Tudo sobre a nossa viagem para a África do Sul com crianças. Sei que em um primeiro momento, esse é um destino que não parece ser tão kids friendly, mas a verdade é que a África do Sul é um dos países mais legais para ir com crianças em que eu já estive. E sim: CRIANÇAS PEQUENAS PODEM IR NO SAFÁRI. Essa é a principal dúvida que aparece sempre. Depende do lodge, das condições e restrições de cada hotel, da idade… Mas há muitas opções de safáris apropriados para crianças pequenas!
A África do Sul é um dos destinos que mais amamos no mundo. Eu e meu marido já estivemos várias vezes no país e é sempre “uma das melhores viagens da vida”. Ao escolher um destino para essa ocasião tão especial que era NOSSA RENOVAÇÃO DE VOTOS, claro que pensamos logo na África.
Convidamos nossos 4 pais (meus pais e meus sogros) e também nossos 2 filhos, claro (Vinicius 5 anos na data e Miguel 3 anos na data) para essa viagem inesquecível para celebrar nossos 10 anos de casamento.
Na verdade, queríamos uma cerimônia em uma praia paradisíaca, mas levar nossos pais para conhecer a ÁFRICA DO SUL (um dos lugares que nós, como casal, mais amamos) era um sonho também. Sempre quisemos fazer isso. E não apenas “convidamos”, mas também organizamos todo o roteiro nos mínimos detalhes (com a ajuda da Tânia, da agência Ei Viajante – se entrar em contato e fechar sua viagem, fale que foi minha recomendação e ganhe um gift especial ♥) e os presenteamos com a viagem inteira (voos, hotéis, refeições, passeios). Foi realmente uma realização pessoal, minha e do meu marido, poder oferecer isso aos nossos pais.
Quando a LATAM e a South African Airways anunciaram a volta dos voos direto do Brasil (Guarulhos) para a África do Sul (Joanesburgo) no início de 2023, nós logo pensamos que tínhamos a viagem perfeita!!! E realmente era!! O voo direto com aproximadamente 9 horas de duração para levar nossos pais e filhos para conhecer a África do Sul (com direito a safári juntos, vinícolas, Cidade do Cabo que amoooo) e uma “esticadinha” para alguma ilha maravilhosa do continente africano.
Como já conhecemos Zanzibar (Tanzânia), Arquipélago de Bazaruto (Moçambique) e Seychelles, escolhemos: ILHAS MAURÍCIO para a cerimônia de “recasamento”.
Leia também:
Safári no andBeyond Phinda Mountain Lodge (com kids)
Cidade do Cabo (primeira vez / sem kids)
Vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek (primeira vez / sem kids)
Bom, mas como nada costuma acontecer sem uma booooa dose de emoção, compramos em abril, o voo da LATAM para toda a família (comprei 8 passagens). A rota GRU – JNB estava prevista para voltar em julho e nossa viagem era apenas em setembro (de boa… né?!). Adiaram de julho para agosto, de agosto para setembro… Nosso voo era 28 de setembro. Se adiassem mais uma vez, JÁ ERA. E nem tínhamos plano B. UFA que no início de setembro, a LATAM voltou a operar esse trecho (dei gritos de alegria!) e nossa viagem foi confirmada!!
Novidade: além do retorno da rota direta do Brasil para Joanesburgo de LATAM e South African Airways, a South African Airways lançou também o voo direto de São Paulo para a Cidade do Cabo. O que facilita muito no roteiro e é um voo ainda mais curto.
Bom, encontre aqui nesse guia todas as dicas para você planejar a sua viagem para a África do Sul (com ou sem crianças, as dicas são universais. Mas claro que trarei muita informação de lugares onde as crianças são super bem-vindas!!). Saiba qual roteiro fazer na África do Sul, como chegar, como se locomover, que vinícolas visitar, o que fazer na Cidade do Cabo, dicas de safáris, restaurantes, seguro viagem, guias / motoristas e muito mais. 🙂
E a primeira dica essencial dessa e de QUALQUER VIAGEM internacional:
/// SEGURO VIAGEM
Vou começar logo com essa dica porque costumava deixar para o final, mas em 2023 precisei usar REAL, ir para o hospital em Portugal, estando com sozinha com meu filho pequeno e tudo mais, e estava com cobertura do seguro viagem CORIS. E de forma anônima (não era parceria nem nada, meu marido que tinha emitido o seguro pra mim), eu fui MUITO bem atendida e fiquei super impressionada com o serviço da CORIS. Desde então, não tenho feito outro seguro viagem e nessa viagem importantíssima para a África, claro que emiti seguro viagem CORIS para todos os 8 passageiros. Sério… Não viaje sem. É um gasto muito pequeno perto de todo o investimento da viagem, mas se você precisar usar, vai ser a maior dor de cabeça de toda a viagem.
::: Faça a cotação do seguro aqui (www.coris.com.br/seguroviagem) ou com seu agente de viagens. Utilize o cupom LALAREBELO15 para 15% de desconto.
Aqui nesse post contei um pouquinho do perrengue de saúde que passei em Portugal e também trouxe alguns dos diferenciais do seguro viagem Coris.
/// COMO CHEGAR NA ÁFRICA DO SUL
Voe direto do Brasil para Joanesburgo (de LATAM ou South African Airways) ou voe direto para a Cidade do Cabo (de South African Airways). Os voos têm menos de 9 horas de duração e são confortáveis.
Para baratear, alguns voam para a África do Sul de TAAG, fazendo uma conexão em Angola.
::: Para quem precisar pernoitar em Joanesburgo e quiser ficar o mais próximo possível do aeroporto, indico o City Lodge at OR Tambo Airport e o InterContinental que ficam DENTRO do aeroporto (na verdade, ao lado, mas são interligados. Não precisa de transporte nem nada).
/// COMO SE LOCOMOVER NA ÁFRICA DO SUL
Entre uma cidade grande e outra, nós sempre preferimos pegar voos internos. São muitas companhias aéreas, como South African Airways, Airlink, Fly Safari, Kulula… Já voei com todas elas e tudo bem certinho!
Alguns trechos têm rotas panorâmicas e pode ser legal também fazer de carro (eu nunca fiz), como por exemplo, a Rota Panorâmica (literalmente rs) para ir de Joanesburgo ao Kruger Park e a Rota Jardim (Garden Route), que percorre o litoral sul do país entre a Cidade do Cabo e Port Elisabeth.
- Aluguel de carro
Para se locomover dentro da Cidade do Cabo e para as vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek, nós sempre optamos por alugar um carro. Acho essa a melhor opção. As atrações são bem espalhadas (e distantes) e sem um carro você ficará muito preso. Só não se esqueçam que na África do Sul se dirige na mão inglesa (volante do lado direito do carro, pista da esquerda). Parece difícil no começo, mas logo se acostuma (sério, é como um clique!). Já dirigimos assim em diversos outros países e sempre deu tudo certo! 🙂
Meu sogro dessa vez alugou um carro só pra ele e minha sogra nos primeiros dias, nunca tinha dirigido na mão inglesa, e se saiu super bem. E nós, como estávamos em muita gente, dessa vez alugamos uma van! HAHAHA. Era pra ser uma Kombi, mas foi uma “van normal” (fuééé). Google Maps e Waze funcionam super bem (mas achei o Google Maps melhor).
Alugamos o nosso carro pela Rentalcars com retirada e devolução no aeroporto de Cape Town (CPT). Sempre alugo por esse site e nunca tive problemas. Pesquise e reserve aqui.
Atenção: vocês já devem ter lido por aí que a Cidade do Cabo é uma cidade com um alto índice de violência. Infelizmente para nós brasileiros, não é nada diferente do que já estamos acostumados. Portanto, tome cuidados básicos. Nas áreas mais turísticas, como o Waterfront, Camps Bay etc. não há muitos relatos (apenas pickpockets como em qualquer lugar do mundo). Mas na hora de dirigir, fique atento às rotas do Google Maps e tente sempre se manter nas rodovias principais.
- Aplicativos de transporte
Uber também funciona na África do Sul. Já testamos tanto em Joanesburgo quanto na Cidade do Cabo.
- Transfers e motoristas particulares
Alguns preferem contratar um motorista particular para visitar as atrações da cidade.
Contato: Isako Shivuri – também conhecido como John (fala português)
Cel/WhatsApp: +27 60 354 3482
info@saluxurytravel.co.za
Caso feche sua viagem com a Ei Viajante, ela também poderá te indicar diversos serviços de transfers, motoristas e guias.
/// MOEDA
A moeda da África do Sul é o Rand Sul-Africano (ZAR). Levamos Dólares em cash e trocamos lá mesmo por Rands (levar Euros dá na mesma!). Acho bom trocar um pouquinho no aeroporto mesmo, logo na chegada, porque não aceitam moeda estrangeira em lugar nenhum. E depois trocar mais Rands em uma casa de câmbio que valha mais a pena. Vimos várias lojas da Western Union (trocamos $ na que fica dentro do Victoria Wharf Shopping Center).
Aproveitem porque viajar para a África do Sul está super barato!!! Pra comer bem e tomar ótimos vinhos então… Nem se fale!!!
/// CLIMA – Quando ir?
Não há uma época certa para ir para a África do Sul, principalmente para Cape Town, que é uma “experiência de cidade”. Depende mesmo de que tipo de clima você quer pegar. De junho a agosto faz BASTANTE frio. Dessa vez fomos entre o fim de setembro e comecinho de outubro e pegamos dias maravilhosos, com muito céu azul e uma temperatura amena (apenas uma manhã chuvosa e um dia nublado, em toda a viagem). Porém uma semana antes da nossa chegada, choveu muuuito e alagou muitas áreas da Cidade do Cabo (inclusive fechou temporariamente a Chapman’s Peak Drive). Clima é clima, né?! Não dá pra acertar 100%.
Se você está indo para a África do Sul também para fazer safári, prefira mesmo ir nos meses mais frios, por causa da visibilidade na savana (a mata ainda não está alta e verde, por causa do inverno, o que facilita a observação de animais). Porém, como o carro é aberto, ainda mais se for com kids, evite ir no meio do ano. Achei a “estação transitória”, como setembro e outubro, excelente pra safári (ou abril/maio).
Mas conheço muita gente que foi com crianças no alto verão (dezembro/janeiro/fevereiro) e amou também. Parte boa de ir nessa época é que dá pra pegar praia na própria cidade (Boulders Beach é linda, cheia de pedronas estilo Seychelles rsrs E ainda dá pra nadar com os pinguins!!).
/// ROTEIRO DE VIAGEM ÁFRICA DO SUL COM CRIANÇAS
Colocarei abaixo um “roteiro comentado”, mostrando o que fizemos em cada dia e porquê. Mas também o que poderíamos ter feito de diferente para ser ainda melhor. Também comentarei sobre o que deixei de fazer e os motivos (se pelas crianças, se pelo fato de já termos ido no passado etc.). Nossa viagem foi sensacional!
::: Dia 1 – Chegada e vinícolas
Chegada em Joanesburgo; conexão para Cidade do Cabo (se o voo fosse direto para a Cidade do Cabo, já teríamos ganhado algumas horas aí!! Pena que não existia ainda esse voo)
Pousamos em Cape Town (CPT), pegamos nossa van (alugada previamente pela Rentalcars) e já fomos direto para as vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek (são apenas 30 – 40 minutinhos do aeroporto).
Entendo que muita gente quer ir logo pra Cidade do Cabo, mas por causa do fuso horário e do cansaço, e por já conhecermos o destino e não estarmos tão ansioooosos assim pela parte urbana, fomos direto para as vinícolas (e porque também AMO vinho e as vinícolas do Cabo são especialmente especiais – sim preciso ser redundante! Vinhos maravilhosos, baratos, vinícolas lindas e ainda muitas super kids friendly). Queria que as crianças chegassem na África e não precisassem ficar segurando na mão dos pais, em zonas turísticas, com muitas pessoas, sabe?! Queria gramadão, casinha, correndo soltas…
Primeira parada: SPIER Hotel and Wine Farm (spier.co.za)
Essa vinícola é também hotel (quase ficamos nela – fica a dica pra quem busca um hotel nas vinícolas legal para crianças e com bom custo-benefício), mas nós passamos por ela apenas para um almocinho rápido na cafeteria (mas o restaurante também é bem avaliado!) e para brincar no parquinho, correr no gramado… Aliás eles fazem até degustação de sucos de uva para os pequenos (reserve!!).
A Spier ficava no caminho da vinícola que nos hospedamos, que ficava um pouquinho mais distante, já em Franschhoek (Boschendal Farm Estate), então fizemos essa paradinha pelas crianças.
A tardezinha, chegando na Boschendal, ainda estava rolando um “Friday Night Market” com várias barraquinhas de comida (depende da estação e do clima), com música ao vivo! Vibe boa demaaaais!
Pernoite: Boschendal Farm Estate – Franschhoek (Orchard Cottage)
Obs: nós amamos muito nossa casinha na Boschendal. O único ponto negativo é que as cottages ficam do outro lado da estrada (como se fosse uma outra fazenda em frente à fazenda da vinícola) e não dá pra ficar indo a pé da hospedagem ao restaurante. Há uma outra categoria de casinhas que tem o próprio restaurante para o café da manhã. Não conheci. Mas talvez ajude na logística.
::: Dia 2 – Vinícolas de Franschhoek e Stellenbosch
Manhã: Boschendal (boschendal.com)
A vinícola é cheia de espaços deliciosos para caminhada, alguns restaurantes / cafés, degustação e, além disso, o parquinho é bem legal, tem até pista de bike cross.
Almoço / tarde: Tokara Delicatessen (tokara.com)
Escolhemos ir almoçar nessa vinícola primeiro porque amo os vinhos, o restaurante tem um ótimo custo-benefício (apesar da pompa chique, o menu é despojado e muito gostoso) e o parquinho para as crianças é lindo demaaaais.
Fim de tarde: Passamos pelo centrinho de Franschhoek para tomar um sorvete (triste… as inundações uma semana da nossa chegada destruíram bastante o centrinho, as lojas ficaram sem energia, e consequentemente, sem sorvetes. Mas isso era o de menos, óbvio).
Noite: Terminamos esse dia especial na vinícola que estávamos hospedados, no parquinho, com um pôr do sol surreal. Compramos no mercadinho da própria Boschendal algumas carnes para fazer um churrasco na nossa casinha!!
Pernoite: Boschendal Farm Estate – Franschhoek (Orchard Cottage)
::: Dia 3 – Mais vinícolas de Franschhoek e Stellenbosch
Manhã: Mont Rochelle (virginlimitededition.com/mont-rochelle)
Fomos conhecer a vinícola que faz parte da Virgin Limited Edition, de Sir Richard Branson e que também é hotel (indico mais para casais, mas aceita crianças e tem uma piscina aquecida delícia).
Ao invés de almoçar no restaurante The Country Kitchen, da vinícola, fizemos um super piquenique (reserve pelo site! Eles que providenciam as cestas e tudo mais) pois fazia um dia LINDO!!!
A degustação também é maravilhosa. Fizeram um “juice tasting” para as crianças. Foi demais.
Tarde: Wonderdal na vinícola Hazendal (hazendal.co.za)
Essa vinícola Hazendal também é linda, apesar de ser mais “urbana”, mas o que nos levou mesmo até ela foi o Wonderdal. Um “parque” indoor e outdoor com várias atividades imersivas e interativas. As crianças amaram! Compre seu ticket pelo site. Ficamos 2h por lá.
Na Hazendal tem um restaurante / café com culinária de influência russa que eu adorei, The Deli (comi uma torta de mel, mas dá para almoçar também!).
Bom, como vocês vão perceber no mapa, o roteiro desse dia não foi muito inteligente em termos de logística. Mont Rochelle fica láááá no meio de Franschhoek e Hazendal na “porta de entrada” de Stellenbosch. Mas por uma questão de disponibilidade / reservas, foi assim que conseguimos organizar. Pelo menos não tem trânsito 🙂
Pernoite: Boschendal Farm Estate – Franschhoek (Orchard Cottage)
::: Dia 4 – Wine Tram e Cidade do Cabo
Manhã: Franschhoek Wine Tram (winetram.co.za)
Pensa na ideia genial que alguém teve de criar um trem hop-on hop-off (ou seja, que pode descer e depois voltar para o trem), que passeia por entre as vinícolas da região de Franschhoek (e ainda pode degustar uma taça a bordo)… E ainda o passeio é lindo, com um super visual!!
Achei as linhas & rotas um pouco confusas, nós fizemos apenas um trecho “apenas trem” da navy line. Mas é possível combinar trens e ônibus, pois não há trilhos por todas as partes.
Tarde: Cidade do Cabo
Pegamos nossa van e partimos rumo a Cidade do Cabo. Fizemos check-in em um dos hotéis mais fabulosos da vidaaaaaa, o The Silo Hotel, em pleno Waterfront. Curtimos um pouco de piscina e do visual UAU da cidade, lá de cima do rooftop.
E depois fomos “bater perna” no centrinho (no V&A Waterfront, que é o melhor lugar para se hospedar na Cidade do Cabo) junto com nossos pais e sogros.
Nessa parte da viagem, nossos pais e sogros se hospedaram em um hotel ao lado do The Silo, o Radisson RED.
Se estiver com crianças, não deixem de ir na roda gigante (Cape Wheel) e no Two Oceans Aquarium. Outra info: no subsolo do shopping Victoria Wharf tem um supermercado ótimo, pra garantir umas frutinhas / verduras para as crianças!
O Table Bay, Cape Grace e o One&Only também são ótimas opções de hotéis, super bem localizados no Waterfront.
Pernoite: The Silo Hotel – Cidade do Cabo
::: Dia 5 – Table Mountain & Passeio de Sidecar
Manhã: Table Mountain
Table Mountain (ou “montanha da mesa”, em português) é um complexo de montanhas famosíssimo na África do Sul (provavelmente a atração mais famosa da Cidade do Cabo) de onde você pode ter vistas magníficas. Se o tempo estiver bem limpo, é possível ver tudo de lá de cima! Nós demos sorte (de novo!!!) Estava um céu muito azul. Vimos as praias, o Waterfront e até mesmo a Robben Island (ilha que foi a prisão onde Mandela ficou preso).
Se estiver fazendo um dia bonito, coooorra para Table Mountain, pois em dias muito nublados ou com ventos fortes ela fecha. Inclusive o fenômeno da nuvem que cobra a montanha tenha até nome: Table Cloth (“toalha de mesa”). A subida/descida em si, de bondinho (cable car), já é um super passeio. O bondinho vai girando para você ter 360º de vista. Recomendo comprar o ingresso do cable car antes pelo site.
E olha, com base nas minhas duas experiências na Table Mountain: INVISTA NO “FAST TRACK“!!! É mais caro, com hora marcada, mas principalmente se estiver com crianças… Zero filas! Da outra vez esperei 1h em pé e estava grávida (sem prioridades).
Da primeira vez, preferimos ir e voltar de UBER pela dificuldade de encontrar estacionamento próximo à entrada do bondinho. Porém, dessa vez em 2023, fomos com o carro e achamos vaga na rua logo após a entrada.
Tarde: Cape Sidecar Adventures
Que atividade SENSACIONAL!!! A Cape Sidecar Aventures faz tours guiados pela Cidade do Cabo. Relaxe, pois não é você que irá pilotar a moto, há um condutor. São motos vintage, com sidecar (aquele “ovinho”). Nós fomos em 4 motos e foi sensacional! As crianças amaram. Até o cachorro da empresa, o Brody, foi!! Eles perguntaram antes se a gente queria que ele fosse, claro (topamos na hora, amamos cachorro e por coincidência é o nome do cachorro do meu irmão).
Fizemos um passeio de um pouco mais de 2 horas, passando por Bo-Kaap (aquele bairro fotogênico das casinhas coloridas. É, na verdade, uma pequena área residencial, construída entre 1760 e 1840, que abrigou os escravos que iam sendo libertados e muçulmanos). Passamos também por Camps Bay (se for sua primeira visita a Cape Town, vale a pena IR de fato a essa praia, curtir o visual da areia, dos restaurantes da orla… Já era a nossa segunda visita, então, só olhamos!!! Nossa primeira visita à cidade, mais completa, está toda aqui). E por último fomos até Haout Bay pra ver focas. A volta foi por uma floresta gelada, bem legal. Com kids, acho melhor pedir para não ultrapassar 2h de passeio, pois fica cansativo. Peça também para evitar highways para ser mais tranquilo!
A empresa fornece capacete, jaquetas e o lenço do pescoço para adultos e crianças.
Tínhamos feito um passeio de sidecar no Marrocos com as crianças e amamos!!!
Pernoite: The Silo Hotel – Cidade do Cabo
e pais no Radisson RED
::: Dia 6: Boulders Beach (Cabo da Boa Esperança & Chapman’s Peak Drive)
Manhã: partimos cedinho de carro para Boulders Beach, a praia mais fofa do mundo! Fica em Simon’s Town, um município a cerca de 50km de Cape Town. A colônia de pinguins africanos (são muitos!!!) vive tranquilamente por lá. Há passarelas para você caminhar, enquanto observa os pinguins na areia. A entrada é paga (compra-se o ingresso na hora mesmo).
Geralmente os turistas passam por Boulders Beach na ida ou na volta do Cabo da Boa Esperança. Ficam no mesmo “rumo”. Como contei aqui já, como essa não era nossa primeira vez na cidade, não fomos ao Cabo da Boa Esperança porque já conhecíamos. MAS PRECISA IR 🙂
Aproveite esse mesmo dia para conhecer a Chapman’s Peak Drive, uma das estradas mais lindas do mundo (pra mim, até mais que Highway 1 na Califórnia)!!! É uma estrada privada, no caminho para o Cabo da Boa Esperança. Já conhecíamos também e não fizemos, mas meus sogros queriam ir, porém como contei anteriormente, as chuvas nas semanas antes da nossa chegada fizeram a estrada ser interditada.
Atenção: você pode pagar para ir visitar a praia “por cima” (pra ver os pinguins da passarela) mas, num dia quente, pode pagar para IR à praia (na areia). Na verdade é uma praia ao lado. E sim, fica junto com os pinguins. A praia é belíssima! Com pedronas ao estilo de Seychelles e água clarinha.
Tarde: passeamos mais um pouquinho pelo Waterfront e visitamos o Two Oceans Aquarium. Ali em volta tem o Watershed com várias lojinhas de artesanato e também o Time Out Market com opções para comer.
Extra em Cape Town:
O que não fizemos na Cidade do Cabo dessa vez, mas que vale a pena fazer?
- Passeio de helicóptero com a NAC Helicopters (parte do Waterfront)
- Dirigir pela Chapman’s Peak Drive
- Visitar o Cabo da Boa Esperança
- Curtir o visual de Camps Bay. Essa praia com a moldura dos 12 Apóstolos é linda demais!
- Visitar a prisão de Mandela em Robben Island (o barco também parte do Waterfront). É um passeio “pesado” mas vale a pena pela história.
Quem quiser contratar um guia, indico o John, que fala português (ele é moçambicano): +27 60 354 3482
::: Dia 7: Logística + Safári
Manhã: Nosso voo saiu super cedo da Cidade do Cabo. Voamos para Durban de FlySafair. Nosso hotel de safári ficava em uma reserva privada chamada Phinda. As cidades mais próximas são Richards Bay (que não tinha voo direto de Cape Town, só de Joanesburgo, de AirLink – nossa volta) e Durban (com voo direto de Cape Town). Chegando em Durban, pegamos a van organizada pelo próprio hotel, andBeyond Phinda, para 4 horas de estrada até o nosso lodge.
Obs: a reserva também tem pista de pouso, caso você prefira chegar em um voo charter organizado por eles (teco-teco).
Leia aqui meu review completo sobre o lodge que nos hospedamos.
Chegamos, nos instalamos, fomos super bem recebidos (como sempre, nos lodges andBeyond que já ficamos, como na Cratera de Ngorongoro, Serengeti e Botsuana), comemos, bebemos e descansamos um pouquinho para nosso primeiro safári já no fim da tarde!! 🙂 Todas as refeições, bebidas (inclusive alcóolicas), game drives (2 por dia) e todos os lanchinhos entre refeições, estão incluídos (até mesmo lavanderia está incluído). Então pense nisso na hora de calcular o preço.
O nosso lodge era o Phinda Mountain Lodge que é a opção mais indicada dessa reserva para quem vai com crianças. Ficamos em uma FAMILY SUITE que acomoda até 4 adultos + 4 crianças. Tem o “quartinho das crianças” dentro do quarto dos adultos, bem fofo. São dois banheiros também. Como estávamos em 6 adultos, pegamos também uma COTTAGE que acomoda até 2 adultos. Para fazer o safári com as crianças nesse hotel, é preciso estar hospedado em Family Suite ou Family Cottage.
** Fale com a Ei Viajante para organizar a sua viagem **
Whatsapp: (11) 4416-7744
(não esqueça de dizer que foi minha recomendação – LALA REBELO – para ganhar um gift especial)
Tarde: já no fim de tarde, partimos para nosso primeiro safári em família!!
Os carros do safári são privativos para a família, o que pra mim faz tooooda a diferença. Afinal, assim temos mais flexibilidade para sair um pouquinho mais tarde (não aconteceu conosco, porque estávamos animadíssimos), voltar antes, fazer paradinhas mais rápidas ou longas (ou simplesmente não fazê-las). As crianças se comportaram MELHOR do que eu esperava e super entenderam a situação. Mas não vou negar que é cansativo pra elas, né?! Então muito bom estar com carro privado.
Pernoite: andBeyond Phinda Mountain Lodge
Um outro lodge/reserva que gosto bastante de recomendar para famílias, que aceita crianças nos safáris a partir de 4 anos e que conta com um baita Kids Club, é o Shamwari Riverdene Family Lodge.
MALÁRIA
Com crianças, importante se atentar às reservas “malaria free” ou com baixo risco pra Malária. Que é o caso do Phinda e do Shamwari que citei (perto de Port Elizabeth). No inverno / meses mais frescos, a real é que a gente mal vê mosquitos até mesmo no Kruger, mas nos meses mais quentes, é bom ficar ligado a isso e evitar essas regiões com mais incidência.
::: Dias 8 e 9: Safári
A rotina dos dias de safári é sempre muito parecida.
> Acordamos por volta de 5h da manhã, tomamos um rápido café (bolachinha, café, chá etc.) e partimos para o game drive da manhã. O horário pode variar. Fomos no verão e esse era o horário de quase todos os grupos.
> O game drive pode durar em torno de 3 horas, fazendo uma paradinha no meio para descanso e lanchinhos, outras bebidas, mais café (com Amarula?!)… Parece bastante, mas passa voando!
> Na volta ao lodge é que tomamos o “café da manhã” de fato (completo, com waffles, ovos, à la carte e buffet).
> O restante do tempo até o safári do fim da tarde é muito tranquilo, de puro descanso. Piscina, walk safari, massagem, algumas atividades para as crianças (fizeram cookies durante a nossa estadia), ou até uma visita a uma tribo Zulu (pago à parte).
> Por volta de 16h, tomamos um “chá da tarde” e partimos para o segundo game drive do dia, que também dura cerca de 3 horas, com uma paradinha no meio para pôr do sol e drinks.
> Na volta ao lodge, jantamos. Esse jantar pode acontecer no restaurante, em um local especial ou na Boma! Um churrasco tradicional sul-africano, em volta da fogueira, com algumas carnes de caça. Acontece dia sim, dia não no Phinda Mountain Lodge, para que todos os hóspedes possam ter a experiência.
Quantos dias ficar no safári? Nós ficamos 3 noites e acho o tempo ideal em praticamente qualquer viagem de safári se não for trocar de lodge. Como são duas saídas por dia, nesse tempo, conseguimos ver bastante animais e sem enjoar.
::: Dia 10: Safári + Logística
Manhã: Na última manhã, madrugamos para um último game drive rapidinho. E aí já era hora de empacotar e partir para o aeroporto logo após o café. Nossa volta foi pelo aeroporto de Richards Bay, que fica a 2h do lodge. Pensando bem, apesar de mais longe, acho que ir e voltar por Durban pode ser mais certeiro, pois há muito mais voos (caso algo dê errado) e ainda custa menos. O aeroporto de Richards Bay é mini mesmo, e o avião é menorzinha também.
Tarde/noite: Chegamos em Joanesburgo para pernoitar, já que nosso voo para as Ilhas Maurício saía na manhã seguinte!! Caso não vá “turistar”, e queira apenas dormir pra pegar o voo no dia seguinte, recomendo o hotel City Lodge at OR Tambo Airport, que fica DENTRO do aeroporto e que já nos hospedamos algumas vezes! Nem precisa pegar transporte. O acesso é direto, sem precisar sair do edifício. Outro hotel que também oferece essa praticidade e segurança é o InterContinental.
Eu pessoalmente não amo Joanesburgo. Dessa vez, ficamos pelo aeroporto mesmo, porque eu já conhecia. Tem um post aqui com dicas da cidade. Mas vale muito a pena conhecer o Museu do Apartheid. Quem estiver com crianças, vale muuuito a pena comer no restaurante Joy Jozi.
Quer ler tooooodos os detalhes dos nossos dias de safári no andBeyond Phinda Mountain Lodge? Escrevi esse post aqui com todas as informações e detalhes.
::: Dia 11: Ida para Ilhas Maurício
Pegamos nosso voo da South African Airways para Maurício de manhã e chegamos no paraíso… Prontos para a nossa renovação de votos!! Mas isso é assunto pra um outro post 🙂
Quer fazer uma viagem parecida com a nossa? Fale com a Ei Viajante, que foi a agência que organizou tudo na África do Sul para nós!! Fale que veio por recomendação da Lala Rebelo e ganhe um brinde especial ao fechar a sua viagem (para esse ou qualquer outro destino).
Instagram: @eiviajante
Telefone: (11) 98969-6069
WhatsApp (clique para entrar em contato com o número 11 4416-7744)
Email: atendimento@eiviajante.com.br
Para viajar para África do Sul, brasileiros não precisam de visto. Apenas passaporte válido e vacina contra febre amarela no Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia.
Não viaje sem Seguro Viagem. Recomendo CORIS, que inclusive precisei usar esse ano e foi incrível. Faça aqui sua cotação e use meu cupom de desconto LALAREBELO15.
Assista a todos os stories que postei durante essa viagem:
- África do Sul – PARTE 1 (Cidade do Cabo e Vinícolas)
- África do Sul – PARTE 2 (Safári em Phinda)
- Ilhas Maurício – PARTE 1
- Ilhas Maurício – PARTE 2
- Recasamento (cerimônia de renovação de votos)
Além de Ilhas Maurício, você também pode combinar essa viagem para a África do Sul com:
Espero que tenham amado a África do Sul assim como nós!
Beijos, Lala Rebelo
Siga-me no instagram: @lalarebelo