África

Zanzibar – Tanzânia

Cultura, praia e sabores

Hakuna Matata! Não poderia começar o primeiro post sobre a Tanzânia de outra maneira. Essa não é uma referência ao filme Rei Leão e sim uma filosofia de vida! 🙂 A expressão, em swahili, língua oficial do país, significa “sem problemas” (ou algo como “tranquiiilo”, “tá de boa…” rs) e resume bem o estilo leve e descontraído da população. Ooo gente feliz e que sabe receber bem os estrangeiros. Me senti muito bem na Tanzânia. E ainda mais em Zanzibar, que tem o fator “praia linda e muito turquesa” somado ao Hakuna Matata. Se você gosta de destinos completos (com muita beleza natural e muita cultura), Zanzibar é pra você.

Mulheres e crianças muçulmanas caminhando por Pingwe Beach, no sul de Zanzibar | foto: Lala Rebelo
O famoso restaurante The Rock, em Pingwe Beach, Zanzibar | foto: Lala Rebelo

Zanzibar é um arquipélago localizado no Oceano Índico, a aproximadamente 30km da costa da Tanzânia. É formado por duas ilhas principais: Unguja (ou Zanzibar), onde ficam as principais atrações, e Pemba. Apesar de fazer parte da Tanzânia, Zanzibar tem status semi-autônomo e elege o próprio presidente. As Spice Islands (apelido dado devido à grande produção de especiarias nas ilhas) têm forte importância histórica e serviram como base para mercadores árabes. O destino é o “ponto de fusão” entre África e Arábias, e encontramos ali uma mistura de culturas, cheiros, sabores, cores… Lindo de se ver!

Em Zanzibar, mais de 95% da população é muçulmana. Então espere ver por lá mulheres com suas burcas e véus estampados e ultra coloridos caminhando pelas cidades e areia das praias. Aquelas cenas dignas de muitas fotos. Mas não vou negar que se trata de um contraste quase que perturbador ver, lado a lado, as turistas de biquini. E se você é fã de rock, sabe quem nasceu em Zanzibar?? Freddie Mercury, vocalista da banda Queen!

Piscina do Matlai Hotel em Pingwe Beach, Zanzibar | foto: Lala Rebelo

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Você vai encontrar neste post todas as dicas para sua viagem para as ilhas de Zanzibar, na Tanzânia. Onde fica, como chegar, melhores vôos, em qual região se hospedar, melhores hotéis (como Essque Zalu e outros), dicas de restaurantes (e tudo sobre o famoso The Rock), história, cultura, clima, melhor época para ir, como se locomover nas ilhas (aluguel de carro vs. taxi), o que fazer, as praias mais lindas e mais turquesas, a cidade que é patrimônio histórico da UNESCO, Stone Town (ou “Cidade de Pedra”), idioma, moeda, roteiros, guias, tours e muitas outras dicas úteis para que você conheça esse destino fantástico. 

Karibu Zanzibar! (“bem-vindo a Zanzibar” em swahili)


Sobre o lugar

O nome Zanzibar veio do persa “Zang-bar”, que significa Costa (Bar) Negra (Zang). As ilhas tinham uma posição estratégica nas antigas rotas comerciais entre o Oceano Índico e o interior da África. Especiarias, marfim, escravos, minerais e outros bens preciosos foram negociados ali por séculos e Zanzibar foi um dos lugares mais prósperos do continente africano. Imigrantes de todos os cantos, como das Arábias, Índia, Pérsia e até da China, chegaram e se misturaram à população local (povo Bantu), formando uma cultura swahili única.

Os portugueses dominaram Zanzibar por mais de dois séculos e depois foram expulsos pelo Sultanato de Omã. O sultão gostou tanto do lugar que mudou sua corte para lá. E assim permaneceu por muitos e muitos séculos. Zanzibar também foi um protetorado britânico por alguns anos e em 1963 conseguiu sua independência (a influência britânica permaneceu no idioma, também muito falado, e no jeito de dirigir – mão inglesa). Mas o sultão foi deposto em uma revolução e o país se uniu à vizinha Tanganica, formando juntos a Tanzânia apenas em 1964.

Zanzibar tem aprox. 1.3 milhões de habitantes e a grande maioria vive na ilha principal. 95% da população é de religião muçulmana devido à forte influência dos árabes (diferente da Tanzânia como um todo, formada por cristãos, muçulmanos, hindus e outras religiões africanas – bem dividido!). A língua oficial é o swahili, mas por causa da interferência britânica, o inglês é bem difundido e falado por boa parte dos habitantes. Me pareceu uma ilha pobre, mas com muitos recursos disponíveis (super fértil) e com uma população bem humilde.

Caminhando por Nungwi na maré baixa | foto: Lala Rebelo
Passando por Zanzibar Town | foto: Lala Rebelo

*** CLIMA – Quando ir? ***

Faz calor o ano todo mas evite ir em abril-maio & novembro, consideradas as épocas de chuva.

Junho a outubro é a “estação seca”, com poucas chuvas e temperaturas entre 25-28ºC. Do meio de dezembro a março também chove super pouco, mas o clima fica ainda mais quente, 30-35ºC. Eu fui no final de fevereiro. De fato peguei dias BEM quentes (o que acho ótimo para um destino de praia – mas a noite era fresquinho) e nenhuma chuva! o/

Dias de muito sol e céu azul em Zanzibar – Hotel Essque Zalu | foto: Lala Rebelo

*** SAÚDE ***

Eu nunca viajo sem seguro de saúde internacional. Sempre faço o meu pela REAL Seguros e recentemente precisei usar e fui super bem atendida. Após compra online, a apólice chega por email em minutos. Quando você faz seu seguro por aqui, eu ganho uma pequena comissão (você paga a mesma coisa). 

Atenção! Apesar de Zanzibar se considerar um destino “malaria-free”, ainda há casos de pessoas infectadas na ilha. Proteja-se dos mosquitos utilizando repelente o tempo todo (pode ser com icaridina ou deet – eu tinha até mesmo aquelas pulseirinhas repelentes) e usando mangas/calças nos horários mais críticos (amanhecer e fim da tarde).

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Como chegar / Onde ficar

*** VÔOS *** 

Não há vôos diretos do Brasil para a Tanzânia. O jeito mais fácil que encontrei para chegar em Zanzibar foi ir de São Paulo (GRU) para Joanesburgo (JNB), na África do Sul, de South African Airways ou LATAM (vôo direto, 8:30 de duração).

A Mango faz vôos diretos entre Joanesburgo (JNB) e Zanzibar (ZNZ) às terças e sábados (apenas 3h de duração). Perfeito para fazer África do Sul e Tanzânia na mesma viagem (que foi o que fiz). [Clique aqui para ler os posts sobre a África do Sul.] 

Não se assuste com o aeroporto de Zanzibar! Poderia até dizer que parece uma rodoviária, mas tá mais é pra ponto de ônibus mesmo! rs. Estão construindo um novo ao lado, bem bonitão.

Garanta seu lugar na janelinha, pois a chegada em Zanzibar é de tirar o fôlego!

Chegando em Zanzibar – que azul! | foto: Lala Rebelo

Se precisar dormir uma noite em Joanesburgo e desejar ficar pertinho do aeroporto, recomendo os hotéis: Protea Hotel by Marriott OR Tambo Airport e InterContinental Johannesburg OR Tambo Airport Hotel.

Dá para ir também de Qatar, com conexão em Doha, ou de Turkish, com conexão em Istambul.

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Outra opção é ir para Dar Es Salaam (DAR), principal cidade da Tanzânia, voando Emirates, Qatar, South African Airways ou Turkish. E de lá pegar um vôo doméstico para Zanzibar da COASTAL AVIATION, de apenas 20 minutinhos. Fizemos todos os vôos internos na Tanzânia com a Coastal. São super confiáveis, seguros e pontuais. De Zanzibar fomos para a Cratera de Ngorongoro (aeroporto Lake Manyara) e para o Serengeti, tudo voando com essa empresa. Recomendo!

Coastal Aviation para vôos dentro da Tanzânia | foto: Lala Rebelo

*** DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ***

Brasileiros (e várias outras nacionalidades, como italianos) precisam de visto para entrar na Tanzânia, mas o visto é tirado na chegada (visa on-arrival). Basta descer do avião, preencher a ficha de imigração, apresentar o passaporte válido ao funcionário e pagar os US$50 (valor do visto por pessoa – levar a quantia exata, em dinheiro). Confira aqui em quais aeroportos pode ser feito o visa on-arrival (o de Zanzibar pode!) e aqui para saber se sua nacionalidade exige visto e o valor do mesmo.

É necessário apresentar também o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela.

*** COMO SE LOCOMOVER EM ZANZIBAR ***

A ilha é bem maior do que eu pensava. Para ir de um lugar ao outro vão boas horas de taxi. Mas mesmo sendo um transporte caro, utilizar taxis ou motoristas arranjados pelos hotéis é de fato a melhor opção. Não recomendo o aluguel de carro, pois, pelo que percebi, há muita polícia nas estradas e eles vão acabar encontrando algo errado em você. O turista, sem falar swahili, pode acabar em problemas. Não acho legal entrar em problemas nas férias. Muito menos na Tanzânia! 😀 Teve um dia que, mesmo de taxi, fomos parados 13 vezes.

Distâncias e valores dos taxis (sempre arranjados pelos hotéis):

Se ainda assim preferir alugar um carro, recomendo reservar previamente pela Rentalcars. Quando você reserva através desse link, eu ganho uma pequena comissão. Mas não esqueça de levar sua CNH internacional.

Pelas estradas de Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Indo do sul ao norte da ilha de Zanzibar | foto: Lala Rebelo

*** HOTÉIS ***

Como comentei acima, a ilha de Zanzibar é grande e é preciso percorrer longas distâncias para ir de um ponto de interesse a outro. A locomoção, em taxis ou transfers privados, é cara (e demorada), então o melhor a se fazer é dividir a sua estadia em duas regiões distintas, norte e sul, e assim ter uma experiência mais completa. O legal é que indo de uma ponta a outra, você acaba vendo um montão de Zanzibar e da vida real da população. Uma ideia é que, no dia de fazer esse trajeto, você aproveite para conhecer Stone Town, cidade histórica, patrimônio da UNESCO, que fica no meio do caminho.

Nossos hotéis foram:

Que hotel fantástico! Está localizado na região mais conhecida de Zanzibar, Nungwi, e o lugar é famoso com razão. É simplesmente maravilhoso e MUITO turquesa. Como gosto de dizer, “explodiu meu Turquesômetro”. Sem dúvidas, um dos mares mais azuis que já vi.

O Essque Zalu tem estilo contemporâneo mas com muitos elementos locais. As suites são espaçosas (são 40 delas) e há opção com vista para o jardim, para o mar e “sea-front” (que significa: de cara para o mar! Bem UAU mesmo!). A nossa era dessa última categoria. Amei cada detalhe! Para os que desejam ainda mais espaço, privacidade e uma piscina particular, há a opção das villas (8 delas). Perfeitas para lua de mel.

A piscina do Essque Zalu é enorme e tem uma jacuzzi delícia dentro dela. O hotel conta com um Spa maravilhoso (não deixem de experimentar), academia, dois restaurantes e três bares. Meu preferido foi o The Jetty, na pontinha do píer. Aliás, o píer foi meu lugar preferido de todo o hotel. Sensacional!!! Há várias escadas para descer no mar, que, repito, é MUITO TURQUESA. Simplesmente não conseguia parar de tirar foto nesse hotel. O edifício principal do hotel também é incrível por causa do telhado tradicional Makuti, com 40m de altura! É o maior desse tipo na Tanzânia.

Pegamos o plano com café da manhã e jantar incluído e achei que vale muito a pena. Para a experiência que o hotel proporciona, achei um excelente custo-benefício.

Reserve aqui a sua estadia no Essque Zalu Zanzibar.

Hotel Essque Zalu, em Nungwi – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Píer do hotel Essque Zalu, sobre as águas turquesas de Nungwi – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Amamos o píer do hotel Essque Zalu Zanzibar! | foto: Lala Rebelo
Na pontinha do píer do Essque Zalu – Restaurante The Jetty | foto: Lala Rebelo
Bar e Restaurante The Jetty, na pontinha do píer do hotel Essque Zalu – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Decoração contemporânea do hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Suites do hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Interior da nossa suite no hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Banheiro da suíte do hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Boas-vindas no quarto! Delícia. Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Varanda da nossa sea front suite no Essque Zalu – que vista! | foto: Lala Rebelo
Piscina do Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Jacuzzi dentro da piscina do Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Do píer direto para o mar de Nungwi – Zanzibar | foto: Lala Rebelo

Assista ao vídeo abaixo para ver o ambiente incrível que tem o hotel:

Fiz um post contando em detalhes a minha experiência no Essque Zalu Zanzibar. Clique aqui para ler.

No centro-sul da ilha, em uma região mais pacata, está o Hotel Matlai, pequenininho, com apenas 6 quartos (4 na Asili House e 2 na Villa Kidosho, casas que ficam lado a lado, mas têm piscinas independentes). Nós ficamos no Dunia Room, que está no térreo da Asili House. O quarto é muito espaçoso e o destaque fica para o banheiro, praticamente aberto para a praia, com uma banheira linda. O hotel está na praia de Pingwe, a mesma do famoso restaurante The Rock.

Amei o Matlai por oferecer uma experiência super autêntica, tranquila e costumizada. O café da manhã e o jantar podem ser servidos onde você preferir. Optamos pelo café sempre na nossa varanda e o jantar no restaurante (mas há opção de montar mesinha onde quiser e, inclusive, enfeitar com velinhas). A comida é muito gostosa e os preços muito justos. Pegamos o plano apenas com café da manhã, mas valeria a pena pegar café da manhã + jantar, pois o valor é bem correto e acabamos comendo lá nas duas noites. Os hóspedes recebem um celular para falar com o hotel quando precisar e um mordomo fica sempre à disposição.

Reserve aqui a sua estadia no Boutique Hotel Matlai.

Piscina do Hotel Matlai, em Pingwe Beach – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Nosso quarto visto de fora – Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Nosso quarto (e uma bela vista) no Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Banheiro do quarto – Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Super banheira no quarto – Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Café da manhã na varanda do quarto – Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Bar e Restaurante do Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Piscina linda e um mar fabuloso – Hotel Matlai – Zanzibar | foto: Lala Rebelo

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Comes e Bebes

A culinária de Zanzibar me pegou de jeito! Fazendo valer o apelido do destino, Spice Islands (ou “ilhas das especiarias”), os pratos lá são carregados de tempero, e eu adoro. Mas não pense que “spice” quer dizer comida apimentada, pelo contrário. Trata-se de um tempero suave, com bastante açafrão, alho, cebola, leite de coco, coentro, cardamomo, canela, cominho e curry.

Fizemos uma aula de culinária Swahili no nosso hotel, Essque Zalu, que foi muuuuito legal (recomendo!!) e aprendemos muito sobre esses sabores únicos. Não deixe de provar o Pilau (arroz de especiarias com frango), Beef Samosas (como um pastelzinho de carne) e Pweza Wa Nazi (polvo no leite de coco).

Pratos típicos swahili que preparamos na aula de culinária do hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo

O The Rock é atração mais turística de Zanzibar. O restaurante, instalado em um rochedo no mar, atrai gente de toda a ilha. Mesmo sendo mais caro do que a média da área (e com razão, devido à fama / pratos entre US$18-25, drinks US$8, cervejas US$5), é imperdível e a comida também é muito boa. Peça o tambi, uma massa típica swahili com peixe. Recomendo reservar sua mesa pelo site (peça uma mesa pertinho da janela – as externas são apenas para grupos).

O ideal é ir no horário de maré alta, para que o restaurante fique de fato “ilhado” e seja preciso ir de barco (sem custos extras, do próprio restaurante). Nós fomos na maré mais alta do dia, mas ainda assim não foi um dia que subiu muito (dava para chegar a pé, com água no tornozelo). Os hotéis costumam disponibilizar a tabela com as marés, mas há vários sites que informam os horários também.

Restaurante The Rock, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Por dentro do Restaurante The Rock, em Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Terraço com vista linda do Restaurante The Rock, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Meu prato no The Rock: espetinhos de frango com batatas | foto: Lala Rebelo
Prato do Ricardo no The Rock: Tambi – massa swahili | foto: Lala Rebelo
  • Upendo [Pingwe Beach / Michamvi]

Bar/restaurante moderninho com ambiente descontraído, localizado na FRENTE do The Rock. Comi um frango ao curry swahili (que tem mais coco do que pimenta) e estava delicioso. Dois pratos + duas cervejas ficou em US$30. Achei barato, pois o lugar é bem bacaninha. Fomos sem reserva.

Restaurante Upendo em Pingwe Beach, com vista para o The Rock | foto: Lala Rebelo
Curry swahili de frango no Restaurante Upendo – delícia! | foto: Lala Rebelo
Ambiente descontraído do Restaurante Upendo em Pingwe Beach, Zanzibar | foto: Lala Rebelo

Esse é o bar/restaurante do hotel Essque Zalu que comentei acima, que amei! Fica na pontinha do píer do hotel, que avança bastante sobre o mar. O visual é simplesmente fantástico, rodeado de muito azul turquesa. A comida é excelente e já valeria a pena por isso, mas a localização é de arrepiar. Curta um delicioso drink vendo os barcos típicos (dhow) passarem! Aberto também para não-hóspedes. Não sei se precisa de reserva, mas se quiser garantir, ligue para +255 778 683 960.

Restaurante The Jetty, do hotel Essque Zalu, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Barcos típicos (dhow) passando pelo The Jetty, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Lounge Bar The Jetty, do hotel Essque Zalu, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Decoração das mesas com barquinhos de madeira – The Jetty no hotel Essque Zalu, Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Tapas e drinks no The Jetty – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Bar e Restaurante The Jetty – Hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo

O lugar perfeito para tomar drinks e apreciar o belíssimo pôr do sol de Nungwi.

Sunset Bar no hotel Hideaway of Nungwi, em Zanzibar | foto: divulgação

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O que fazer / Roteiros

Quanto tempo ficar? Para mim, 4 ou 5 dias é o tempo ideal para curtir Zanzibar. Menos do que isso, é muito pouco. E mais pode ser bom também, se você está querendo descansar bastante! Eu fiquei 4 noites e foi perfeito (mas deu vontade de ficar uma ou duas a mais!!).

O que fazer: 

Bom, em um destino como Zanzibar, o melhor a se fazer é aproveitar as praias paradisíacas e curtir muito seu hotel que, provavelmente, terá uma piscina deliciosa. Mas, meus destaques são:

  • Praias em Nungwi 

A região de praia mais famosa de Zanzibar, principalmente por causa do tom ultra-turquesa do mar e da areia branca fininha. Caminhando pela areia, tivemos a sorte de encontrar um grupo de criancinhas muçulmanas que cantavam na praia durante uma aula. Que coisa mais linda de se ver! Me emocionei muito. Na maré baixa se formam lindos bancos de areia.

No lado leste de Nungwi – Hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Nungwi Beach em Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Bancos de areia que se formam na maré baixa em Nungwi | foto: Lala Rebelo
Crianças de Zanzibar brincando | foto: Lala Rebelo
Pescaria na maré baixa em Nungwi | foto: Lala Rebelo
Brincando com crianças muçulmanas que saíam de uma aula. Fofas! | foto: Lala Rebelo
Piscina do hotel Essque Zalu Zanzibar com a praia de Nungwi atrás | foto: Lala Rebelo

  • Pingwe Beach

Mais ao sul da ilha, essa praia ficou famosa por causa do Restaurante The Rock, que é imperdível. Mas Pingwe é muito mais do que isso. Em certas épocas do ano, o local é perfeito para a prática do Kite Surf. Não deixe de fazer snorkel no local, de preferência na maré baixa. Basta atravessar os corais e mergulhar entre as piscinas e bancos de areia que se formam no horizonte. Nessa praia, por ter uma atmosfera mais relaxada e menos turística, é bem comum ver muçulmanas caminhando tranquilamente com suas roupas super coloridas ou pescando lula na maré baixa. Bem fotogênico!

Pingwe Beach – no sul de Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Pescadores em Pingwe Beach – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Bancos de areia que se formam na maré baixa em Pingwe Beach – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Mulheres de Zanzibar pescando na maré baixa – Pingwe Beach | foto: foto: Lala Rebelo
Caminho que dá acesso à piscina natural de Pingwe sem precisar passar pelos corais | foto: Lala Rebelo
Nadando em uma das piscinas naturais de Pingwe Beach – Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Um maasai (tribo da África Oriental) caminhando por Pingwe Beach | foto: Lala Rebelo
Pingwe Beach é famosa pela prática de Kite Surf | foto: Lala Rebelo
Na piscina do Hotel Matlai que fica em Pingwe Beach | foto: Lala Rebelo
  • Stone Town

A parte antiga de Zanzibar Town é uma mistura única de cultura swahili com influências árabes, persas, indianas e européias, com arquitetura datada do Século 19. Por causa disso, foi escolhida como um Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO. Perca-se pelas ruelas, lojas, mercados e cheiros de temperos no ar. Os edifícios principais são: a House of Wonders (antigo palácio do sultão), a Catedral Anglicana construída no lugar de um mercado de escravos, o Sultan’s Palace que hoje é um museu, o antigo Forte (construído para defender a cidade dos portugueses), e claro, a casa onde Freddy Mercury nasceu rsrs (porque ninguém resiste a uma “celebrity”).  Acho que o melhor é ter um guia privado ou contratar um tour.

Stone Town, Zanzibar | foto: Elisa Banfi para Flickr (CC)
Turistas e locais pelas ruas de Stone Town, Zanzibar | foto: Rod Waddington para Flickr (CC)
  • Mnemba Island

Mnemba é uma ilha privada, onde fica um maravilhoso hotel da andBeyond. Mas você pode fazer um passeio de barco típico (chamado dhow) para nadar em suas águas cristalinas e mergulhar em seus recifes de corais. A ilha fica no costa nordeste de Zanzibar e o melhor jeito de chegar é partindo de Nungwi.

Mnemba Island, Zanzibar | foto: divulgação &Beyond
De stand-up paddle pelas águas turquesas de Mnemba Island | foto: divulgação &Beyond
Chegando em barco típico, dhow, em Mnemba Island, Zanzibar | foto: divulgação &Beyond
  • Jozani Forest

Para os que não resistem a um safári nem em um destino de praia, no meio de Zanzibar fica a Jozani Forest, onde há uma espécie de macaco diferentona, a Red Colobus Monkey.

O macaco Red Colobus na Jozani Forest, em Zanzibar | foto: Kent MacElwee para Flickr (CC)
  • Prison Island

O lugar que costumou ser uma prisão para escravos rebeldes, é hoje uma atração tranquila para tomar sol, nadar nas águas turquesas e conhecer as tartarugas gigantes que habitam a ilha. Fica a 30 minutos de barco de Stone Town.

Prison Island, em Zanzibar | foto: Jonas Witt para Flickr – CC
Tartarugas gigantes na Prison Island de Zanzibar | foto: Kevin Harber para Flickr – CC
  • Aula de culinária Swahili

Como contei acima, a comida típica de Zanzibar é simplesmente deliciosa. Fiquei louca para ir além das refeições e aprender mais sobre as técnicas e temperos utilizados, para poder repetir em casa. Nosso hotel, Essque Zalu, oferece uma aula de culinária incrível, em um ambiente todo decorado que te faz se sentir praticamente um Chef local. Fizemos polvo no coco, chutney de coco, salada típica, croquetes de batata, arroz de especiarias com frango (Pilau), espinafre no coco e samosas de carne. Comer tudo isso depois foi ainda mais gostoso! 😀

Aula de culinária swahili no hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Aprendendo a fazer os pratos típicos da ilha – Hotel Essque Zalu Zanzibar | Aula de culinária swahili no hotel Essque Zalu Zanzibar | foto: Lala Rebelo
Almoço delicioso com os pratos swahilis que preparamos! | foto: Lala Rebelo
  • Conversar com os locais e cantar Hakuna Matata

O povo de Zanzibar é super receptivo, alegre… Adoram abordar e falar com os turistas em uma das dezenas de línguas que aprenderam a se comunicar (sem ser “pushy” – se você disser que não quer, eles rapidamente se vão). Peça para cantarem a música do Hakuna Matata (a original, não a do Timão & Pumba! rs). Ela ficará grudada na sua mente por anos!!!! No nosso caso, quem cantou a música foi o vendedor de cangas (depois que eu comprei algumas, claro! Mas eram bem lindas!! rs).

Assista a cantoria no vídeo abaixo:

* Esse Turquesômetro era bem óbvio, né?! 😀

Explore no mapinha abaixo a ilha de Zanzibar e tudo o que foi citado aqui:

Espero que tenham se apaixonado por esse destino assim como eu! ♥
Asante Sana! (“muito obrigada” em swahili)

Beijos, Lala Rebelo

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lala-veste
Saídas de praia: Pitusa /// Maiô: Zali
Óculos: Prada & Gentle Monster

 

Leia os outros posts da minha viagem pela Tanzânia:

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