Tahiti - Parte 1

Dicas da Polinésia Francesa

Muito além dos turquesas

Definitivamente, a Polinésia Francesa é um destino AZUL TURQUESA. Mas mais do que pela cor das suas águas, esse lugar me surpreendeu por seu jeito de viver, que dá ainda mais sentido à toda a beleza das ilhas. Além do cenário paradisíaco, um fator cultural muito forte torna a experiência única.

Sim… Você verá bangalôs (e poderá ficar em um deles), verá peixes e raias, verá praias lindíssimas. Mas também verá coroas e colares de flores, verá (e comerá) pratos típicos, verá danças próprias, músicas exóticas, um idioma diferentão e um povo orgulhoso de ser polinésio, que luta para não perder suas raízes.

Oposto a destinos que são pura praia, achei a Polinésia Francesa um destino completo, do qual você volta realmente sentindo que conheceu a essência do lugar.

Muito amor e muitas flores na ilha de Huanine, na Polinésia Francesa
Muito amor e muitas flores na ilha de Huahine, na Polinésia Francesa | foto: arquivo pessoal / lala rebelo
Bangalôs do Le Taha'a Island Resort, na Polinésia Francesa
Bangalôs do Le Taha’a Island Resort, na Polinésia Francesa | foto: Lala Rebelo
Bangalôs do Le Taha'a Island Resort, na Polinésia Francesa
Overwater Bungalows do Le Taha’a Island Resort | foto: arquivo pessoal / lala rebelo

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Você vai encontrar aqui neste post todas as dicas para ir para a Polinésia Francesa (ou como dizem os locais, para o “Tahiti e suas ilhas”). Saiba como chegar, melhor época para ir, hotéis, curiosidades, moeda local, idioma, cultura, ilhas imperdíveis e muito mais. Um guia completo para quem vai viajar em breve para esse paraíso ou quer apenas se inspirar! 🙂

Leia também os outros posts sobre a Polinésia Francesa:

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A Polinésia (no geral, não apenas a Francesa) é uma área enorme com mais de mil ilhas no centro e no sul do Oceano Pacífico. Explicando de maneira simplificada, é tudo o que está dentro de um “triângulo” que tem como vértices o Havaí (Estados Unidos), a Nova Zelândia e a Ilha de Páscoa (Chile), como Samoa, Cook Island, Tonga etc., além da Polinésia Francesa (Tahiti). O nome Polinésia vem do grego e significa “muitas ilhas”. Oficialmente, faz parte da Oceania, mas na “vida real”, o povo não se considera parte deste continente. É Polinésia, e pronto.

A Polinésia Francesa é um território que está dentro da “Polinésia”, formado por 118 ilhas agrupadas em 5 arquipélagos: Sociedade, Marquesas, Tuamotu, Austral e Gambier. As mais conhecidas pelo público brasileiro, como Tahiti (ou Taiti), Bora Bora, Moorea etc. estão no Arquipélago da Sociedade (Archipel de la Societé).

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Triângulo da Polinésia no mapa | fonte: Google Maps

Trata-se de um país ligado a França, ou melhor, uma “Coletividade de Ultramar Francesa”. Mas dispõe de um estatuto especial, que lhe dá mais autonomia. É um país e tem presidente próprio. São aprox. 275 mil habitantes.

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É fato que o país é erroneamente chamado de Tahiti ao redor do mundo todo (eu também fazia essa confusão antes de ir, afinal Tahiti é uma palavra que escutamos muito). Mas Tahiti é apenas o nome da maior ilha da Polinésia Francesa e onde fica a capital, Papeete. Assim como Bora Bora, Moorea, Taha’a, Raiateia etc. também são nomes de ilhas.

Mas não tem problema chamar o destino de Tahiti não. Pelo contrário… Dizer “Tahiti e suas ilhas” é super bem aceito e divulgado até mesmo pela secretaria de turismo local (@tahititourisme). Mesmo que seja “Polinésia FRANCESA”, o povo não se identifica em nada com a “mãe França” (tem costumes próprios, super interessantes por sinal), e acham que o nome Tahiti está muito mais de acordo com a sua identidade. Concordo! 🙂

E já que Papeete/Tahiti é a grande porta de entrada do destino (por causa do aeroporto internacional, que recebe aviões de grande porte de todo o mundo – Fa’a’ā International Airport) e de lá é que os turistas vão para outras ilhas, o nome “Tahiti e suas ilhas” faz ainda mais sentido.

Em Papeete, na ilha Tahiti (porta de entrada do destino) - Hotel InterContinental
Em Papeete, na ilha Tahiti (porta de entrada do destino) – Hotel InterContinental | foto: Lala Rebelo

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Saindo do Brasil, há duas maneiras mais fáceis de chegar. E acredite, é menos longe do que parece no mapa (mas perto não é! rs).

  • Opção 1 – Via Los Angeles (que foi a que voei):

Parte 1 – São Paulo – Los Angeles em vôo direto da American Airlines (11h30 de duração). Você também pode chegar em LA com várias outras cias aéreas, fazendo conexões nos Estados Unidos (American e outras cias), no Panamá (Copa Airlines) ou na Colômbia (Avianca).

Parte 2 – Los Angeles – Papeete em vôo direto da Air Tahiti Nui (8h de duração).

Achei bacana voar de Air Tahiti Nui. A aeronave é ampla e os atendentes muito simpáticos. Sem falar que todos os bancos e aménities do kit são turquesas! Rsrs. As comissárias (só na ida) estavam com vestidos floridos, super coloridos. Pra ir entrando no clima! 🙂 Recomendo voar com a empresa.

Aeronave da Air Tahiti Nui | foto: divulgação
Aeronave da Air Tahiti Nui | foto: divulgação
Interior da aeronave da Air Tahiti Nui
Interior da aeronave da Air Tahiti Nui | foto: Lala Rebelo
  • Opção 2 – Via Chile:

Ir voando LATAM é a opção mais curta, porém não das mais fáceis, já que os vôos são semanais. Faz paradas em Santiago e em Ilha de Páscoa (Chile). Uma boa oportunidade para conhecer os dois destinos também.

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Gostei de ter feito a primeira opção justamente por causa da paradinha em Los Angeles. Amooo aquela cidade!!! Já morei lá e foi incrível voltar. Com essa “saída do aeroporto”, a viagem parece até mais curta. Aliás, é uma excelente ideia combinar os dois destinos na mesma viagem: Califórnia + Polinésia Francesa (tinha até sugerido esse combo no post de lua de mel aqui). Clique para ler os posts de Califórnia: Los Angeles, San Francisco e Rota 1.

Muita gente faz também Tahiti + Nova Zelândia ou Austrália na mesma viagem.

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Dentro da Polinésia Francesa, voei Air Tahiti para ir de uma ilha a outra. São vôos bem curtinhos e, se o tempo ajudar, com vista panorâmica! Achei a empresa pontual e segura. Os aviões são pequenos, mas não são suuuper pequenos (bem tranquilo). As ilhas Tahiti e Moorea, que ficam bem próximas uma da outra, estão ligadas por ferry (empresas Aremiti ou Terevau).

Aeronave da Air Tahiti - vôos domésticos, entre as ilhas
Aeronave da Air Tahiti – vôos domésticos, entre as ilhas | foto: Lala Rebelo
Vendo Bora Bora de dentro do avião da Air Tahiti
Vendo Bora Bora de dentro do avião da Air Tahiti | foto: Lala Rebelo

visto-passaporte-tahiti-polinesia-francesa

Brasileiros não precisam de visto para entrar na Polinésia Francesa, apenas passaporte válido e VACINA CONTRA FEBRE AMARELA no Certificado de Vacinação Internacional (deve ser tomada ao menos com 10 dias de antecedência ao embarque). Escrevi em caps lock justamente porque sem isso você nem embarca! 😉

Atenção! Se você for via Los Angeles, é necessário ter visto americano, mesmo se você não for sair do aeroporto.

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A melhor época para ir vai de maio a outubro, considerado a época mais seca. É o inverno deles, mas não faz frio (aliás a temperatura fica o ano todo por volta de 20-30ºC). De novembro a abril é o verão polinésio, quando chove mais. Fui no final de novembro/início de dezembro e, infelizmente, peguei bastante chuva. Mas dei sorte de dias ensolarados também! Como é um lugar com atividades quase que 100% outdoor, recomendo não arriscar indo na época de chuvas.

Dia absurdamente ensolarado em Taha'a - nov/dez 2016
Dia absurdamente ensolarado em Taha’a – nov/dez 2016 | foto: arquivo pessoal / lala rebelo
Dia de chuva e céu cinza em Huanine - nov/dez 2016
Dia de chuva e céu cinza em Huahine – nov/dez 2016 | foto: arquivo pessoal / lala rebelo

historia-polinesia-francesa-tahiti

Não se sabe ao certo a origem da civilização polinésia, mas as ilhas estão habitadas há mais ou menos 3.000-4.000 anos. Esses povos tinham uma enorme expertise em navegação, já que, usando apenas canoas de madeira e o conhecimento de constelações, ventos e ondas, se espalharam por todo o “triângulo polinésio”.

A parte da história que temos registro começa em 1767 com a chegada do capitão inglês Samuel Wallis, depois do francês Louis-Antoine de Bougainville em 1768 e depois do inglês James Cook em 1769. A disputa das terras entre França e Inglaterra foi sempre muito acirrada. A família real do Tahiti, os “Pomare”, acabou cedendo seu reino à França, que passa a ser de 1880 a 1958 um dos “Assentamentos Franceses da Oceania”. Mas em 1958, as ilhas adquiriram status de “território ultramar” e em 2003, status de “coletividade de ultramar”, que dá mais autonomia ao Tahiti.

Os polinésios e seus barcos de madeira (pirogue)
Os polinésios e seus barcos de madeira (pirogue) | foto: Lala Rebelo

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Para começar a falar da cultura, claro que a Polinésia Francesa tem suas particularidades, mas é preciso avisar de que há muita semelhança (línguas e costumes) entre este povo e outros como os havaianos, os nativos da Ilha de Páscoa (Rapa Nui) e os maoris da Nova Zelândia. É que como comentei acima, em “história”, esses povos tiveram a mesma origem e viajaram pelo Oceano Pacífico sul e central, se estabelecendo em diferentes territórios.

Com a chegada dos europeus, os costumes tradicionais dos polinésios (como dança, tatuagem, nudez etc.) foram banidos e parte da história se perdeu. Mas graças ao apego do povo polinésio às suas raízes e ao orgulho de pertencerem àquela terra, há um esforço enorme da população local para retomar esses costumes e assim preservar sua identidade.

E foi essa identidade que me encantou. Depois de estar anos e anos “enterrada” pelos costumes europeus, algo único e apaixonante está sendo resgatado. Como, por exemplo:

  • FLORES

Não se pode falar de Tahiti sem falar de flores. Elas estão absolutamente por todos os lados. Nas cabeças, nos pescoços, nas orelhas… Sejam de homens ou mulheres. Colocar uma florzinha sobre a orelha direita é sinal de estar solteira, e na esquerda, lado do coração, sinal de estar casada (em tempos em que não existiam anéis, os sinais eram esses).

Ao perguntar se as coroas de flores eram algo para “turista ver” (já que achei estranho ver taitianas usando até mesmo no avião), me perguntaram de volta se a gente usava brinco e pulseira para turista ver também. As flores vivas são os acessórios, as “jóias” mais lindas que alguém pode usar.

Ganhei colares de flores em todos os lugares que cheguei. Um gesto de gentileza muito perfumado! A flor símbolo nacional, TIARE (gardênias do Tahiti), branquinha, delicada e muito cheirosa (parecida com a jasmim) também está sempre presente!

Coroa de flores que ganhamos em Huanine, Polinésia Francesa
Coroa de flores que ganhamos em Huahine, Polinésia Francesa | foto: arquivo pessoal / lala rebelo
As flores de Tiare | © GIE TAHITI TOURISME – Gregoire Le Bacon
As flores de Tiare | foto: © GIE TAHITI TOURISME – Gregoire Le Bacon
Música, dança e flores da Polinésia Francesa | © GIE TAHITI TOURISME – Shigeo Kobayashi
Música, dança e flores da Polinésia Francesa | foto: © GIE TAHITI TOURISME – Shigeo Kobayashi
  • CONCHAS

Já que ganhamos colares de flores ao chegar em um lugar, na despedida, sempre são entregues colares de CONCHAS. As conchas não são frágeis como as flores, elas permanecem perfeitas por muito tempo e pertencem ao lugar de onde foram tiradas. Quem vai embora do Tahiti com um colar de conchas, tem a “obrigação” de voltar um dia para devolvê-lo! 🙂 Como se precisasse das conchas para querer voltar, né?! hehehe.

  • CONSCIÊNCIA A RESPEITO DA TERRA

Nunca me esquecerei quando me disseram no Tahiti “a terra não nos pertence, não a possuímos. Nós pertencemos à terra”. Existe um amor e um respeito tão grandes à natureza que, sem dúvidas, fazem deles um povo muito mais evoluído. A relação que têm com os recursos naturais é impressionante.

  • RELIGIÃO

Apesar da maior parte da população ser de religião protestante e católica, as práticas populares (cultura Maori e crença na Mãe Terra) ainda existem. Podem ser vistas nas tatuagens, nos Tikis (estátuas que representam Ti’i, o ancestral do homem metade deus-metade humano de acordo com as lendas) e nos novos ou restaurados Maraes (locais sagrados de cerimônia).

Cerimônia no Marae de Arahurahu | foto: © GIE TAHITI TOURISME – L. Pesquié
Cerimônia no Marae de Arahurahu | foto: © GIE TAHITI TOURISME – L. Pesquié
Marae de Maeva na ilha de Huahine | foto: © GIE TAHITI TOURISME – tim-mckenna.com
Marae de Maeva na ilha de Huahine | foto: © GIE TAHITI TOURISME – tim-mckenna.com
Homem com tatuagem polinésias | foto: © GIE TAHITI TOURISME – G. Le Bacon
Homem com tatuagem polinésias | foto: © GIE TAHITI TOURISME – G. Le Bacon
Um Tiki esculpido na madeira | foto: © GIE TAHITI TOURISME – J.GALLECIER
Um Tiki esculpido na madeira | foto: © GIE TAHITI TOURISME – J.GALLECIER
  • MÚSICAS, DANÇAS E ROUPAS TRADICIONAIS

Muito confundida com a sonoridade e movimentos havaianos (o famoso “hula hula”), a versão taitiana é um espetáculo à parte, com ritmo mais forte e bem marcado (e ainda há diferenças entre os 5 arquipélagos), ao som do tradicional instrumento de cordas, ukulele. Por algumas danças típicas terem movimentos bem sensuais, foram abolidas na época de “submissão européia”, pois chocaram os missionários. Pra mim, o que mais marcou foi o movimento das pernas dos homens (um “abre e fecha” que chega a ser engraçado). Achei a dança local super divertida e as músicas muito gostosas de se escutar!

Tocando o tradicional Ukulele | foto: © GIE TAHITI TOURISME – ©tim-mckenna.com
Tocando o tradicional Ukulele | foto: © GIE TAHITI TOURISME – ©tim-mckenna.com

Assista um pouquinho aqui:

As roupas tradicionais eram feitas com “tapa”, tecido produzido a partir de folhas, de cascas e fibras de frutas e árvores. As mulheres também se vestiam usando uma única peça de roupa chamada “pareô”, que amarravam de diversas formas. Os missionários europeus acharam aquelas vestimentas muito ousadas, e os povos locais foram obrigados a usar roupas que cobriam todo o corpo.

O tradicional pareô que veste o povo da Polinésia | foto: Lala Rebelo
O tradicional pareô que veste o povo da Polinésia | foto: Lala Rebelo
  • MONOÏ 

A origem do Monoï é datada de mais de 2.000 anos e é uma verdadeira iguaria. O original é feito apenas com pétalas de tiare infundidas no óleo de coco. Super perfume! O autêntico Monoï segue um código de fabricação estrito, que vai desde o processo manual de escolha das flores de tiaré até o produto final (como um vinho, tem apelação de origem controlada). Há muitas imitações de Monoï no mercado e hoje em dia achamos variações de baunilha, coco, ylang-ylang etc. O Monoï é muito usado em massagens (não deixe de experimentar no Spa do seu hotel!).

Vidrinhos de Monoï que comprei para levar para casa
Vidrinhos de Monoï que comprei para levar para casa | foto: Lala Rebelo
  • IDIOMA 

O idioma oficial é o francês, mas o taitiano é super falado (ao menos nas Ilhas Sociedade. Nos outros 4 arquipélagos, há variações de idioma). E nessa tentativa de resgate das tradições, o taitiano é cada vez MAIS falado! E é lindo! Chegue sabendo algumas palavrinhas, como: “Maeva!” (bem-vindo), “Ia Orana” (olá), “Maruru” (obrigado) e “Manuia!” (saúde / “cheers“!).

Escute um pouquinho no vídeo abaixo (obrigada Maraina, por gravá-lo!):

  • COMIDA

Come-se de tudo no Tahiti (aliás, a carne de vaca era surpreendentemente boa!), mas o prato principal é o peixe cru (normalmente, atum) marinado no suco de limão, misturado com vegetais (como cenoura e repolho ralados) e molhado com muito leite de coco. E claro, em um lugar tão tropical, não poderiam faltar as frutas (fruta-pão, banana, manga, coco, abacaxi…). Não deixe de fazer um piquenique de comida local em um motu (pequenas ilhotas próximas às ilhas principais), desses com mesinhas na praia e pés dentro d’água.

Prato mais típico: peixe cru com suco de limão e leite de coco
Prato mais típico: peixe cru com suco de limão e leite de coco | foto: Lala Rebelo

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O dinheiro do Tahiti é o Franco Pacífico Francês (CFP), mas o dólar americano é super bem aceito, além de cartões de crédito. Eu nem fiz câmbio, mas caso prefira ter um pouco de moeda local, troque no aeroporto, na chegada.

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Todo mundo que sai do Brasil para a Polinésia Francesa, claro, está em busca delas!! E quando se fala no destino, os primeiros nomes que vêm a cabeça sempre são Tahiti, Bora Bora e Moorea, certo? E com razão, são ilhas LINDAS e com muita infraestrutura. Mas o destino vai muito além dessas ilhas mais famosas (como contei acima, são mais de 100!! Mas calma! Nem todas estão preparadas para receber turistas!) e ainda tem os motus, que são ilhotinhas “satélites” de ilhas principais (alguns hotéis ficam sozinhos nesses motus – verdadeiros paraísos!).

O Arquipélago Sociedade é o mais “popular”, e tem a paisagem marcada por ilhas com montanhas e vegetação densa, muito verde, rodeadas de mar azul turquesa.

Além das ilhas “top of mind”:

Hotel InterContinental em Papeete - Tahiti
Hotel InterContinental em Papeete – Tahiti | foto: Lala Rebelo
Hotel Le Meridien Bora Bora | fotos: divulgação
Hotel Le Meridien Bora Bora | foto: divulgação
A ilha de Moorea e o Hotel Hilton, Polinésia Francesa | foto: divulgação
A ilha de Moorea e o Hotel Hilton, Polinésia Francesa | foto: divulgação

Temos também as maravilhosas:

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Pôr do sol em Huahine – Hotel Maitai Lapita Village | foto: Lala Rebelo
Le Taha'a Island Resort, no Motu Tautau próx. a ilha de Taha'a
Le Taha’a Island Resort, no Motu Tautau próx. a ilha de Taha’a | foto: Lala Rebelo
The Brando Resort em Tetiaora Island, Polinésia Francesa | foto: divulgação
The Brando Resort em Tetiaora Island, Polinésia Francesa | foto: divulgação

O Arquipélago de Tuamotu está sendo cada vez mais visitado e chamam a atenção por serem ilhas originadas do acumulo de corais (e não vulcânicas), ou seja, são ilhas baixas, com muitos bancos de areia e recifes de corais. Visite:

Kia Ora Resort & Spa na ilha de Rangiroa, Polinésia Francesa | foto: divulgação
Kia Ora Resort & Spa na ilha de Rangiroa, Polinésia Francesa | foto: divulgação
Ilha Tikehau e o hotel Pearl Beach Resort | foto: divulgação
Ilha Tikehau e o hotel Pearl Beach Resort | foto: divulgação

E ainda tem as ilhas do Arquipélago das Marquesas (com visual completamente diferente, pois são de formação vulcânica, sem mar azul turquesa e areia branquinha na paisagem), as ilhas do Arquipélago Austral e do Arquipélago Gambier (ambos super remotos, pouco visitados devido à dificuldade de acesso, porém, não menos lindos!).

Veja no mapinha abaixo a localização das ilhas citadas aqui, para já ir se ambientando! 🙂

Leia também os outros posts sobre a Polinésia Francesa:

E aí, ficou com vontade de conhecer a Polinésia Francesa? Não é o máximo?? Claro que a nota no turquesômetro seria a máxima, né?!

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Beijos, Lala

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Obs.: Quem for fazer essa viagem, não deixe de baixar o app “The Islands of Tahiti – Guide”(iOS ou Android). Ao digitar “Tahiti” na busca, geralmente é o primeiro que aparece.

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Saídas de praia: Pitusa & BlueMan 
Óculos: Gentle Monster & Prada

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