Roteiro viagem Nova Zelandia – Encontre aqui nesse post todas as dicas para a sua viagem para a Nova Zelândia. Com um roteiro de 12 dias, conheça as principais atrações da Ilha Sul e da Ilha Norte, visitando cidades e pontos turísticos como Auckland, Waiheke Island, Rotorua, Taupo, Christchurch, Lake Tekapo, Mount Cook, Wanaka, Queentsown, Milford Sound, entre outros.
Dicas de como chegar (os melhores voos para ir do Brasil a Auckland), como se locomover (tudo sobre aluguel de carro na Nova Zelândia e voos internos), clima e melhor época para ir, quantos dias ficar, onde se hospedar (os melhores hotéis, mais luxuosos e com melhor custo-benefício), restaurantes, atrações imperdíveis (passeios de helicóptero, voos panorâmicos, trilhas, vistas deslumbrantes, estradas cênicas, bungy jump, jet boat…) e muito mais!
Descubra aqui uma Nova Zelândia charmosa e romântica, que vai muito além de Senhor dos Anéis e dos esportes de aventura! 🙂
*** SOBRE O LUGAR – para contextualizar ***
A Nova Zelândia (ou Aotearoa, em Maori), é um país da Oceania, formado por duas ilhas principais, Ilha Sul e Ilha Norte. Um país completamente isolado, que está a 2000km da Austrália, e os vizinhos mais próximos são Fiji, Nova Caledônia e Tonga.
Por causa desse isolamento, você vai encontrar por lá paisagens e animais diferentões (como a ave kiwi, que é símbolo nacional. Aliás, os nativos do país são apelidados de “Kiwis”). O idioma oficial e mais falado é o inglês (a NZ foi colônia britânica), mas o maori também é oficial. Aliás, a cultura maori ainda é muito viva no país. Quem é que não conhece o Haka, que ficou famoso em todo o mundo por causa do All Blacks?
Apesar da cidade mais conhecida ser Auckland, a capital do país é Wellington, ambas na Ilha Norte. A população é de apenas 4.6 milhões de habitantes, sendo que 1.3 milhões de pessoas estão concentradas em Auckland. O restante são ovelhas (o verdadeiro símbolo do país para mim – você verá muitas delas!!).
Senti que a Nova Zelândia é um forte candidato a país perfeito! rsrs. É super desenvolvido, as coisas funcionam, as pessoas são legais, é suuuper seguro, há muito verde e as paisagens são surreais (tem praias e montanhas, frio e calor). Senti que é tipo a Suíça, só que muito mais descolada. 🙂
*** COMO CHEGAR ***
Pra falar a verdade, a “proximidade” da Nova Zelândia me impressionou. Não que seja pertinho da América do Sul, mas é muuuuito menos longe do que eu pensava. É tão fácil chegar na Nova Zelândia quanto em um país da Europa para o qual não há voo direto do Brasil (por exemplo, Grécia, Rússia…). Achei muito mais tranquilo do que chegar no Sudeste Asiático.
O jeito mais fácil de chegar é via Buenos Aires, voando Air New Zealand. O trecho Brasil – Argentina pode ser operado pela Turkish ou pela Aerolineas Argentinas (ambas são ótimas), mas você já compra tudo junto, em uma passagem só, pelo site da Air New Zealand mesmo. De Buenos Aires até Auckland são 13:30 de voo direto para ir, 11:50 para voltar (a volta é mais curta!).
Amei voar com a Air New Zealand. As aeronaves são super novinhas e modernas… O serviço é ótimo e descomplicado! E ainda faz parte da Star Alliance.
Como o voo de Buenos Aires a Auckland era bem longo, optamos por voar na cabine Premium Economy, que oferece mais conforto que a econômica, a um preço muito mais acessível que a business. As cadeiras não reclinam muito (é só um pouco mais do que a econômica), mas o espaço, a privacidade e o serviço são incomparáveis.
Também é possível chegar na Nova Zelândia de LATAM, fazendo conexão em Santiago, Chile.
*** DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA ***
Para entrar na Nova Zelândia, brasileiros precisam apenas de passaporte válido. Atenção com o que você leva na mala. Eles são SUPER SEVEROS com a entrada de alimentos proibidos no país. Uma bananinha esquecida na mochila pode te custar uma multa de $400.
*** COMO SE LOCOMOVER NO PAÍS ***
[ALUGUEL DE CARRO]
O melhor jeito de explorar a Nova Zelândia é alugando um carro ou uma camper van / motorhome, pois há muita estrutura e segurança para isso. Ficamos com a primeira opção porque gosto do conforto, charme, localização privilegiada e infraestrutura dos hotéis.
Na Nova Zelândia dirige-se na mão inglesa (à esquerda da pista, volante do lado direito do carro), mas não se assuste, pois é muito fácil se acostumar (já dirigimos assim na África do Sul, Anguilla, Bahamas, Jamaica, Turks and Caicos, Malta…).
Para que brasileiros possam dirigir na Nova Zelândia é obrigatório ter a Permissão Internacional para Dirigir (PID) ou a Carteira de Habilitação brasileira (CNH) oficialmente traduzida para o inglês. Acho muito mais simples já fazer a PID de uma vez, e viajar tranquilo com ela para qualquer destino. É super simples tirar. Verifique no site do Detran do seu estado (clique para saber como solicitar em SP ou em MT).
Quando viajamos, sempre alugamos nossos carros pelo site da Rentalcars e dá tudo certo (além de que os preços costumam ser bem melhores). * Quando você aluga por esse link, eu ganho uma pequena comissão, mas você não paga nada a mais por isso. Obrigada 🙂
O país é ULTRA sinalizado e é praticamente impossível se perder. De qualquer maneira, sempre baixamos os mapas off-line no Google Maps, quando estamos conectados no wi-fi. Depois é só usá-los a vontade mesmo sem internet.
(Abra seu app Google Maps > Clique nas 3 linhas no canto superior esquerdo > Clique em mapas off-line > Mapa Personalizado > Selecione a área que deseja baixar (não dá para baixar a NZ toda de uma vez, precisa fazer por partes). Depois é só usar seu maps normalmente, mesmo off-line, para traçar rotas e tudo mais. O mapa off-line fica disponível no seu celular por 30 dias.
[VOOS INTERNOS]
O país é bem servido de aeroportos e é fácil se locomover de avião (fizemos voos domésticos com a Air New Zealand e com a JetStar).
Como poucas locadoras permitem pegar um carro na Ilha Norte e devolvê-lo na Ilha Sul (e vice-versa), achamos que o melhor seria alugar um carro na Ilha Norte, devolver, voar para a Ilha Sul (voamos de Rotorua para Christchurch de Air New Zealand) e alugar outro carro na Ilha Sul (e depois voltar de avião de Queenstown para Auckland, de onde partia nosso voo internacional de volta para o Brasil).
Dessa forma também otimizamos tempo, afinal, seria impossível percorrer absolutamente tudo de carro com os dias que tínhamos.
Como vocês vão ver no roteiro abaixo, também optamos por ir de avião de Queenstown para Milford Sound (ida e volta, com a Air Milford). É que de carro ou ônibus são 4h para ir + 4h para voltar, e de avião cada trecho leva apenas 35 minutos.
*** NOSSO ROTEIRO ***
Quantos dias ficar?
Nós fizemos os “destaques da Ilha Sul e da Ilha Norte” em 12 dias / 11 noites, e achei ideal. Se você encurtar algumas partes do roteiro abaixo, também dá para aproveitar super bem com menos tempo disponível, tipo 9 ou 10 dias. Agora… Se quiser ficar mais, a Nova Zelândia é um país infinito turisticamente falando!!! Sempre vai ter mais um lugar pra ver, mais uma atração imperdível para conhecer… E muita coisa que você vai descobrindo só depois que estiver lá!!
- Dia 1: chegada em Auckland
Como chegamos de Fiji a noite, pegamos um hotel pertinho do aeroporto, apenas para dormir e, no dia seguinte, sair bem cedo para Waiheke Island (ilha charmosa cheia de vinícolas a apenas 40 min de balsa de Auckland).
::: Onde ficar em Auckland Airport: Novotel Auckland Airport (em frente, nem precisa de shuttle) e Ibis Budget Auckland Airport (para chegar no hotel, use o Yellow Bus, que custa $6 por pessoa e sai a cada 15min do aeroporto). /// 1 noite
- Dia 2: Waiheke Island
Acordamos cedinho para ir logo para Waiheke Island, o lugar que escolhemos para comemorar nossos 4 anos de casados!! Waiheke é super romântica, cheia de vinícolas incríveis. A balsa (Fullers) sai a cada 30 minutos do harbour de Auckland (ao lado do hotel Hilton) e a viagem dura apenas 40 minutos (custa $38 por pessoa, ida e volta). Recomendo comprar o ticket da balsa com antecedência pelo site (não porque acaba, mas para agilizar. O ticket não tem horário fixo. Basta imprimir, chegar e entrar direto na balsa).
Fomos do aeroporto até o harbour de UBER (uns 40 minutos).
Muitos passam apenas o dia em Waiheke. É uma ótima ideia caso você não tenha muito tempo e nem queira esse troca-troca de hotel, mas recomendo MUUUUUITO dormir 1 noite. O lugar é uma delícia!! Assim você pode explorar tudo com calma. Sugiro alugar um carro na chegada ($80) ou uma scooter ($69). Alugamos nosso carro na Waiheke Rental Cars (estava frio, scooter não ia rolar!!).
Durante o dia, visitamos as vinícolas: Mudbrick (super restaurante para almoçar), Cable Bay (moderna, vista linda e melhor vinho rosé que já tomei) e Casita Miro (simpática, excêntrica!). Jantamos no restaurante italiano Fenice.
::: Onde ficar em Waiheke: Te Whau Lodge (a vista mais linda) e Delamore Lodge (o mais luxuoso, com piscina de borda infinita). /// 1 noite
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Waiheke Island.
- Dia 3: Waiheke Island + Auckland
De manhã, aproveitamos para conhecer mais uma vinícola em Waiheke, a Man O’ War (a mais autêntica, 100% cultivo em Waiheke, de frente para o mar. Não deixe de comprar mel!!!) e para dar mais umas voltinhas ao redor da ilha, passando por suas praias e belas vistas.
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De volta a Auckland, passeamos pelas ruas principais próximas ao harbour: Quay Street, Queen Street, Albert Street, High Street… A região Britomart (um shopping ao ar livre, cheio de lojas e restaurantes) é bem legal. No fim de tarde / noite, vá ao principal ponto turístico de Auckland: Sky Tower (a entrada custa $29). A noite a vista é bem mais bonita! Para quem vai comer em um dos restaurantes da torre, a entrada é gratuita. Nós comemos no The Sugar Club. Adorei!! Para os mais corajosos, a torre oferece SkyJump e SkyWalk.
::: Onde ficar em Auckland (cidade): Hilton (bem no harbour, com piscina de vidro), Stamford Plaza (bem business, super bem localizado, ótimo custo-benefício) e Hotel DeBrett (ótima localização, hotel gracinha em prédio histórico). /// 1 noite
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Auckland.
- Dia 4: Taupo + Rotorua
Com o carro alugado em Auckland, partimos rumo a Rotorua/Taupo. Mesmo sendo mais longe, decidimos ir primeiro para Taupo (3h30 / 275km) e depois “voltar” para Rotorua. Alugamos nosso carro previamente por esse site.
>>> Quem for fã de Senhor dos Anéis e The Hobbit, pode fazer um tour por Hobbiton, pois fica nessa estrada entre Auckland e Rotorua/Taupo. Reserve pelo site.
Em Taupo, fomos direto para a principal atração da área: HUKA FALLS, uma cachoeira extremamente forte, no rio Waikato (o mais longo da Nova Zelândia). A água nesse ponto do rio é muuuito azul turquesa. Lindo!! Vale a pena procurar pelos mirantes na estrada para ver a cachoeira de longe, e depois ir vê-la de pertinho (da ponte que cruza o rio). Estacionamento e entrada gratuitos. Muitos fazem um passeio de jet boat nesse lugar. Deve ser animal!
Depois fomos para a cidade de Taupo dar uma voltinha e almoçar pertinho do lago. Recomendo o restaurante Waterside para burgers e fritas.
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De Taupo até Rotorua são apenas 80km (1h de carro), portanto, assim que chegamos em Rotorua (a cidade é beeeem fedida!!! Puro enxofre!) já fomos direto para o Parque Te Puia fazer as experiências Te Ra + Te Po ($155), que une uma visita vespertina às atrações geotermais do parque (piscina de lama, lagos coloridos e o maior geyser do hemisfério sul, Pohotu Geyser) com uma imersão na Cultura Maori, com shows, músicas e jantar (aliás, aprendemos lá o famoso HAKA, que ficou conhecido por causa do All Blacks). I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L.
Assista a um pouquinho do HAKA no video abaixo:
::: Onde ficar em Rotorua: B&B @ The Redwoods (hotel simples e pequenininho, bom custo-benefício para essa região, que é cara), Novotel Rotorua (bem pertinho do lago), Ibis Rotorua (também bem pertinho do lago) e Solitaire Lodge (opção fabuloooosa para quem quer algo mais luxuoso e romântico, mas fica mais afastado). /// 1 noite
::: Onde ficar em Taupo: Huka Lodge (hotel maravilhoso com selo Relais & Châteaux).
- Dia 5: Rotorua + Christchurch
Acordamos e já fomos para uma das atrações mais esperadas dessa viagem: Parque Wai-O-Tapu ($32,50). Com lagos ultra coloridos, piscinas de lama borbulhante e geysers, esse lugar vai fazer você se sentir em outro planeta! As atrações mais incríveis são a Champagne Pool (uma piscina natural com água verde escura borbulhante como champagne e borda laranja) e o Devil’s Bath (um lago com água verde/amarela neon, como uma caneta marca texto!).
O que tem também no Wai-O-Tapu e que nós odiamos é o Lady Knox Geyser. Como a entrada já inclui isso, fomos. Mas nem perca seu tempo… É super fake! Vá direto para o parque ver as atrações NATURAIS e muito mais impressionantes. O Lady Knox é um geyser que explode diariamente às 10:15 da manhã (e tem hora marcada, porque o funcionário chega com um saquinho de enxofre para estimular a explosão).
Depois do almoço, fomos para o aeroporto de Rotorua, devolvemos o carro, e pegamos um voo da Air New Zealand para Christchurch, já na ilha sul. Compre sua passagem aqui.
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Rotorua e Taupo.
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Chegamos em Christchurch no fim da tarde, pegamos nosso carro alugado no aeroporto, e já fomos para o centrinho. Como já era horário de verão (primeira semana de outubro), deu para ver um pouco da cidade de dia.
Como nosso hotel era super bem localizado, fizemos um rápido passeio a pé para ver a Catedral, o Shopping de Containers (RE:Start Mall) e o centro comercial ao ar livre. Queria ter visitado o museu que conta a história dos terremotos da área, Quake City, mas não deu tempo. Há oferta de walking tours gratuitos. Se tiver um tempinho na cidade, acho que vale a pena. Para quem não lembra, Christchurch foi devastada por um violento terremoto em fevereiro de 2011. Impressionante ver a cidade já tão bonita, depois de tanta destruição! 🙂
Recomendo jantar no The Nook Eatery (deliciosa comida thai em ambiente fofo), no Casa Publica (comida sul-americana) ou no Francesca’s (comida italiana). Ambos ficam no calçadão da New Regent Street (perto do teatro).
::: Onde ficar em Christchurch: Hotel 115 (moderninho, super custo-benefício) e Heritage Christchurch (mais luxuoso). /// 1 noite
- Dia 6: Lake Tekapo
Amanheceu e partimos de Christchurch rumo ao sul da ilha sul. Primeira parada: LAKE TEKAPO (228km / aprox. 3h). Esse lugar é de tirar o fôlego: um lago azul turquesa, rodeado de montanhas altas e nevadas (aos pés do Mount Cook), com uma igrejinha fofa nas margens (Church of the Good Shepherd) e uma cidade calma e graciosa que recebe os turistas. E ainda, no meio de novembro (até dezembro), florescem nas margens os lupins (flores cor de rosa e lilás).
Aproveite para fazer um passeio de helicóptero ou avião para ver os lagos e montanhas de cima (e passar coladiiiinho no Mount Cook). Se o tempo estiver bem aberto, também será possível ver os glaciares Fox e Franz Joseph. A vantagem do helicóptero é fazer um pouso na neve. No dia que voamos, estava muito vento, e apenas o avião estava saindo. Recomendo a empresa Air Safaris para fazer o voo “The Grand Traverse”, com 50 minutos de duração ($370). Reservamos na hora mesmo, mas se quiser muito fazer, sugiro deixar reservado (pode ser que cancele, por causa do clima). Valeu CADA CENTAVO! Emocionante!!
Para fechar o dia, dirigimos até o Mount John University Observatory para ter uma super vista. A estrada é curtinha e custa apenas $8 por carro. Lá em cima tem um café. Uma das atividades imperdíveis de Lake Tekapo é o tour astronômico (o céu nesse lugar é um dos mais claros do mundo para observação de estrelas, planetas e lua).
Para comer em Lake Tekapo, recomendo: Tin Plate Kitchen & Bar (ótima pizza), Mackenzies (grelhados) e Reflections (café e comfort food). Todos ficam na rua principal.
::: Onde ficar em Lake Tekapo: Lake Tekapo Lodge (que achado de lugar! Apenas 3 quartos, muito charmoso e belíssima vista! Os donos são uns amores e o café da manhã estava espetacular!) e Peppers Bluewater Resort (resortão sem charme, porém barato) /// 1 noite
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Lake Tekapo.
- Dia 7: Mount Cook + Wanaka
Hoje era dia de seguir de Tekapo diretamente a Wanaka, mas resolvemos fazer um desvio no caminho, para ir a Mount Cook Village (o vilarejo que está aos pés do Mount Cook). Esse “desvio” aumentou nosso trajeto em mais ou menos 1h30 (ida e volta), mas valeu a pena. A estrada é liiinda, e vai bordeando o Lago Pukaki.
No caminho para Mount Cook Village, há uma estrada curtinha (8km) que leva aos Blue Lakes e ao mirante do Tasman Glacier. Você estaciona o carro e faz uma trilha para chegar. Estava DOIDA para fazer esse Tasman Glacier View Walk (sou doida pra ver um glaciar de perto!), mas como não tinha a informação do “nível” dessa trilha (estou grávida), acabei não indo. Depois descobri que era sussa, apenas 15 minutinhos cada trecho… Too late! 🙂 Fica a dica pra vocês não perderem!!!
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A principal atração de Wanaka é o lago, e a vida da cidade acontece ao redor dele. A “estrela” do lago é a Wanaka Tree, uma árvore solitária que vive dentro da água. Visitamos durante o dia e depois, como nosso hotel era pertinho dela, corremos para vê-la no amanhecer, pois o céu estava rosa.
Em Wanaka também pegamos o carro e ficamos rodando o lago aleatoriamente, parando em pontos bonitos. Foi bem legal! Dá para fazer várias atividades dentro do lago (e se for no verão, melhor ainda), como passeios de barco e de caiaque. Na beira do lago você encontrará empresas oferecendo os tours.
Há vários restaurantinhos legais em Wanaka, mas indico reservar, pois estava tudo bem cheio. O Francesca’s é ótimo para comida italiana, o Kika é de tapas e o Gin & Raspberry é um barzinho legal, com vista do lago.
::: Onde ficar em Wanaka: Wanaka Homestead Lodges and Cottages (fofinho, ótimo custo-benefício, localizado pertinho da Wanaka Tree) /// 1 noite
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Wanaka.
- Dia 8: Wanaka (Blue Pools) + Queenstown (Arrowtown)
Falou em água azul turquesa, lá vou eu atrás… As Blue Pools ficam 70km ao norte de Wanaka (cerca de 1 hora para ir + 1 hora para voltar). O caminho já vale a paisagem, pois vai bordeando primeiramente o Lago Hawea e, depois, o Lago Wanaka. Você vai encontrar uma plaquinha na estrada “Blue Pools Walk”, estacionar e caminhar por 15 minutinhos até chegar nessa piscina mega cristalina, em um azul neon (explodiu o #turquesômetro). Olha a cor da água nas fotos!!! Detalhe que estava nublado e chovendo… Imagina com sol, gente?! No verão, a galera costuma pular da ponte e nadar.
>>> Para quem tiver 1 ou 2 dias a mais no roteiro, não deixe de continuar nessa estrada por mais 2h30 e chegar na COSTA OESTE do país, indo até FRANZ JOSEPH. A cidadezinha é base para explorar os GLACIARES FOX & FRANZ JOSEPH. Dá para fazer passeios de helicóptero, trilhas e até entrar nas cavernas de gelo!
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Quem vai de Wanaka a Queenstown pode escolher entre dois caminhos: State Highway 6 (via expressa) ou Crown Range Road (uma estrada que vai descendo as montanhas em zig-zag, com super vistas ao longo do caminho). A diferença em tempo é pouca, então, claro, escolhemos a Crown Range Rd (escolheríamos de qualquer maneira hehehe pois é LINDA!!!).
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Antes de entrar em Queenstown, faça uma paradinha na cidade vizinha ARROWTOWN. As casinhas são todas em madeira, herança da época da extração de ouro na região. Parece até um cenário de velho oeste de um parque da Disney. Coma no Café Terra Mia (italiano mais informal) ou no Restaurante Saffron (elegante, considerado um dos melhores da Nova Zelândia).
- Dia 9, 10, 11 e 12: Queenstown
Queenstown, na Ilha Sul, é atualmente a cidade mais turística da Nova Zelândia. Ninguém vai até o país sem visitá-la! 🙂 A cidade é uma graça, super charmosa, cheia de excelentes restaurantes, super hotéis e um milhão de coisas para fazer (atrações radicais, belezas naturais, lugares para relaxar, vinícolas e muito mais!).
[MILFORD SOUND]
Marque para ir no Milford Sound já no seu primeiro dia em Queenstown, pois o passeio até esse lugar depende muito das condições climáticas. É importante ter os dias seguintes de plano B, C… Pois não dá pra ir embora da NZ sem conhecer os fiordes (não dá, sério!!!).
Milford Sound é um fiorde esculpido por geleiras, na Costa Oeste da Ilha Sul da Nova Zelândia. As montanhas são altíssimas e delas caem cachoeiras. Parece até ter efeitos especiais de cinema, de tão perfeito.
Optamos por ir de avião, com a Air Milford (pioneira em voos panorâmicos da região) não apenas para economizar tempo (pois são só 35 minutos para ir + 35 minutos para voltar, enquanto para ir de ônibus ou carro, o trajeto leva 4 horas + 4 horas) mas também para ter a vista aérea do fiorde! É DE ARREPIAR! Juro, uma das experiências mais incríveis da minha vida (se não, a mais incrível de todas!!!!).
Ver o Milford Sound de perto, fazer o passeio de barco e tal, já é espetacular… Mas, sem dúvida, o mais lindo e inesquecível foi ver tudo isso DE CIMA. Dá para acreditar que o avião simplesmente ENTRA no fiorde, sobrevoando barcos, montanhas, cachoeiras??? Claro que chorei. Me emocionei de verdade. Se tem uma coisa que você não pode deixar de fazer na Nova Zelândia é esse trajeto de avião.
Escolhemos a experiência “Fly + Cruise + Fly” e custou $510/adulto, já incluindo o passeio de barco de 1h30 de duração com a Southern Discoveries. Você já compra tudo junto pelo site da Air Milford. Inclui café da manhã ou almoço a bordo.
Assista a um pouquinho do voo Queenstown – Milford Sound com a Air Milford:
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Caso você opte por ir de avião (ou de helicóptero), provavelmente terá o restante do dia/noite livre para fazer mais atividades em Queenstown. Ou seja, indo por ar (e não por terra), você praticamente ganha um dia na cidade. Depois do Milford (fomos no 1º horário, às 8:15am), dá tempo de saltar de bungy jump ou visitar vinícolas, por exemplo.
[SKYLINE GONDOLA]
Recomendo subir na SKYLINE GONDOLA, que custa $35/adulto, para ter uma vista UAU da cidade e das montanhas. Nós optamos por ir a noitinha, porque achamos, pelas fotos, a vista noturna mais bonita. Mas a verdade é que é lindo de qualquer jeito. Também dá para passear de Luge lá em cima (a partir de $49), mas fecha às 18h. A gôndola e o mirante ficam abertos até 21h.
[BUNGY JUMP]
Atividade pela qual o turismo da Nova Zelândia é mais famoso mundo afora! A AJ Hackett tem 3 opções de saltos nos arredores de Queenstown:
– Kawarau Bridge – com 43m, é o primeiro bungy jump comercial do mundo. O salto “comum” custa $205. Há opção de ir em 2 pessoas juntas e de tocar a água. Mesmo se você não for saltar (nosso caso), é legal ir até lá para assistir. Há um centro de visitantes bacana.
– The Nevis – absurdamente alto, tem 134 METROS!!! São 8,5 segundos de queda livre e custa $275. Para acompanhar precisa pagar, pois o lugar é uma plataforma bem remota.
– Ledge – é o bungy que fica dentro da cidade de Queenstown, pertinho da gôndola. Custa a partir de $205.
[VINÍCOLAS]
Há várias vinícolas lindas na região, que produzem alguns dos melhores vinhos Pinot Noir do mundo!! Amooo Pinot Noir! Amei ir na Gibbston Valley (lugar lindo!!!) fazer o Wine Cave Tour ($17.50) e na Akarua (o restaurante é delicioso e o lugar é fofo!!). De qualquer maneira, há dezenas e dezenas de outras vinícolas.
[SHOTOVER JET BOAT]
Os jet boats são muito famosos na Nova Zelândia (uma invenção kiwi), tanto que falei desse passeio em Taupo. E em Queenstown também há várias opções. Mas o original é o SHOTOVER JET BOAT (o vermelhinho), que faz o passeio no Rio Shotover (entre cânions lindíssimos). O Jet Boat é um barco que vai muuuuito rápido, em um rio bem raso e estreito, fazendo giros de 360º. Reserve seu horário pelo site. Só o maridão foi nesse (eu não fui só por causa da gravidez… AHAM! hahaha).
Pelo video abaixo acho que dá para entender melhor do que se trata!!!
[ONSEN HOT POOLS]
Essas piscininhas aquecidas, ONSEN HOT POOLS, ficam pertinho de Queenstown e tem vista para o Shotover River, onde passam os jet boats (aliás, é uma boa colocar as duas atividades no mesmo dia). Trata-se de um spa, no qual você pode reservar a piscininha por hora, e também massagens. O pacote mais simples (sem bebidas e tal) custa $95/hora para duas pessoas durante o dia e $115 durante o sunset time. Reserve com antecedência pelo site, pois são apenas 6 piscininhas, e o lugar está super na moda.
Dica extra: leve as toalhas, roupões e pantufas do seu hotel. Eles alugam toalhas por $3 cada, mas são bem ralinhas… Quando fui, estava bem friozinho. Um roupão e um chinelinho fizeram falta!
* Em Queenstown, também fizemos um bate-volta para a cidadezinha de GLENORCHY. A cidade em si achei que não tem nada demais, nem vale acrescentar no roteiro (na miiiinha opinião). Mas a estrada que vai e volta de lá é LINDA, beirando o Lago Wakatipu. A volta para Queenstown é mais bonita que a ida.
[RESTAURANTES]
Come-se MUITO BEM em Queenstown. Os restaurantes que mais recomendo são: RATA, Madam Woo, Bella Cucina, Fergburger, Café Yonder e Akarua (na vinícola). Clique aqui para dicas completas de onde comer em Queenstown.
Onde ficar em Queenstown: AZUR Lodge (vista perfeita do lago e das montanhas, super luxuoso, vilas enormes, serviço impecável, e um pouquinho afastado da cidade, para ter momentos de relax total. Achei super romântico! E ainda faz parte da LVX Collection, da Preferred Hotels and Resorts!)
e Novotel Queenstown Lakeside (opção mais econômica e menos charmosa, dentro da cidade, pertinho do lago e do buchicho) /// 3 ou 4 noites (nós dividimos a estadia entre os dois hotéis)
::: Clique aqui para ler todas as dicas de Queenstown.
*** Para o nosso ritmo, ter ficado 4 DIAS em Queenstown, e ainda fazendo o passeio de avião a Milford Sound e não de ônibus, foi tempo demais. 3 DIAS em Queenstown e região já era tempo suficiente para nós. Com esse dia extra, teria incluído a visita aos Fox & Franz Joseph Glaciers ou teria ficado um dia a mais em Fiji! 🙂 ***
De Queenstown pegamos um voo para Auckland, e de lá voamos para Buenos Aires de Air New Zealand e depois… Brasil!!
Veja no mapa abaixo o nosso roteiro de viagem pela Nova Zelândia (carro + avião, e um trechinho de balsa entre Auckland e Waiheke Island). O pin cinza é o destino que não conseguimos ir, Franz Joseph (continuação da estrada de Wanaka para Blue Pools).
*** CLIMA – Quando ir? ***
A melhor época para ir para a Nova Zelândia vai do final de setembro ao começo de abril, quando as temperaturas são mais amenas e há mais horas de sol. No inverno (junho, julho e agosto) faz MUITO frio e é também quando há mais incidência de chuvas. Recomendo ir no “calor” porque as atrações turísticas do país são totalmente ao ar livre. A não ser que você queira ir justamente para esquiar.
Nós fomos no final de setembro / começo de outubro e demos muuuita sorte com o clima. Como era comecinho da primavera, nos disseram que pegaríamos um frio bizarro no sul, mas pegamos média de 15ºC durante toda a viagem, com noites que chegavam a 4ºC (de qualquer forma, não fazíamos quase nada a noite! rs). E dias muuuuuito lindos e ensolarados!!! Apenas 2 DIAS nublados / com chuva.
*** DINHEIRO ***
A moeda da Nova Zelândia é o New Zealand Dollar (NZD). $1 NZD equivale a aproximadamente R$2,20 ou a US$0,70. Recomendo levar dólares americanos e trocar por NZD lá mesmo, em Auckland.
As taxas das casas de câmbio do aeroporto normalmente são as piores… Costumo trocar só um pouquiiinho na hora que chego, pra não ficar sem. Mas o restante vou trocando aos poucos, por exemplo, no centro de Auckland (nas vias principais que cito no roteiro tem várias casas de câmbio).
Achei um país caro, tanto em hospedagem, alimentação e atividades.
*** CELULAR ***
Comprei um chip da Vodafone no aeroporto de Auckland (duty free), na chegada. 3GB de internet 4G (+ minutos de ligação e SMS, que nem usei) custaram $43. Tinha planos piores e melhores. O meu funcionou super bem! Claro que não ficava com os dados ligados o tempo inteiro e todos os dias me conectava no wi-fi do hotel, mas para mim, foi suficiente (e olha que eu posto bastante! rs).
*** ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL ***
Eu nunca viajo sem seguro de saúde internacional. Sempre faço o meu pela REAL Seguros, que compara preço e cobertura das melhores seguradoras. Já precisei usar e fui super bem atendida (na época, fiz o AC35). Clique aqui para fazer uma cotação. Após compra online, a apólice chega por email em minutos.
Combine sua viagem para a Nova Zelândia com:
- Ilha Fiji – a apenas 2h50 de voo direto de Auckland (foi o que fiz dessa vez!!)
- Polinésia Francesa (Tahiti, Bora Bora, Tahaa…) – a apenas 4h50 de voo direto de Auckland
- Austrália – Sydney está a apenas 3h40 de voo direto de Auckland, mas há voos diretos também de Queenstown e Christchurch, inclusive para outras cidades australianas. No caso dessa combinação (NZ + Austrália), você precisará de muito mais tempo de viagem. Sugiro uns 25 dias no total para conhecer o melhor dos dois países, que são enormes.
Espero que tenha amaaaaado a New Zealand tanto quanto eu e ficado LOUCO para viajar pra lá! É um país surpreendente… Um destino completo, com paisagens surreais que unem vulcões, montanhas, neve, praias, fiordes, geysers (géiser), lagos coloridos, vinícolas e muito mais. E o melhor, é mais perto e fácil de chegar do que parece!
Leia também as dicas completas de cada cidade do nosso roteiro:
- Auckland
- Waiheke Island
- Rotorua e Taupo
- Lake Tekapo
- Wanaka
- Queenstown (com Milford Sound)
Beijos, Lala
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