeres sai de hora em hora da própria Zona Hotelera (Playa Tortugas, pertinho do hotel Riu Peninsula – veja na foto abaixo a entrada do local) e custa 19USD ida e volta. Estando na Isla, você pode fazer várias coisas:

– Alugar um carrinho de golf e explorar (veja locadoras aqui).

– Fazer mergulho de cilindro ou apenas de snorkel em diversos pontos lindíssimos (veja aqui os pontos mais populares da Isla). Tem até um MUSEU subaquático de arte, cheio de esculturas (eu, sinceramente, acho bizarro!! Mergulho pra ver vida marinha, natureza… Estátua melhor ver no Louvre!!! Dá até medo!! kkkk).

– Passar algum tempo no Parque Garrafon descansando, curtindo piscinas, mergulhando de snorkel (barreira de corais), passeando de kayak e descendo a tirolesa (89USD/dia).

– Nadar com golfinhos no Dolphin Discovery. São vários programas pra você escolher o que gosta mais: Encounter (40min – apenas beijinho e abraço – $109USD/adulto), Swim Adventure (50min -passeio com o golfinho de barriga pra cima, segurando em suas barbatanas – “belly ride” – $139USD/adulto) e Royal Swim (1h – ação e velocidade, inclui o salto que dois golfinhos te empurram pelos pés – “foot push”– $169USD/adulto). Veja tabela comparativa dos programas e vídeos aqui.

Em Punta Cana, eu fiz um programa que era uma mistura do Swim Adventure com o Royal Swim (fiz tudo o que fazem em Cancún, menos o “foot push”). Achei sensacional (clique aqui pare ler post). Em Isla Mujeres, minhas amigas Isa e Stefany, minha irmã e meu cunhado fizeram o Royal Swim e adoraram! O mais caro é comprar as fotos… E é quase impossível não querer comprá-las depois de vê-las. Pelo que entendi, não há um preço definido, mas eles compraram 15 fotos por 70USD. Salgadinho, né? Coloque sua habilidade de negociação em prática!

– Conhecer as praias da ilha. Entre elas, a Playa Norte, que é maravilhosa (fotos aqui)!!!

– Em Isla Mujeres há vários hotéis e restaurantes (veja aqui)… Se quiser dormir por lá uma noite, deve ser legal. 🙂

Local de embarque no ferry para Isla Mujeres, na Playa Tortugas, Zona Hotelera de Cancún. Se for andando pela praia, o ferry sai de um píer onde há um bungee jump.
Local de embarque no ferry para Isla Mujeres, na Playa Tortugas, Zona Hotelera de Cancún.
Se for andando pela praia, o ferry sai de um píer onde há um bungee jump.
Mapa de Isla Mujeres | fonte: isla-mujeres.net
Mapa de Isla Mujeres | fonte: isla-mujeres.net
Piscinas para atividades com golfinhos | foto: dolphindiscovery.com.mx
Piscinas para atividades com golfinhos | foto: dolphindiscovery.com.mx

O mais famoso dos parques nos arredores de Cancún. É um parque temático natural que mistura atividades aquáticas, como praias, rios subterrâneos, encontros com golfinhos* e raias*, nado com tubarões* etc. com atividades culturais, como apresentações de música e dança mexicana. Há também aves e outros mamíferos para ver. Eu diria que o Xcaret é uma versão mexicana, eco e aquática da Disney. rs. O preço regular (sem descontos online e sem os pacotes e combos com outros parques oferecidos) é de $1.406 MXN(aprox. $96 USD | fonte: bloomberg). O problema é que muitas atividades não estão incluídas neste valor. Nem comidas e bebidas. Comprando o Xcaret Plus, um pouco mais caro, o visitante tem direito a 1 almoço com bebidas ilimitadas. Aproveite para fazer o passeio pelos rios naturais subterrâneos, que é o que há de mais diferente por lá e já estará pago. Uma opção de passeio tranquilo e muito família. Está a cerca de 80km de Cancún. Fica bem pertinho de Playa del Carmen.

*Atividades com custos extras. Não estão incluídas no valor do ingresso regular e/ou plus.

Rios subterrâneos e apresentações de danças típicas | fotos: xcaret.com.mx
Rios subterrâneos e apresentações de danças típicas | fotos: xcaret.com.mx

Muito parecido com o Xcaret, só que não tem os rios subterrâneos e algumas outras atividades com custos extras que o outro oferece. Em compensação, tem a “Caverna Maia”, um cenote coberto, e também custa um pouco mais barato ($1.137 MXN = $77 USD), com tudo incluído (várias refeições e bebidas). Ainda mais longe de Cancún (104km da Zona Hotelera). Fica pertinho de Tulum.

Cueva Maya no Parque Xel-Há | foto: es.xelha.com
Cueva Maya no Parque Xel-Há | foto: es.xelha.com

Em qual dos dois ir?

Mesmo que haja muitas ofertas de “combo” Xcaret + Xel-Há, sinceramente, acho que não vale a pena ir nos DOIS. O Xel-Há é mais vantajoso no sentido econômico, porque além de ser mais barato é all inclusive. Porém, se você estiver hospedado em Cancún, indico ir no Xcaret, mesmo sendo mais caro (não é tããão mais caro assim). Tempo também é dinheiro (rsrs) e o Xel-Há fica ainda mais longe da Zona Hotelera. Além disso, o Xcaret oferece mais opções de atividades (mesmo que muitas delas sejam pagas a parte) e também conta com os rios subterrâneos. Por tudo o que li, é uma atração bem mais legal e interessante do que a Caverna Maia.

E ainda tem o parque Xplor, mais “radical”, com tirolesas e rios subterrâneos.

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COMPRINHAS

Cancún é cheia de shoppings com lojas legais. Muitas vezes o preço vale a pena! Mas é bom fazer as contas antes, porque com o dólar tão alto… Os shoppings mais legais, todos na Zona Hotelera, são:

La Isla Shopping Village
A céu aberto, com canais passando pelo meio do shopping (tem até passeio de gôndola! rs).

Kukulcán Plaza / Luxury Avenue
Esse shopping tem lojas mais sofisticadas e fica bem pertinho do La Isla. Tem uma zona chamada “Luxury Avenue”, onde está a Carolina Herrera, Cartier, Fendi etc. No Kukulcán Plaza há, no segundo andar, um Museu da Tequila pouco divulgado que vale a pena visitar para entender a história e o método de produção da bebida que é símbolo do México.

VEREDITO FINAL: Cancún

Como disse no início do post, eu acredito que TODO lugar tem seu charme e seu encanto único. Busquei essa “melhor face” da cidade enquanto estive lá e tentei trazer hoje para o blog muito mais impressões positivas do que negativas. Espero ter conseguido!

Mas se você, assim como eu, não é um grande fã desse estilo de viagem (não gosta de resortões, nem dessa estrutura de turismo tão armada) indico organizar a sua viagem da seguinte maneira: 2 ou 3 dias em Playa del Carmen + 2 ou 3 dias em Tulum + 3 ou 4 dias em Cancún, fazendo tudo por conta própria, de carro alugado. Tente também passar 1 dia (ou até mesmo dormir 1 noite) em Cozumel. Assim você estará mais livre e verá “um mundo” além da Zona Hotelera de Cancún.

Playa del Carmen é cheia de hotéis boutique, restaurantinhos na rua… Um lugar com bastante personalidade própria. Porém, o mar não é tão azul como o de Cancún.

Tulum é relax total! Pousadas pé-na-areia, super charmosas, algumas até sem energia elétrica!

Clique aqui para ler o post de Tulum + Playa del Carmen + Cozumel.

Hotel Viceroy Riviera Maya, em Playa del Carmen | foto: booking.com
Hotel Viceroy Riviera Maya, em Playa del Carmen | foto: booking.com
Hotel Azulik, em Tulum | foto: azulik.com
Hotel Azulik, em Tulum | foto: azulik.com

Dessa forma você irá “extrair” o máximo de coisas boas da região e conhecer várias paisagens e ambientes diferentes. Não é o destino que é ruim, nem que ele não é o lugar certo pra você… É você que não planejou a viagem direito para adaptá-la ao seu estilo! hehe

Não me conformei em voltar de lá com essa opinião tão confusa (quem me conhece sabe que eu amo facilmente quase todos os lugares que vou)… Por isso, voltei alguns meses depois. E escrevi todas as dicas aqui.

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Obrigada por me acompanhar em mais uma viagem!

Um beijo, Lala

*Para atualizações diárias, siga o Instagram do blog: @lalarebelo
e o facebook /lalarebelotravelblog

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